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Tipo: Monografia (especialização)
Título: Implantação da consulta de 37ª semanas de gestação pela enfermeira obstetra
Autor(es): Stella Maris Baron Beggi Ribeiro
primer Tutor: Luciana Schleder Gonçalves
Resumen: A Organização Mundial da Saúde, baseada em evidências científicas em todo o mundo, desenvolveu manual de boas práticas para o atendimento ao parto normal no ano de 1996. Somente em 2005 que no Brasil regulamentou-se uma Lei para as mulheres escolherem seu acompanhante no trabalho de parto, parto e pós parto. Ao propor a implantação do atendimento da enfermeira obstetra na consulta de 37 semanas de gestação no ambiente hospitalar, inicia um vínculo com a gestante e os familiares. Nesse período final da gestação, ela terá direito assegurado e acesso a maternidade de referência já conhecendo a equipe que futuramente irá lhe atender e ao seu bebê, de uma forma segura e humanizada. A enfermeira irá acompanhar suas inseguranças, medos, dúvidas e aflições vividas durante a gestação. As experiências que obteve em gestações anteriores se a mesma for multíparas, ou o temor da primigesta com todas as informações que foram passados pelos amigos e familiares. É um momento de muita sensibilidade pela gestação, suas alterações hormonais, hábitos alimentares, crescimento do bebê, orientações sobre a violência obstétrica, os métodos não farmacológicos, questões emocionais e psicológicas. Essa atenção a mulher é significativa durante o trabalho de parto e a assistência de toda equipe esteja apta para recebê-la e seus familiares. Quando ela é orientada antes do momento do parto consegue assimilar muito mais informações e as dificuldades são superadas. Como a Lei do exercício profissional o enfermeiro pode acompanhar inteiramente o pré-natal de baixo risco na rede da atenção básica. E no caderno de atendimento ao pré-natal essa assistência é o primeiro passo para o parto e nascimento humanizado. O cuidar, olhar, ouvir, escutar, sentir, perceber, são percepções muito mais aguçadas pelo profissional de enfermagem. Então pode-se perceber que o cuidado, o conforto são intimamente ligados e são primordiais durante o trabalho de parto. A paciência e orientações são determinantes para um parto saudável e tranquilo. A Maternidade onde será realizado o atendimento da 37ª consulta pela enfermeira obstetra é referência no atendimento a gestante de baixo risco, e adepto ao Programa Rede Cegonha e Mãe Paranaense, seu atendimento é 100% do Sistema Único de Saúde, esse atendimento da Enfermeira Obstetra será um elo entre a paciente e a equipe da maternidade. Este acompanhamento ao final da gestação que antecede o parto quebrará muitos paradigmas e mitos trazidos pela gestantes no momento da consulta. As informações serão repassadas conforme a necessidade apresentada na consulta, como a dificuldade na amamentação, planejamento familiar, vacinas higiene, entre outras. Esse será um momento de construção do parto, por isso também, realizará o Plano de Parto junto a gestante e familiar que acompanhará o parto de sua livre escolha, onde contemplará todas as suas necessidades durante o trabalho de parto. Para esta inserção da Enfermeira Obstetra no atendimento desta consulta, iniciou trabalho de sensibilização junto aos gestores, pois, esse cargo ainda não contempla dentro do planejamento de servidores do recursos humanos do município, uma vez que a maternidade é mantida pela prefeitura. Realizou-se reuniões com gestores, corpo clínico, chefias da atenção básica, equipe multiprofissional, e recursos humanos apresentando o custo benefício, vantagens da contratação da enfermeira obstetra, acompanhamento da gestante no que antecede o parto em conjunto com a equipe da atenção básica do programa de saúde da família. Ao final deste projeto espera-se que o projeto já tenha passado na câmara municipal aprovado, e com a inserção da enfermeira obstetra por concurso público ou teste seletivo.
Abstract: The World Health Organization, based on scientific evidence around the world, developed a manual of good practices for attending normal childbirth in 1996. Only in 2005, in Brazil, a law was passed for women to choose their companion at work labor, delivery and postpartum. When proposing the implantation of obstetrical nurse care in the consultation of 37 weeks of gestation in a hospital environment, it initiates a bond with the pregnant woman and the relatives. In this final period of gestation, she will have assured right and access to maternity referral already knowing the team that will meet you and your baby in a safe and humanized way. The nurse will monitor your insecurities, fears, doubts and distress experienced during gestation. The experiences you have had in previous pregnancies if it is multiparous, or the fear of the primitive with all the information that has been passed on by friends and family. It is a time of great sensitivity for gestation, hormonal changes, eating habits, baby growth, guidelines on obstetric violence, non-pharmacological methods, emotional and psychological issues. This attention to the woman is significant during labor and the assistance of all staff is apt to receive her and her family. When she is oriented before the moment of delivery, she can assimilate much more information and the difficulties are overcome. Like the Law of professional practice, nurses can fully follow low-risk prenatal care in the basic care network. And in the prenatal care book, prenatal care is the first step toward childbirth and humanized birth. Caring, looking, listening, listening, feeling, perceiving, are much sharper perceptions by the nursing professional. Then one can see that care, comfort are closely linked and are paramount during labor. Patience and guidance are key to a healthy, calm delivery.The Maternity where the 37th appointment will be performed by the obstetrician nurse is a reference in the low-risk pregnant woman attending the Cegonha and Mãe Paranaense Network Program, her attendance is 100% of the Unified Health System. a link between the patient and the maternity staff. This follow-up at theend of the gestation that precedes the birth will break many paradigms and myths brought by pregnant women at the moment of the consultation. The information will be passed according to the need presented in the consultation, such as difficulty in breastfeeding, family planning, vaccines, hygiene, among others. This will be a time of construction of the birth, so also, will perform the Childbirth Plan with the pregnant and family that will accompany the delivery of their free choice, where they will meet all their needs during labor. For this insertion of the Obstetrician Nurse in the attendance of this consultation, initiated work of sensitization with the managers, therefore, this position does not contemplate within the planning of servers of the human resources of the municipality, once the maternity is maintained by the city hall. Meetings were held with managers, clinical staff, heads of primary care, multiprofessional team, and human resources presenting the cost-benefit, advantages of hiring the obstetrician, follow-up of the pregnant woman before the childbirth, together with the primary care team family health program. At the end of this project it is expected that the project has already passed in the approved municipal council, and with the insertion of the obstetrician nurse by public contest or selective.
Asunto: Enfermeiras Obstétricas
Gestantes
Parto
Planejamento Familiar
Recursos Humanos
Mulheres
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Institución: UFMG
Departamento: ENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEM
Curso: Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica - Rede Cegonha
Tipo de acceso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/50430
Fecha del documento: 13-dic-2017
Aparece en las colecciones:Especialização em Enfermagem Obstétrica - Rede Cegonha (EAD)

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