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http://hdl.handle.net/1843/51018
Tipo: | Dissertação |
Título: | Laços internacionais complementares e diversificação tecnológica dos países: uma análise com dados de patente para os escritórios do USPTO e EPO |
Autor(es): | Calebe Cardia Piacentini |
Primeiro Orientador: | Gustavo de Britto Rocha |
Primeiro Coorientador: | Leonardo Costa Ribeiro |
Primeiro membro da banca : | João Prates Romero |
Segundo membro da banca: | Elton Freitas |
Resumo: | É mais fácil diversificar para setores tecnológicos que são similares àqueles em que já se é especializado. Contudo, países periféricos possuem poucas capacidades e por isso têm maior dificuldade em acessar tecnologias complexas, perpetuando as desigualdades entre os países. Uma possível solução é colaborar com outros países, suprindo a ausência de capacidades locais por meio destes contatos. Assim, não só esse efeito deve ser maior para países menos complexos, como o impacto deve ser superior quando se colabora com países cuja estrutura tecnológica não seja nem tão próxima nem tão distante, mas complementar. Este trabalho testa essas hipóteses usando dados internacionais de patentes para o escritório norte-americano (USPTO) e europeu (EPO) entre 2000 a 2019. Estabelecendo laços através da co-aplicação em patentes e usando do índice de complementariedade proposto por Balland e Boschma (2021), através de modelos de índice Probit e Logit com efeitos-fixos e erros clusterizados, encontra-se evidência de que países que colaboram com países que possuam capacidades similares em uma tecnologia têm maior probabilidade de entrar nela. Este efeito é robusto a diferentes especificações e é maior ainda para países menos complexos. Contudo, encontramos este impacto apenas depois de controlar por efeitos não observáveis dos países, sendo na verdade o oposto quando desconsiderados. Possivelmente isto indica algo que podemos ver na rede de colaborações internacionais de que países desenvolvidos são seus maiores beneficiários, simplesmente porque são os que mais colaboram. Além disso, possuir capacidades similares localmente ainda está associado a maior probabilidade de especialização em novas tecnologias, o que adiciona à evidência do “princípio do relacionamento”. Assim, ao mesmo tempo em que este trabalho fornece evidências inéditas ao nível internacional, coloca novas questões e desafios para trabalhos futuros, principalmente quanto a saber se laços com outros países de fato mitigam ou aprofundam as desigualdades entre os países. |
Abstract: | It is easier to diversify into technology sectors that are similar to those in which one is already specialized. However, peripheral countries have few capabilities and therefore have a greater difficulty to acess complex technologies, perpetuating inequalities between countries. A possible solution is to colaborate with other countries, supplementing the absence of local capabilities through these contacts. Thus, not only should this effect be greater for less complex countries, but the impact should be greater when collaborating with countries whose technological structure is not as close or as distant, but complementary. This work test these hypothesis using international patent data for the USPTO and EPO offices between 2000 and 2019. By estabilishing ties through patent co-application and using the complementary index proposed by Balland and Boschma (2021), through Probit and Logit models with fixed-effects and clustered errors, evidence is found that countries that colaborate with others that have similar capabilities in a technology have a greater probability of entering in that technology. This effect is robust to different specifications and is even greater for less complex countries. However, we find this impact only after controlling for unobserved country effects, the impact being actually the opposite when disregarded. This possibly indicates something that we can see in the network of international colaborations that developed countries are its biggest beneficiaries, simply because they are the ones that colaborates the most. Besides, having similar capabilities locally is still related to a greater probability of specialization in new technologies, which adds to the “principle of relatedness”. Therefore, this work at the same time as providing new evidence at the international level, raises new questions and challenges for future works, especially as to whether links with other countries actually mitigate or deepen inequalities between countries. |
Assunto: | Patentes Desenvolvimento organizacional Economia |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Instituição: | UFMG |
Curso: | Programa de Pós-Graduação em Economia |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
metadata.dc.rights.uri: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/51018 |
Data do documento: | 9-Fev-2023 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado |
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