Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/52660
Type: Dissertação
Title: Efeito antinociceptivo do extrato de Cissus gongylodes (Baker) Planch., da substância isolada (ácido málico) e a participação do sistema canabinoide e da via NO/GMPc/KATP
Other Titles: Antinociceptive effect of Cissus gongylodes (Baker) Planch. extract, the isolated substance (malic acid) and the participation of the cannabinoid system and the NO/cGMP/KATP pathway
Authors: Marla Oliveira Calazans
First Advisor: Andréa de Castro Perez
First Referee: Daniella Bonaventura
Second Referee: Antônio Carlos Pinheiro de Oliveira
Abstract: Cupá - Cissus gongylodes (Baker) Planch – é uma liana cosmopolita, encontrada no Brasil em diversos estados, Minas Gerais incluso. É dito que cupá tem propriedades para alívio da dor, então o presente trabalho teve por objetivo demonstrar este potencial analgésico, no intuito de validar o conhecimento tradicional e elucidar a via farmacológica participante deste evento. Foram utilizados camundongos Swiss machos (30g - 40g, n=5). A ação antinociceptiva de EE foi avaliada pelo teste de formalina. Os animais foram submetidos ao pré-tratamento oral com extrato diluído nas concentrações 0, 10, 30, 100, 300 e 1000 mg/kg (extrato/peso animal), administração única. Formalina 2% - agente hiperalgésico – foi administrada na pata e o tempo de lambida desta foi registrado nos períodos da dor nociceptiva, 0-5 min depois da formalina, e dor inflamatória, 15-30 min. EE demonstrou efeito antinociceptivo de forma dose-dependente. Cinco frações deste extrato (F1, F2, F3, F4 e F5) foram testadas, por meio do teste de retirada de pata submetida a compressão no analgesímetro, com o hiperalgésico prostaglandina E2 (PGE2), para avaliação do limiar nociceptivo. F1 obteve resultados mais satisfatórios e, portanto, submetida à uma caracterização química identificando o ácido málico como o composto majoritário da fração. Ácido L-málico puro e ácido DL-málico (mistura racêmica) também foram testados pelo método de retirada de pata (50, 100 e 200 μg/pata). Ácido L-málico demonstrou o melhor perfil de efeito antinociceptivo dose-dependente, sendo 100 μg suficiente para o efeito máximo. Não vimos participação do sistema opioidérgico na antinocicepção por L-málico 100 μg. Contudo, verificamos o envolvimento dos receptores canabinoidérgicos CB1 e do endocanabinoide anandamida (AEA). Verificamos também a participação da via NO/GMPc/canais KATP no efeito antinociceptivo de L-málico, pela utilização de inibidores e bloqueadores específicos. Sugerimos que ácido L-málico poderia ser uma nova indicação para possível uso terapêutico para tratamento de dores comuns.
Abstract: Cupá - Cissus gongylodes (Baker) Planch - is a cosmopolitan vine, found in Brazil in several states, including Minas Gerais. It is been said that cupá has pain-relieving properties, so this study aimed to demonstrate its analgesic potential, in order to validate traditional knowledge and elucidate the pharmacological pathway that participates in this event. Male Swiss mice (30g - 40g, n = 5) were used. The antinociceptive action of EE was assessed by the formalin test. The animals were submitted to oral pretreatment with diluted extract in concentrations 0, 10, 30, 100, 300 and 1000 mg / kg (extract / animal weight), one administration. 2% formalin - hyperalgesic agent - was administered at the paw and licking time was recorded through periods of nociceptive pain, 0-5 min after formalin, and inflammatory pain, 15-30 min. EE demonstrated a dose-dependent antinociceptive effect. Five fractions of this extract (F1, F2, F3, F4 and F5) were tested, using the paw withdrawal test submitted to compression on the analgesimeter, with the hyperalgesic prostaglandin E2 (PGE2), to assess the nociceptive threshold. F1 obtained more satisfactory results and, therefore, subjected to a chemical characterization identifying malic acid as the major compound of the fraction. Pure L-malic acid and DL-malic acid (racemic mixture) were also tested using the paw withdrawal method (50, 100 and 200 μg/paw). L-malic acid showed the best dose-dependent antinociceptive effect profile, with 100 μg sufficient for the maximum effect. We did not see the participation of the opioidergic system in antinociception by L-malic 100 μg. However, we verified the involvement of cannabinoidergic CB1 receptors and endocannabinoid anandamide (AEA). We also verified the participation of the NO/cGMP/KATP channels in the antinociceptive effect of L-malic, through the use of specific inhibitors and blockers. We suggest that L-malic acid could be a new indication for possible therapeutic use for the treatment of common pain.
Subject: Farmacologia
Plantas medicinais
Malicum Acidum
Canabioides
Dor
Analgesia
Óxido nítrico
GMP Cíclic
Canais KATP
language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.department: ICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas - Fisiologia e Farmacologia
Rights: Acesso Restrito
metadata.dc.rights.uri: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
URI: http://hdl.handle.net/1843/52660
Issue Date: 11-Mar-2021
metadata.dc.description.embargo: 11-Mar-2023
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