Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://hdl.handle.net/1843/50225
Tipo: | Tese |
Título: | Por que somos decadentes : afirmação e negação da vida segundo Nietzsche |
Autor(es): | Evaldo Sampaio da Silva |
Primeiro Orientador: | Ivan Domingues |
Primeiro membro da banca : | Carlos Alberto Ribeiro de Moura |
Segundo membro da banca: | Olimpio José Pimenta Neves |
Terceiro membro da banca: | Carlos Roberto Drawin |
Quarto membro da banca: | Rogério Antonio Lopes |
Resumo: | Trata-se de pensar os pressupostos e implicações de uma questão original da filosofia, a saber, “qual a melhor maneira de viver?”, revestindo-a pela obra de Friedrich Nietzsche. Espera-se mostrar que a reflexão sobre os preconceitos morais desenvolvida por Nietzsche alcança sua plenitude numa investigação sobre a ascensão e decadência dos impulsos vitais de modo que, além de constituírem o núcleo de suas pretensões, indicam que tanto o adequado questionamento como as eventuais respostas sobre as formas superiores ou inferiores de viver convêm a uma crítica dos juízos de valor morais. Por um exercício de leitura orientado principalmente segundo o método estrutural, justifica-se a centralidade e coerência interna da teoria da decadência através de um exame da autointerpretação do discurso filosófico de Nietzsche. Em seguida, mostra-se como sua autointerpretação é parte do movimento interno de seu pensamento que o conduz a uma filosofia moral ou extra-moral. Enfim, por uma análise do projeto de “reavaliação de todos os valores”, determina-se que a afirmação e a negação da vida constituem o modo de avaliação pelo qual compete indagar e estabelecer quais são as formas superiores ou inferiores de viver e, com isso, sentencia-se por que somos decadentes. |
Abstract: | The aim of this work is to think the presuppositions and implications of a philosophy’s original subject, that is, “which is the best way to live?”, on the context of Friedrich Nietzsche’s work. It is hoped to show that Nietzsche’s reflexion on moral prejudices reaches its fullness in an investigation of the ascension and decadence of the vital drives. This research indicate that as much the appropriate inquiry as the eventual answers on the superior or inferior forms of live are related to a critic of the moral judgments and constitute the nucleus of Nietzsche’s philosophical ambitions. It is justified the relevance and consistence of the Nietzsche’s theory of decadence for an exam of his self-interpretation by an analysis guided primarily second the structural method. After, it is exposed how his self interpretation is an expression of an internal movement of Nietzsche’s reflexions which conduct him to a moral or extra-moral philosophy. Finally, for an analysis of his project of the revaluation of all values, it is determined that the affirmation and the denial of life constitute the way to establish which are the superior or inferior ways of living and, with that, why we are decadent. |
Assunto: | Filosofia - Teses Ética - Teses Nietzsche, Friedrich Wilhelm, 1844-1900 |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Instituição: | UFMG |
Departamento: | FAF - DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA |
Curso: | Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
metadata.dc.rights.uri: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/50225 |
Data do documento: | 22-Dez-2009 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Por que somos decadentes.pdf | 1.65 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons