Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/53926
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Simone Wajnmanpt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0543757051084793pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Luciana Soares Luz do Amaralpt_BR
dc.contributor.referee1Ana Paula de Andrade Veronapt_BR
dc.contributor.referee2Cássio Maldonado Turrapt_BR
dc.contributor.referee3Suzana Marta Cavenaghipt_BR
dc.contributor.referee4Jordana Cristina de Jesuspt_BR
dc.creatorJuliana Mara de Fatima Viana Gandrapt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7008581774873867pt_BR
dc.date.accessioned2023-05-25T17:18:28Z-
dc.date.available2023-05-25T17:18:28Z-
dc.date.issued2023-03-06-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/53926-
dc.description.abstractThe change in family patterns, observed from the second half of the 20th century, raised the need to think about the structure of a family beyond the size and composition contours resulting from the Demographic Transition. The cultural, institutional and value changes that occur in society, with their effects on the formation and dissolution of families, assumed a central role in the theoretical constructions that accompanied the transformations of this period. This thesis aims to understand and describe the complexity associated with the family changes observed in Brazil, privileging their manifestation from two perspectives: the family structures/composition, with the rise of single-parent and extended families; and the domestic arrangement of couples, which are moving away from the male breadwinner/female homemaker model. In the first approach, data from Brazilian demographic census, from 1960 to 2010, were used to describe the evolution of the household structure. For this, an algorithm was developed to identify, for everyone residing in a household, the possible parental and marital relationships with all other coresident members. The evaluation of the composition of households showed that, over 50 years, the proportion of people in the more traditional family type, couple with children, fell, and the plurality of family forms became apparent with the relative growth of complex arrangements, such as single-parent and extended families. The results show that the growth of single-parent families in the period is much greater when we consider not only the nuclear households, but also the single-parent family within extended households. These families are still associated with a condition of greater socioeconomic vulnerability. In the second approach, we discuss the symmetry of gender roles, marital types, and domestic organization between spouses. Using data from PNAD 2014, couples were classified on a scale of gender traditionalism in the division of labor using latent profiles analysis. The evidence shows that most couples are still organized in a traditional division of responsibilities (42.4%). Almost 39% of couples have characteristics of a stalled gender revolution: women share the responsibility of providing income with their partner, but they do not share domestic responsibilities with them. Only a small portion of couples, with high education and high income, seem to enjoy a division in which both equally share their domestic responsibilities (12.6%). The results suggest that more egalitarian partnerships may be a more achievable reality for married women with higher education.pt_BR
dc.description.resumoA mudança nos padrões familiares observada a partir da segunda metade do século XX levantou a necessidade de se pensar a estrutura de uma família muito além dos contornos de tamanho e composição decorrentes da Transição Demográfica. As mudanças culturais, institucionais e valorativas que ocorrem na sociedade, com seus efeitos na formação e dissolução das famílias, assumiram um protagonismo nas construções teóricas que acompanharam as transformações desse período. Com a intenção de se pensar essas mudanças para o Brasil, este trabalho se dedicou a compreender e descrever a complexidade associada às mudanças familiares observadas no país, privilegiando, na apresentação dos resultados, sua manifestação a partir de duas óticas: as estruturas familiares/composição domiciliar, com a ascensão de famílias monoparentais e estendidas; e o arranjo doméstico dos casais que cada vez mais se afastam do modelo male breadwinner/female homemaker. Na primeira abordagem foram utilizados dados dos Censos Demográficos, de 1960 a 2010, para descrever a evolução da estrutura familiar do domicílio. Para isso, desenvolveu-se um algoritmo que permitiu identificar, para todos que residem em um domicílio, os possíveis relacionamentos parentais e conjugais com todos os demais membros corresidentes. A avaliação da composição dos domicílios mostrou que, ao longo de 50 anos, caiu a proporção de pessoas no tipo familiar mais tradicional, casal com filhos, e a pluralidade nas formas familiares ficou aparente com o crescimento relativo de arranjos complexos, como monoparental e estendido. Os resultados mostram que o crescimento das famílias monoparentais no período é muito maior quando consideramos não só os domicílios nucleares, mas também os núcleos familiares monoparentais dentro dos domicílios estendidos, sendo que estes últimos ainda estão associados à uma condição de maior vulnerabilidade socioeconômica. Na segunda abordagem, discute-se a simetria de papéis de gênero, os tipos conjugais e a organização doméstica entre os cônjuges. Utilizando dados da Pnad 2014, os casais foram classificados em uma escala de tradicionalismo de papéis de gênero, em uma aplicação metodológica de análise de perfis latentes. As evidências encontradas mostram que a grande maioria dos casais ainda se organizam em uma divisão tradicional de responsabilidades (42,4%). Quase 39% dos casais reúnem características da revolução de gênero estagnada: as mulheres dividem a responsabilidade de provimento de renda com seu parceiro, mas eles não dividem com elas as responsabilidades domésticas. Somente uma pequena parcela de casais, com alta escolaridade e alta renda, parece usufruir de uma divisão em que ambos compartilham igualmente as responsabilidades domésticas (12,6%). Os resultados sugerem que parcerias mais igualitárias podem ser uma realidade mais alcançável por mulheres casadas e com educação de nível superior.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFACE - FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICASpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Demografiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectFamílias domiciliarespt_BR
dc.subjectMudançaspt_BR
dc.subjectComplexidadept_BR
dc.subjectPapéis de gêneropt_BR
dc.subjectEstratificação socioeconômicapt_BR
dc.subject.otherEconomiapt_BR
dc.subject.otherDemografiapt_BR
dc.subject.otherFamíliapt_BR
dc.subject.otherCondições econômicaspt_BR
dc.titleMudanças nos padrões de formação das famílias domiciliares brasileiras: um estudo das complexidades recentes, dos diferenciais socioeconômicos e de papéis de gêneropt_BR
dc.typeTesept_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Tese Juliana Mara F. Viana Gandra - Versão Final.pdf6.44 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.