Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/57206
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Adalgiza Souza Carneiro de Rezendept_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6900691363790450pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Andressa Batista da Silveira Xavierpt_BR
dc.contributor.referee1Mayara Gonçalves Fonsecapt_BR
dc.contributor.referee2Tiago de Resende Garciapt_BR
dc.contributor.referee5Carlos Augusto Sacchipt_BR
dc.creatorFelipe César Álvares Santospt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7977829640124530pt_BR
dc.date.accessioned2023-07-31T12:33:32Z-
dc.date.available2023-07-31T12:33:32Z-
dc.date.issued2023-02-13-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/57206-
dc.description.resumoA raça Mangalarga Marchador é responsável pelo mais representativo rebanho equino do Brasil e possui a marcha como andamento natural. Desde a criação do primeiro padrão desta raça, a marcha batida (MB) e a marcha picada (MP) foram englobadas dentro de uma única definição. Desse modo, avaliações mais criteriosas são necessárias para diferenciar e melhor compreender as variáveis de locomoção em ambas as modalidades. O objetivo do presente trabalho foi descrever e comparar, através da análise de vídeo, as variáveis cinemáticas da MB e MP, visando caracterizar e identificar as diferenças nos andamentos apresentados por esses animais. A etapa experimental foi desenvolvida durante a 39ª Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador, ocorrida entre os dias 18 e 30 de julho de 2022, no Parque de Exposições Bolívar de Andrade, em Belo Horizonte/MG. Foram avaliados 147 animais em idade de montaria, classificados como “Campeão”, “Reservado Campeão” e “Primeiro Prêmio” (primeiro, segundo e terceiro lugar, respectivamente) em cada categoria de marcha, sendo 27 categorias de MB (39 garanhões e 42 éguas) e 22 categorias de MP (27 garanhões e 39 éguas). O plano de filmagem foi demarcado na pista durante a competição. Para análise cinemática, foram filmados os sete animais finalistas dos julgamentos oficiais de marcha de cada categoria, com uma única câmera de vídeo posicionada para a aquisição dos dados bidimensionais a 240 quadros por segundo (Hz). Determinou-se: a distribuição do tempo em cada tipo de apoio (quadrupedal, tríplice, bipedal, monopedal) e suspensão; comprimento, frequência, duração e velocidade média das passadas; dissociação de apoio dos bípedes diagonais; e análise das pegadas (ultra, retro e sobrepegada) . Foi realizada análise multivariada pela metodologia de componentes principais (PCA) para estudo da relação entre as variáveis sexo, idade, tipo de marcha e distribuição dos apoios e ANOVA para 2 fatores (tipo de marcha e sexo), seguida de Tukey (α = 5%). As variáveis que não apresentaram normalidade e/ou homocedasticidade, foram submetidas à análise de Kruskal-Wallis, seguida de Tukey (α = 5%). Os animais de MB foram conduzidos em menor velocidade (p<0,05) que a MP. Também diferiram na maioria das variáveis cinemáticas analisadas (p<0,05), exceto nos apoios tripedais pélvicos e na duração das passadas. A MP, em velocidade média de 11,38 km/h, apresentou predomínio de apoios laterais seguidos por diagonais, tríplice torácico, tríplice pélvico e monopedal pélvico. A MB teve predomínio de apoios bipedal diagonal, seguida de tríplice torácico, tríplice pélvico, quadrupedal e bipedal lateral. Não houve momentos de suspensão em nenhum dos tipos de marcha. Apoios que não estão descritos no Padrão da Raça foram encontrados nos animais, como os apoios monopedal torácico e pélvico na MP e os apoios quadrupedal, bipedal pélvico e monopedal torácico e pélvico na MB, embora representaram curto tempo em relação ao total da passada. Todos os animais de MP apresentaram dissociação negativa e foram mais dissociados que a MB. A maioria dos equinos de MB apresentaram a retropegada, com média de 11,20 centímetros de distância média entre os talões do membro torácico e pinça do membro pélvico, discordando do atual Padrão da Raça MM que prevê a ocorrência de sobre ou ultrapegada como característica ideal. Na MP, a maioria dos animais apresentaram ultrapegada, sendo que os machos tiveram maior distância média entre as pegadas dos membros torácico e pélvico. MP apresentou maior comprimento das passadas, sendo que houve diferença entre sexo. Pela análise de componentes principais, foi observado variação considerável na distribuição dos tempos de apoio da MB, ocasionando grande dispersão dos valores deste grupo, o que demonstra a necessidade de melhor padronização dessa modalidade de andamento. Conclui-se que os andamentos MB e MP de equinos premiados da raça MM diferiram na maioria das variáveis analisadas, sendo necessários novos estudos que avaliem ambas as modalidades de marcha em velocidades equivalentes e com melhor padronização na forma de condução dos animais.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentVETER - ESCOLA DE VETERINARIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Zootecniapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMangalargapt_BR
dc.subjectEquinopt_BR
dc.subjectCavalopt_BR
dc.subject.otherZootecniapt_BR
dc.titleCinemática das marchas batida e picada durante julgamento de equinos montados da 39ª Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchadorpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Dissertação.pdf1.88 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.