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dc.contributor.advisor1Maria de Fátima Martins Hortapt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6431550513796092pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Thiago de Castro Gomespt_BR
dc.creatorLuiza Valença Barretopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0101361906839650pt_BR
dc.date.accessioned2023-02-24T19:41:09Z-
dc.date.available2023-02-24T19:41:09Z-
dc.date.issued2020-01-30-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/50382-
dc.description.abstractPrevious work by our group have described and characterized a cytolytic activity, whose mechanism is by pore formation in the membrane of target cells, the molecule responsible for this activity being called leishporin. Although several features of leishporin have already been determined, the molecular identity of this cytolysin is still unknown. Previous work, also from our group, has shown that lysophosphatidylcholines (LPCs) purified from extracts of promastigotes are lytic. In the present work, we have studied the cytolytic activity of lipids from Leishmania amazonensis promastigotes, in an attempt to contribute to the identification of leishporin and the confirmation of this mechanism in lipid-mediated lysis. We have thus demonstrated that lipid extracts (ext-lip) of L. amazonensis promastigotes, totally devoid of proteins, are cytolytic, lysing human red blood cells. We found that ext-lip retain all the hemolytic activity present in the total extract (ext-t) and in the membrane extract (ext-m) of promastigotes, suggesting that lipids are responsible for the formation of pores and that the protein fraction lacks hemolytic activity. These results were corroborated by the fact that the profile of hemolytic activity of ext-lip during the days of cultivation of promastigotes in vitro follows the same profile of the activity of ext-t and ext-m. Confirming previous results, we have verified that ext-t and ext-m are thermolabile, suggesting the participation of proteins in hemolytic activity or in its regulation, while hemolytic lipids are, as expected, thermoresistant. This made us hypothesize that leishporin is a lipoprotein complex, the lipid part of which is responsible for the pore-forming activity or that some ext-t or ext-m protein is important for the formation of pores when in the presence of lytic lipid. An important finding was the demonstration that ext-m-mediated hemolysis of promastigotes is colloid-osmotic, strongly suggesting that the mechanism of hemolysis by the total lipids of the parasite is by pore formation, and corroborating previous findings that purified LPCs-mediated hemolysis is colloid-osmotic. Knowing that type A phospholipases are the enzymes responsible for the synthesis of LPCs, we have used the Rosenthal‘s inhibitor, which inhibits phospholipases A1 and A2, in the promastigotes culture. We have demonstrated that ext-t of treated promastigotes entirely lose its hemolytic activity. These results thus suggest that LPCs are, in fact, leishporin. Using promastigotes treated or not with Rosenthal inhibitor, we have also found that parasites without hemolytic activity are less invasive for macrophages or fibroblasts than hemolytic parasites, suggesting that leishporin is important in the process of phagocytic and non-phagocytic cell invasion by the parasites. Obtaining this phenotype of promastigotes, completely devoid of cytolytic activity, was an important step for future studies of leishporin function.pt_BR
dc.description.resumoTrabalhos anteriores do nosso grupo descreveram e caracterizaram uma atividade citolítica, cujo mecanismo é por formação de poros na membrana de células-alvo, tendo a molécula responsável por esta atividade sido denominada leishporina. Embora já tenham sido determinadas várias características da leishporina, a identidade molecular desta citolisina ainda permanece desconhecida. Trabalhos anteriores, também do nosso grupo, mostraram que lisofosfatidilcolinas (LPCs) purificadas a partir de extratos de promastigotas possuem atividade citolítica. No presente trabalho, estudamos a atividade citolítica de lipídeos de promastigotas de Leishmania amazonensis, na tentativa de contribuir para a identificação da leishporina e na confirmação desse mecanismo na lise mediada por lipídeos. Assim, demonstramos que extratos lipídicos (ext-lip) de promastigotas de L. amazonensis, totalmente destituídos de proteínas, são citolíticos, lisando hemácias humanas. Verificamos que ext-lip detêm toda a atividade hemolítica presente no extrato total (ext-t) e no extrato de membranas (ext-m) de promastigotas, sugerindo que os lipídeos são os responsáveis pela formação de poros e que a fração proteica não possui atividade hemolítica. Esses resultados foram corroborados pelo fato de que o perfil de atividade hemolítica dos ext-lip durante os dias de cultivo de promastigotas in vitro segue o mesmo perfil da atividade dos ext-t e ext-m.. Confirmando resultados anteriores, verificamos que ext-t e ext-m são termolábeis, sugerindo a participação de proteínas na atividade hemolítica ou em sua regulação, enquanto os lipídeos hemolíticos são, como esperado, termorresistentes. Isto nos fez hipotetizar que a leishporina seja um complexo lipoproteico, cuja parte lipídica seja a responsável pela atividade formadora de poro ou que alguma proteína do ext-t ou ext-m, seja importante para a formação de poros quando na presença do lipídeo lítico. Um achado importante foi à demonstração que a hemólise mediada por ext-lip de promastigotas é do tipo colóido-osmótica, sugerindo fortemente que o mecanismo de hemólise pelos lipídeos totais do parasito seja por formação de poros, e corroborando achados anteriores de que a hemólise mediada por LPCs purificados é do tipo colóido-osmótica. Sabendo que fosfolipases do tipo A são as enzimas responsáveis pela síntese de LPCs, utilizamos o inibidor de Rosenthal, que inibe fosfolipases A1 e A2, na cultura de promastigotas. Demonstramos que ext-t de promastigotas assim tratadas perde totalmente sua atividade hemolítica. Esses resultados sugerem assim que os LPCs são, de fato, a leishporina. Utilizando promastigotas tratadas ou não com o inibidor de Rosenthal, verificamos ainda que os parasitos sem atividade hemolítica são menos invasivos para macrófagos ou fibroblastos do que os parasitas hemolíticos, sugerindo que a leishporina seja importante no processo de invasão de células fagocíticas e não fagocíticas pelos parasitos. A obtenção desse fenótipo de promastigotas, totalmente destituído de atividade citolítica, foi um passo importante para estudos futuros da função da leishporina.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopt_BR
dc.description.sponsorshipFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Geraispt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentICB - DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E IMUNOLOGIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Bioquímica e Imunologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectleishmania amazonensispt_BR
dc.subjectleishporinapt_BR
dc.subject.otherBioquímica e imunologiapt_BR
dc.subject.otherLeishmaniapt_BR
dc.subject.otherMorte celularpt_BR
dc.subject.otherLisofosfatidilcolinaspt_BR
dc.titleCitólise mediada por lipídeos de Leishmania (Leishmania) amazonensis: indícios da formação de poros mediada por lisofosfatidilcolinas e seu envolvimento na invasão celular por promastigotaspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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