Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/53026
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dc.contributor.advisor1Rita de Cássia Marquespt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9662960711845185pt_BR
dc.contributor.referee1Anny Jackeline Torres Silveirapt_BR
dc.contributor.referee2Dilene Raimundo do Nascimentopt_BR
dc.creatorJoão Paulo Fogaça Dias Dinizpt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6224010393894957pt_BR
dc.date.accessioned2023-05-10T16:18:27Z-
dc.date.available2023-05-10T16:18:27Z-
dc.date.issued2022-11-04-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/53026-
dc.description.resumoA presente pesquisa pretende investigar quais os fatores motivaram enfermos tuberculosos a se deslocarem ou migrarem para Belo Horizonte, entre as décadas de 1890 e 1950 e desvendar como os doentes se estabeleceram em sanatórios, hotéis, pensões e outros meios de acomodações na cidade. Trata-se de uma pesquisa histórica documental realizada com o suporte em jornais, revistas médicas. Como proposta metodológica, buscou-se analisar, através da imprensa, a divulgação dos benefícios climáticos e hospitalares oferecidos em Belo Horizonte ao público tuberculoso, bem como as possibilidades indiciárias captadas por memórias, correspondências, diários, depoimentos e narrativas das experiências realizadas por atores que vivenciaram as viagens de cura em Belo Horizonte. O imaginário criado sobre a salubridade e o clima ideal para a cura da tuberculose, fizeram da capital mineira, reduto de viajantes e migrantes que vieram em busca da cura por meio da climatoterapia, balizada cientificamente por estudos europeus. Do final do século XIX, com a chegada dos primeiros médicos tuberculosos à nova capital de Minas Gerais, passando pela criação da faculdade de medicina e dos grandes sanatórios, foi crescente o número de portadores da tísica chegando a cidade, até os anos 50 do século XX. Para absorver essa população tuberculosa que se deslocava para Belo Horizonte, hotéis, pensões, casas de cômodos e residências aproveitaram-se da situação e se multiplicaram por Belo Horizonte. A cidade se beneficiou da expertise de médicos na realização de consultas, exames e cirurgias no combate da tuberculose. Na ausência do Estado, surgem os sanatórios privados e filantrópicos, propagandeados na imprensa, que assumiu importante papel publicitário dessas instituições, potencializando as viagens de cura para Belo Horizonte. O surgimento das drogas quimioterápicas, na década de 1940, provoca o declínio do tratamento no isolamento dos sanatórios, e inicia uma nova fase de cura ambulatorial, arrefecendo o fluxo de emigrantes para esse fim.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFAF - DEPARTAMENTO DE HISTÓRIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectViagens de Curapt_BR
dc.subjectTuberculosopt_BR
dc.subjectTuberculosept_BR
dc.subjectBelo Horizontept_BR
dc.subject.otherHistória - Tesespt_BR
dc.subject.otherCura - Tesespt_BR
dc.subject.otherTuberculose - Tesespt_BR
dc.subject.otherBelo Horizonte - História - Tesespt_BR
dc.titleViagens de cura : a busca pelo tratamento e cura da tuberculose na cidade de Belo Horizonte (entre as décadas de 1890 e 1950)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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