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http://hdl.handle.net/1843/54107| Tipo: | Monografia (especialização) |
| Título: | O conceito de estilo na perspectiva lacaniana |
| Autor(es): | André Júlio Costa |
| primer Tutor: | Paulo Cesar de Carvalho Ribeiro |
| Resumen: | O conceito de estilo, está em voga nos textos psicanalíticos, sempre referenciando o arcabouço teórico proposto por Lacan. A psicanálise, a partir da perspectiva lacaniana, admite a vertente do estilo como instrumento de singularização, de expressão da particularidade de cada sujeito (de desejo), e, como tal, submetido às leis do inconsciente. Este estudo busca elucidar o estilo diante das propostas lacanianas, quando essas nomeiam o estilo como o objeto a, ou melhor, como uma tentativa constante de recuperar esse objeto a. A fundamentação do trabalho se deu pelo estudo da literatura psicanalítica lacaniana acerca da temática. Ao considerar a funcionalidade e a operacionalidade do estilo na clínica psicanalítica, este trabalho interroga o seu manejo em meio à prática. A partir da teoria dos quatro discursos de Lacan, ao fim do trabalho, ousamos fazer uma crítica não ao conceito de estilo, mas sim ao que fazemos com o que fizeram do estilo de/em Lacan. Nossa pergunta na crítica é interpelar até que ponto os psicanalistas consideram o estilo em Lacan e não o estilo de Lacan? Nesta parte do trabalho, tentamos fazer um paralelo entre o estilo de Lacan e um sentimento de nostalgia dos psicanalistas quando tentam recuperar, muitas vezes, de forma cômica e performática, os trejeitos e as formas de fazer clínica do psicanalista francês. O estilo em Lacan aponta para as discussões acerca do conceito que integra as formulações da psicanálise lacaniana a respeito da posição discursiva do sujeito com relação à singularidade. Por sua vez, o estilo de Lacan conduz para uma questão contrária ao conceito, pois vem tratar da forma como o psicanalista francês fazia clínica e até mesmo ao jeito de se portar. A psicanálise, via o estilo, oferta uma legitimação do inconsciente que produz um ambiente propício para o reconhecimento da contingência radical da experiência do sujeito, consequentemente, o coloca perante sua falta. Com isso, admite o impossível e as incertezas da prática analítica e, além de não recuar, é sempre ousada em suas escolhas, não separando o pensar do seu fazer. O acolhimento do saber inconsciente visa operar um estilo marcado por uma formação discursiva que, por ratificar-se na ausência, apresenta-se como uma possibilidade. |
| Abstract: | The concept of style, repeatedly, is in vogue in psychoanalytic texts, always referencing the theoretical framework proposed by Lacan. Psychoanalysis, from the Lacanian perspective, admits the vision of style as singling instrument of expression of the individuality of each subject (of desire), and as such, subject to unconscious laws. This study aims to elucidate the style in the Lacanian proposals when they name the style as the object a, or rather as a constant attempt to recovered this object a. The basis for the work was given by the study of Lacanian psychoanalytic literature on the theme. Considering the functionality and operability of the style in the psychoanalytic treatment, this work will question your management amid practice. Using the theory of the four discourses Lacan, in the end of work, dare to criticize, not to the concept of style, but rather what we do with what made the style in/of Lacan. Our question on criticism will be challenged to what extent psychoanalysts consider the style in Lacan and not the style of Lacan. This part of the work will try to make a parallel between the style of Lacan and a sense of nostalgia psychoanalysts when they try to recover, often comic and performative way, mannerisms and ways of doing clinic French psychoanalyst. The style in Lacan points to the discussions on this concept that integrates the formulations of Lacanian psychoanalysis about the discursive position of the subject in relation to uniqueness. On the other hand, the style of Lacan leads us to a question contrary to the concept, as is dealing with the way the French psychoanalyst was clinical and even the way to behave. Psychoanalysis, through the style, offering an unconscious legitimacy that produces an enabling environment for the recognition of the radical contingency of the subject's experience, therefore, puts forward their lack. Thus, it admits the impossible and the uncertainties of analytic practice and in addition to not retreat, it is always daring in their choices, not separating think you are doing. The host of the unconscious knowledge aims to operate a style marked by a discursive formation that, to be ratified in the absence, is presented as a possibility. |
| Asunto: | Psicanálise Lacan, Jacques, 1901-1981 |
| Idioma: | por |
| País: | Brasil |
| Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
| Sigla da Institución: | UFMG |
| Departamento: | FAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA |
| Curso: | Curso de Especialização em Teoria Psicanalítica |
| Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
| URI: | http://hdl.handle.net/1843/54107 |
| Fecha del documento: | 28-sep-2015 |
| Aparece en las colecciones: | Especialização em Teoria Psicanalítica |
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