Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/54457
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Fábio Roberto Rodrigues Belopt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6662229640588396pt_BR
dc.contributor.referee1Cynthia Tannurept_BR
dc.contributor.referee2Liliane Camargospt_BR
dc.creatorCíntia Yuri Soga Bomfim Machadopt_BR
dc.date.accessioned2023-06-04T19:54:37Z-
dc.date.available2023-06-04T19:54:37Z-
dc.date.issued2015-09-22-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/54457-
dc.description.resumoA propagação da Psicanálise possibilitou ampliar sua intervenção entre sujeitos com necessidades específicas, dentre os quais se encontram os surdos, cujo trabalho analítico convoca novas habilidades do profissional que atua na área. O presente trabalho objetivou investigar como se dá a constituição subjetiva desses sujeitos e verificar as implicações sobre a prática psicanalítica junto a essa população. Para tanto, foi necessário considerar que os surdos apresentam língua e cultura próprias, não compartilhadas com o restante da população. A ausência da audição coloca em evidência outros sentidos, que os ajuda a apreender a realidade de forma peculiar. Segundo Laplanche, a constituição psíquica desses sujeitos depende do investimento narcísico por parte do adulto, que, através de seus cuidados, implanta a pulsão de escutar na criança. A prática psicanalítica busca reinstalar a situação originária, propiciando novas conexões com o recalcado. Na situação originária, a criança, com seu psiquismo primitivo, confronta o mundo adulto, repleto de mensagens enigmáticas, que lhes são traumáticas. Visto que a comunicação dos surdos se dá através da Língua de Sinais, impõe-se ao analista o domínio dessa linguagem. Em seu trabalho com essa população, o analista deve lançar mão da escuta flutuante, que juntamente com a associação livre para o analisando, compõe a regra fundamental do trabalho analítico. O presente estudo não intencionou esgotar o assunto, mas lançar bases para reflexões futuras que busquem uma interlocução entre a constituição subjetiva dos surdos e a clínica psicanalítica. Consideramos que a questão da surdez pode trazer contribuições positivas para o arcabouço teórico da Psicanálise.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIApt_BR
dc.publisher.programCurso de Especialização em Teoria Psicanalíticapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPsicanálisept_BR
dc.subjectSurdo/Surdezpt_BR
dc.subjectLaplanchept_BR
dc.subjectPrática clínicapt_BR
dc.subject.otherPsicanálisept_BR
dc.subject.otherSurdezpt_BR
dc.subject.otherSurdospt_BR
dc.subject.otherLaplanche, Jeanpt_BR
dc.titleVer vozes : uma escuta psicanalítica possível à surdezpt_BR
dc.typeMonografia (especialização)pt_BR
Appears in Collections:Especialização em Teoria Psicanalítica

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Cíntia+Yuri+Soga+Bomfim+Machado.pdf490.7 kBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.