Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/55590
Type: Dissertação
Title: Desenvolvimento da técnica de imunoperoxidase em monocamada de células para detecção de anticorpos contra o senecavirus a em amostras de soro de suínos
Authors: Brenda Monique Magalhães Rocha
First Advisor: Maria Isabel Maldonado Coelho Guedes
First Referee: Marcelo Fernandes Camargos
Second Referee: Érica Azevedo Costa
Abstract: O Senecavirus A (SVA) é um picornavírus emergente relacionado à doença vesicular em suínos jovens e adultos, e a síndrome multissistêmica neonatal em leitões até cinco dias. Surtos da infecção por SVA foram relatados em países como Brasil, Canadá, Estados Unidos e China a partir de 2014. Neste período, foram detectados os primeiros casos de Senecavirus A em granjas brasileiras nas regiões Sudeste, Sul e Centro-oeste. Sendo observadas altas taxas de mortalidade (15 a 30%) em leitões neonatos, além de perda do desempenho de animais em terminação. As lesões vesiculares causadas pelo SVA são clinicamente indistinguíveis das ocasionadas por doenças vesiculares clássicas, como a febre aftosa, cuja notificação é obrigatória. Esse aspecto pode gerar uma série de impactos no comércio de carne suína do país. O Brasil é o quarto maior produtor de carne suína do mundo, com produção de 4,4 milhões de toneladas em 2020. Diante desse cénário, é necessário o desenvolvimento de testes diagnóstico para monitoramento do patógeno nos rebanhos de suínos. Apesar do método de Imunoperoxidase em Monocamada Celular (IPMC) ser de fácil execução, de poder ser feito em larga escala e de dispensar equipamentos laboratoriais sofisticados ainda não está disponível para detecção de anticorpos contra o SVA. Por isso, o objetivo deste estudo foi desenvolver o teste de IPMC para SVA e comparar o desempenho desse método em relação ao teste de referência, a soroneutralização (SN). O IPMC foi desenvolvido com base em protocolos dpré-existentes para outros patógenos como o circovírus suíno e o Vaccinia virus, e demonstrou capacidade de distinguir resultados positivos e negativos. A comparação e a avaliação do desempenho do teste foram feitas pelo Coeficiente Kappa, e a área sob a curva de ROC associada ao Índice de Youden. As análises estatísticas foram feitas pelo software Epitools (Sergeant, ESG, 2018. Ausvet). A técnica de IPMC apresentou valor de kappa de 0.22, o qual representa concordância razoável (60%) em relação à soroneutralização. As divergências encontradas entre os métodos podem estar correlacionadas com o padrão de resposta imune humoral observada na infecção por SVA, caracterizada por um aumento rápido e robusto de anticorpos neutralizantes fortemente associados à classe IgM, com posterior elevação do isotipo IgG. A SN pode detectar anticorpos neutralizantes de isotipos IgM e IgG e o IPMC padronizado no presente estudo, detecta anticorpos totais do isotipo IgG. Em conclusão, até o momento em populações cujo histórico epidemiológico seja desconhecido, não é recomendado o uso do teste de IPMC como único método de diagnóstico.
Subject: Ciência animal
language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.department: VET - DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/55590
Issue Date: 24-Feb-2022
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

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