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dc.contributor.advisor1Deise Luiza da Silva Ferrazpt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5291366705941686pt_BR
dc.creatorJéssica Alves Macielpt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5975058599082600pt_BR
dc.date.accessioned2023-08-23T19:46:57Z-
dc.date.available2023-08-23T19:46:57Z-
dc.date.issued2020-03-31-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/58157-
dc.description.abstractSeveral changes in the composition of capital in the National Financial System, made possible by the technological development, have enabled capital to re-articulate in the financial sector, reinventing its technical bases in order to dilute the barriers imposed on the accumulation of wealth. Starting from the Marxian framework of the critique of political economy, this study aims to analyze how the new technological dynamics have changed the composition of capital in the sphere of the circulation of money and money as capital, since they are essential elements to the sociometabolism of capital and its expansion. The effects of this movement on the category of bank workers were also analyzed, as well as the ways in which financial institutions create new forms of labor exploitation, whether by transferring work processes to private capitalists — when regulatory requirements on the sector allow this measure — , or transferring it to the sphere of individual consumption by workers. The data presented was collected through documentary analysis, data made available by the entities that supervise financial operators, as well as studies carried out by the bank workers' unions. We conclude that financial institutions have been pioneers in terms of incorporating socio-productive changes, and the high investments in technology have allowed an increase in the organic composition of the sector, increasing constant capital at the expense of variable capital and, in other words, health and living conditions of workers in the financial system. Historically, it has been highlighted how the banking sector — which includes the main financial operators in the country — is a highly profitable sector that, despite experiencing economic and political crises, has shown real growth in its revenues, as well as in net profit. The material bases that provided such concentration and centralization of capital in the financial sector are due to the high composition of capital in the sector, which has reorganized their production method in order to reduce capital circulation costs, accelerate capital rotation and expand their profit margins. Furthermore, the digital transformation of the sector — made possible by the development of information systems and the incorporation of new technologies such as big data analytics, artificial intelligence, cognitive computing, blockchain, robotics and open banking — has served not only to reduce the need for work to realize value, but also to transfer work processes to consumers, converting a private cost into a cost that is now shared socially. As it is an unproductive sphere of capital reproduction, the reduction of the costs involved in the circulation of money and money as capital allows commercial and monetary capitalists to pocket a higher rate of more socially produced value, reducing the discounts that these costs of circulation represent for social wealth.pt_BR
dc.description.resumoDiversas alterações da composição de capital no Sistema Financeiro Nacional, oportunizadas, sobretudo, pelo desenvolvimento tecnológico, possibilitaram rearticulações do capital no setor financeiro, reinventando suas bases técnicas de forma a diluir os entraves impostos à acumulação de riqueza. Partindo do arcabouço marxiano da crítica da economia política, este estudo objetiva analisar como as novas dinâmicas tecnológicas têm alterado a composição do capital na esfera da circulação do dinheiro e do dinheiro enquanto capital, visto se tratarem de elementos imprescindíveis ao sociometabolismo do capital e a sua expansão. Também foram analisados os desdobramentos desse movimento sobre a categoria dos trabalhadores bancários, bem como as formas pelas quais as instituições financeiras criam novas formas de exploração do trabalho, seja transferindo processos de trabalho a capitalistas particulares — quando as exigências regulatórias sobre o setor assim permitem —, seja transferindo para a esfera do consumo individual dos trabalhadores. Os dados apresentados foram coletados através de análises documentais, dados disponibilizados pelas entidades que supervisionam os operadores financeiros, assim como estudos realizados pelos sindicatos dos trabalhadores bancários. Concluímos que as instituições financeiras têm sido pioneiras no que tange à incorporação de mudanças socioprodutivas, sendo que os elevados investimentos em tecnologia têm permitido uma elevação da composição orgânica do setor, aumentando o capital constante às custas do capital variável, isto é, da saúde e condições de vida dos trabalhadores do sistema financeiro. Historicamente, foi evidenciado como o setor bancário — que inclui os principais operadores financeiros do país — é um setor altamente lucrativo que, mesmo experienciando crises econômicas e políticas, apresentou um crescimento real de suas receitas, assim como do lucro líquido. As bases materiais que propiciaram tamanha concentração e centralização de capitais no setor financeiro se devem a uma alta composição do capital no setor, que tem reorganizado seu modo de produção de forma a reduzir os custos de circulação do capital, acelerar a rotação do capital e ampliar suas margens de lucro. Ademais, a transformação digital do setor — oportunizada pelo desenvolvimento dos sistemas de informação e pela incorporação de novas tecnologias como big data analytics, inteligência artificial, computação cognitiva, blockchain, robótica e open banking — tem servido não apenas para reduzir a necessidade de força de trabalho para a realização do valor, mas também para transferência de processos de trabalho aos consumidores, convertendo um custo privado em um custo que passa a ser compartilhado socialmente. Por se tratar de uma esfera improdutiva da reprodução do capital, a redução dos custos envolvidos na circulação do dinheiro e do dinheiro como capital permite aos capitalistas comerciais e monetários embolsarem uma alíquota maior de mais-valor produzido socialmente, diminuindo os descontos que estes custos da circulação representam para a riqueza social.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Administraçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectComposição do capitalpt_BR
dc.subjectcapital portador de jurospt_BR
dc.subjectcapital comercialpt_BR
dc.subjecttrabalhadores improdutivospt_BR
dc.subjectacumulação capitalistapt_BR
dc.subjectprocessos de trabalhopt_BR
dc.subject.otherCapital (Economia)pt_BR
dc.subject.otherTrabalhopt_BR
dc.subject.otherAdministraçãopt_BR
dc.titleA circulação do dinheiro e o dinheiro enquanto capital: desenvolvimento tecnológico e seus desdobramentos sobre os momentos da produção e sobre a classe trabalhadorapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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