Beyond the dips of V807 Tau, a spectropolarimetric study of a dipper’s magnetosphere

Abstract

Contexto: Os chamados dippers são objetos de pré-sequência principal que agregam material de seus discos circunstelares através do estelar magnetosfera. Seu tipo único de variabilidade nos permite sondar os processos de interação magnética estrela-disco em estrelas jovens objetos estelares. Objetivos: Pretendemos caracterizar o processo de acreção magnetosférica no jovem objeto estelar V807 Tau, um dos mergulhadores mais estáveis ​​revelados por K2 na região de formação estelar de Taurus. Métodos: Realizamos observações fotométricas e espectropolarimétricas deste sistema com CFHT/ESPaDOnS para investigar a variabilidade do sistema ao longo de vários períodos rotacionais. Resultados: derivamos um período de 4,38 dias a partir da curva de luz K2 dipper. Este período também é visto nas variações de velocidade radial, que atribuímos à modulação pontual. O componente estreito levemente desviado para o vermelho da linha He I 5876 Å, bem como a asa vermelha de alta velocidade dos perfis das linhas de emissão Hβ e Hγ também variam em intensidade com a mesma periodicidade. O primeiro traça o choque de acreção na superfície estelar, e o último é uma assinatura de um fluxo de funil de acreção cruzando a linha de visão. Derivamos um mapa de brilho de superfície e a topologia do campo magnético de superfície a partir da modelagem dos perfis Stokes I e V, respectivamente, para linhas fotosféricas e para a linha de emissão He I. O último revela um ponto brilhante na superfície estelar, localizado a uma latitude de 60◦, e uma força de campo máxima de ~2 kG neste local. A topologia do campo magnético na superfície estelar é dominada por um componente dipolar inclinado cerca de 40◦ no eixo de rotação. Componentes variáveis ​​de absorção com desvio para o azul vistos nos perfis da linha de Balmer sugerem saídas episódicas. Apesar de seu comportamento dipper claro e estável, derivamos uma inclinação relativamente baixa de 40◦ a 50◦ para este sistema, o que questiona a origem dos mergulhos. A baixa inclinação que inferimos também é consistente com a ausência de componentes P Cygni inversos profundos nos perfis de linha. Conclusões: Concluímos que a acreção magnetosférica está em andamento em V807 Tau, ocorrendo através de fluxos de funil de acreção não axissimétricos controlados por uma topologia magnética forte, inclinada e principalmente dipolar. Ainda não se sabe se um empenamento do disco interno resultante desse processo pode ser responsável pelo caráter dipper dessa fonte, dada a baixa inclinação do sistema.