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dc.contributor.advisor1Patrícia Cotta Mancinipt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5165158555291785pt_BR
dc.creatorAngélica Maria Moreira Lemospt_BR
dc.date.accessioned2023-07-07T13:40:22Z-
dc.date.available2023-07-07T13:40:22Z-
dc.date.issued2014-11-22-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/55927-
dc.description.resumoIntrodução: O equilíbrio corporal é fundamental para a adoção de reações posturais que permitam a realização de movimentos com harmonia, conforto físico e mental, mantendo a postura ereta e evitando quedas¹. Para que o equilíbrio seja mantido, faz-se necessária uma interação entre os sistemas vestibular, visual e proprioceptivo². Uma disfunção entre estes três sistemas pode ser manifestada por meio da tontura³. A tontura é a sensação de perturbação do equilíbrio corporal e pode ser definida como uma percepção errônea, ilusão ou alucinação de movimento, sensação de desorientação espacial do tipo rotatório (vertigem) ou não-rotatório (instabilidade, flutuação, oscilações)4 . Pode acometer indivíduos de qualquer faixa etária, sendo mais comum entre a população adulta/idosa, com idade superior a 40 anos 5 . A queda por altura é o fator ocupacional que apresenta o maior risco de morte neste ambiente, representando 33% dos casos8 . Essa porcentagem se faz relevante principalmente em relação a construção civil, que apresenta más condições de trabalho e é um dos setores da economia que mais tem se desenvolvido nos últimos anos, gerando um aumento do número de trabalhadores e, consequentemente, no número de acidentes de trabalho9.De acordo com a Norma Regulamentadora (NR) 35 do Ministério do Trabalho e Emprego, é considerado trabalho em altura toda atividade realizada acima de dois metros do nível inferior, onde haja risco de queda (NR-35)10 . Objetivo: pesquisar a prevalência de sinais e sintomas otoneurológicos em trabalhadores que necessitam de adequado equilíbrio para exercer suas funções expostas à altura. Métodos: estudo observacional transversal constituído por 33 trabalhadores da construção civil que executam atividades acima de dois metros do nível inferior com risco de queda NR-35. Foi utilizado o Protocolo Ofício de Gestão de Diagnóstico Otoneurológico, composto por anamnese, provas de equilíbrio, investigação complementar dos pares cranianos, conclusão/conduta e orientação. Os dados foram lançados em planilha do programa SPSS versão 13.0, sendo consideradas significativas as diferenças que apresentaram nível de significância de até 5%. Resultados: Todos os participantes eram do gênero masculino. A média de idade foi de 38,1 anos, variando de 21 a 65 anos. Um terço dos participantes apresentaram alteração na triagem devido a queixa de equilíbrio e/ou zumbido. Em relação à função que os participantes exercem, 21,2% eram pedreiros, 18,2% pintores, 12,1% eletricista e 9,1% montador, entre outros. Quanto aos dados encontrados na anamnese, 6,1% dos participantes relataram ter alterações metabólicas, 3% disfunção hormonal, 27,3% distúrbios circulatórios e/ou cardiopatas, 24,2% alteração de coluna, 15,2% relataram sentir cefaléia ou enxaqueca e 21,2% afirmaram histórico familiar para labirintopatias. Quanto ao consumo de cafeína, álcool e nicotina, 31 (91%) indivíduos relataram uso constante de cafeína, 16 (48,5%) afirmaram fazer uso de álcool e nove (27,3%) afirmaram usar nicotina. Apenas um indivíduo relatou não fazer uso de nenhum dos itens. Em relação ao uso de medicamentos, oito indivíduos (24,2%) relataram seu uso contínuo e, dentre eles estão o Atenolol, Losartan, Clorana, Hidrocortiazida, Sinvastatina, Vitamina D e Nifedipina. Destes oito indivíduos, três indivíduos fazem uso de mais de um destes medicamentos. Com relação à alteração do equilíbrio, seis (18,2%) dos 33 participantes relataram desequilíbrio e, em relação ao zumbido, sete (21,2%) relataram a percepção do mesmo. Em relação às provas de equilíbrio e investigação complementar dos pares cranianos, nenhum indivíduo apresentou alteração.Por meio do teste Qui-Quadrado foi possível observar diferença estatisticamente significante entre o grupo com queixa de equilíbrio para as variáveis de distúrbios circulatórios, cefaléia e uso de medicamentos, sendo que este último estatisticamente significante também no grupo com queixa de zumbido. Conclusão: Não foram encontradas alterações nas provas de equilíbrio e na investigação complementar dos pares cranianos de operários da construção. Um terço dos trabalhadores da construção civil apresentaram triagem otoneurológica sugestiva de alteração. Sugere-se a realização da Triagem Otoneurológica no exame admissional e em periódicos, a fim de evitar transtornos para o funcionário (acidente, invalidez e até morte) e para a empresa (custos, perda da imagem de responsabilidade social), para a prevenção de acidentes no trabalho. sugerindo a realização de novas pesquisas principalmente por fonoaudiólogos devido à grande importância para a nossa área de atuação.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentMED - DEPARTAMENTO DE FONOAUDIOLOGIApt_BR
dc.publisher.programCurso de Especialização em Fonoaudiologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectFonoaudiologiapt_BR
dc.subjectEquilíbrio Posturalpt_BR
dc.subjectCategorias de Trabalhadorespt_BR
dc.subjectIndústria da Construçãopt_BR
dc.subject.otherSaúde Ocupacionalpt_BR
dc.subject.otherEquilíbrio Posturalpt_BR
dc.subject.otherIndústria da Construçãopt_BR
dc.subject.otherDissertação acadêmicapt_BR
dc.titleTriagem otoneurológica em operários da construção civil que executam trabalho em alturapt_BR
dc.typeMonografia (especialização)pt_BR
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