Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/52784
Type: Artigo de Periódico
Title: Tratamento de fístulas retovaginais complexas: experiência de um serviço de coloproctologia terciário no Brasil
Authors: Gabriela Macielcordeiro
Renato Gomes Campanati
Lívia Cardoso Reis
Kelly Cristine de Lacerda Rodrigues Buzatti
Magda Maria Profeta da Luz
Beatriz Deoti e Silva Rodrigues
Rodrigo Gomes da Silva
Abstract: Objetivos: Analisar a experiencia do HC/UFMG no trata mento de fístulas retovaginais. Métodos: Revisão de literatura acerca do tratamento de fístula retovaginal e análise retrospectiva de dados referentes aos casos realizados em um hospital terciário no Brasil no período de 2005 a 2017. Resultados: A análise dos dados, foi realizada de forma analítica e descritiva. O número total de participantes incluídos no estudo foi 43. A média de idade foi 50,07 anos. De acordo com a etiologia, observou um predomínio das actínicas (33%), seguido de pós-cirúrgicas (17%), doenças inflamatórias intestinais e diverticulite. Em relação às abordagens realizadas, 24 pacientes (55,81%) necessitaram da confecção de um estoma (seja temporário ou definitivo) associado ou não à correção primária da fístula. Dos pacientes submetidos a tratamento específico, 38,1% pacientes necessitaram de mais de uma abordagem cirúrgica. A média de abordagens para tratamento de fístula foi de 3,6 e na maioria dos casos, sem resolução completa da fístula. A taxa de sucesso global nas pacientes que receberam algum tratamento específico da fístula retovaginal foi de 42,85%. Dentre os pacientes submetidos a abordagem via abdominal, seja por meio de retalhos de peritônio ou omento, associados ou não â ressecção intestinal, a taxa de sucesso foi 45,45%. Naqueles que receberam retalho de Martius, taxa de sucesso foi de 40% e entre os reparos endorretais, o sucesso foi de 33,33%. Conclusão: A fístula retovaginal é uma condição de tratamento desafiador para cirurgiões colorretais e ginecologistas. Sendo assim, é fundamental que o cirurgião tenha conhecimento sobre as inúmeras técnicas disponíveis para o reparo, e que ele e o paciente estejam preparados para possíveis falhas de tratamento e a necessidade de outras intervenções cirúrgicas. As evidências disponíveis para adequada indicação das abordagens cirúrgicas são limitadas, consistindo principalmente em séries de casos. A escolha da técnica cirúrgica apropriada para o reparo deve ser realizada após consideração da etiologia, complexidade e localização da fístula ao longo do septo retovaginal bem como a presença de defeito concomitante do esfíncter anal externo e integridade dos tecidos locais. Além disso, deve ser dada uma consideração adicional aos resultados de estudos que sugerem que as taxas de falha aumentam drasticamente após múltiplos procedimentos falhado.
Subject: Fístula Retovaginal
Hospitais
Ginecologia
language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.department: MED - DEPARTAMENTO DE CIRURGIA
Rights: Acesso Aberto
metadata.dc.identifier.doi: 10.1016/j.jcol.2018.08.350
URI: http://hdl.handle.net/1843/52784
Issue Date: 2018
metadata.dc.url.externa: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2237936318304611?via%3Dihub
metadata.dc.relation.ispartof: Journal of Coloproctology
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