Autoethnography as an instrument for professional (trans)formation in pharmaceutical care practice

Abstract

A recente inserção do farmacêutico na atenção primária à saúde no Brasil, por meio da Equipe de Apoio à Saúde da Família, o estimulou a refletir sobre a necessidade de passar de um profissional voltado para o medicamento para outro voltado para o indivíduo. Esta autoetnografia permitiu a uma farmacêutica confrontar as suas perspetivas sobre a prática clínica entre 2014 e 2016, período em que decidiu desafiar a sua formação tradicional como farmacêutica centrada nos medicamentos. Usando a prática da assistência farmacêutica como referencial teórico que levou a profissão de farmacêutico a mudar seu foco para o paciente, os autores colaboraram para construir um monólogo que envolve os leitores nos significados de se tornar centrado no paciente. Os resultados da pesquisa também corroboram a versatilidade de aplicação do processo reflexivo proporcionado pela autoetnografia. Por meio de trabalho de campo, escrita reflexiva e entrevistas, a farmacêutica descobriu uma nova forma de se relacionar com o "cuidar" e com os "pacientes" em seu cotidiano.