Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/55282
Tipo: Artigo de Periódico
Título: Inequalities of visceral leishmaniasis case fatality in Brazil: a multilevel modeling considering space, time, individual and contextual factors
Título(s) alternativo(s): Desigualdades na letalidade da leishmaniose visceral no Brasil: uma modelagem multinível considerando espaço, tempo, individual e fatores contextuais
Autor(es): Glaucia Fernandes Cota
Astrid Christine Erber
Eva Schernhammer
Taynãna César Simões
Resumo: Background: In Brazil, case-fatality from visceral leishmaniasis (VL) is high and characterized by wide differences between the various political-economic units, the federated units (FUs). This study was designed to investigate the association between factors at the both FU and individual levels with the risk of dying from VL, after analysing the temporal trend and the spatial dependency for VL case-fatality. Methodology: The analysis was based on individual and aggregated data of the Reportable Disease Information System-SINAN (Brazilian Ministry of Health). The temporal and spatial distributions of the VL case-fatality between 2007 and 2017 (27 FUs as unit of analysis) were considered together with the individual characteristics and many other variables at the FU level (socioeconomic, demographic, access to health and epidemiological indicators) in a mixed effects models or multilevel modeling, assuming a binomial outcome distribution (death from VL). Findings: A linear increasing temporal tendency (4%/year) for VL case-fatality was observed between 2007 and 2017. There was no similarity between the case-fatality rates of neighboring FUs (non-significant spatial term), although these rates were heterogeneous in this spatial scale of analysis. In addition to the known individual risk factors age, female gender, disease’s severity, bacterial co-infection and disease duration, low level schooling and unavailability of emergency beds and health professionals (the last two only in univariate analysis) were identified as possibly related to VL death risk. Lower VL incidence was also associated to VL case-fatality, suggesting that unfamiliarity with the disease may delay appropriate medical management: VL patients with fatal outcome were notified and had VL treatment started 6 and 3 days later, respectively, in relation to VL cured patients. Access to garbage collection, marker of social and economic development, seems to be protective against the risk of dying from VL. Part of the observed VL case-fatality variability in Brazil could not be explained by the studied variables, suggesting that factors linked to the intra FU environment may be involved. Conclusions: This study aimed to identify epidemiological conditions and others related to access to the health system possibly linked to VL case-fatality, pointing out new prognostic determinants subject to intervention.
Abstract: Introdução: No Brasil, a letalidade da leishmaniose visceral (LV) é alta e caracterizada por grandes diferenças entre as diversas unidades político-econômicas, as unidades federadas (UFs). Este estudo foi desenhado para investigar a associação entre fatores tanto no nível da UF quanto no nível individual com o risco de morrer por LV, após analisar a tendência temporal e a dependência espacial para a letalidade por LV. Metodologia: A análise foi baseada em dados individuais e agregados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação-SINAN (Ministério da Saúde). As distribuições temporais e espaciais da letalidade por LV entre 2007 e 2017 (27 UFs como unidade de análise) foram consideradas juntamente com as características individuais e muitas outras variáveis ​​no nível da UF (indicadores socioeconômicos, demográficos, de acesso à saúde e epidemiológicos) em modelos de efeitos mistos ou modelagem multinível, assumindo uma distribuição de resultados binomial (morte por LV). Resultados: Observou-se uma tendência temporal linear crescente (4%/ano) para letalidade por LV entre 2007 e 2017. Não houve similaridade entre as taxas de letalidade das UFs vizinhas (termo espacial não significativo), embora essas taxas fossem heterogêneo nessa escala espacial de análise. Além dos fatores de risco individuais conhecidos idade, sexo feminino, gravidade da doença, coinfecção bacteriana e duração da doença, baixa escolaridade e indisponibilidade de leitos de emergência e profissionais de saúde (os dois últimos apenas na análise univariada) foram identificados como possivelmente relacionados a risco de morte por LV. A menor incidência de LV também foi associada à letalidade de LV, sugerindo que o desconhecimento da doença pode atrasar o tratamento médico adequado: pacientes com LV com desfecho fatal foram notificados e tiveram tratamento para LV iniciado 6 e 3 dias depois, respectivamente, em relação aos pacientes com LV curados . O acesso à coleta de lixo, marcador de desenvolvimento social e econômico, parece ser protetor contra o risco de morrer por LV. Parte da variabilidade observada na letalidade da LV no Brasil não pôde ser explicada pelas variáveis ​​estudadas, sugerindo que fatores ligados ao ambiente intra-UF podem estar envolvidos. Conclusões: Este estudo teve como objetivo identificar condições epidemiológicas e outras relacionadas ao acesso ao sistema de saúde possivelmente vinculadas à letalidade da LV, apontando novos determinantes prognósticos passíveis de intervenção.
Assunto: Leishmaniose visceral
Mortalidade
Estudos epidemiológicos
Brasil
Sistemas de saúde
Fatores socioeconômicos
Indicadores demográficos
Idioma: eng
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: HCL - HOSPITAL DAS CLINICAS
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Identificador DOI: https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0009567
URI: http://hdl.handle.net/1843/55282
Data do documento: 1-Jul-2021
metadata.dc.url.externa: https://journals.plos.org/plosntds/article?id=10.1371/journal.pntd.0009567
metadata.dc.relation.ispartof: Plos Neglected Tropical Diseases
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