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http://hdl.handle.net/1843/58182
Type: | Artigo de Evento |
Title: | As ferramentas de gestão estratégica mais citadas: uma comparação entre a literatura acadêmica e a executiva |
Authors: | Valter Henrique Ferreira de Morais Luiza Magalhães Queiroga Miranda Barroso Bernardo de Castro Silva Menegale Júlia Araújo Tiso Mudrik Jonathan Simões Freitas |
Abstract: | Introdução Ferramentas de gestão estratégica (FGEs) constituem um dos principais temas da corrente de pesquisa focada nos processos e práticas de estratégia. Desde o final da década de 1990, vários levantamentos vêm sendo realizados junto a organizações de todo o mundo, tanto por acadêmicos quanto por consultorias globais, a fim de identificar as ferramentas mais usadas e os fatores que condicionam esse uso e a sua efetividade percebida. Problema de Pesquisa e Objetivo Verifica-se uma confusa diversidade nos conceitos e nomenclaturas utilizados nesses estudos, dificultando a definição de conclusões coerentes sobre quais são, de fato, as FGEs mais usadas nas organizações. Além disso, não há uma comparação entre as evidências obtidas por acadêmicos versus aquelas coletadas por consultores. O objetivo deste artigo é, portanto, contribuir para suprir essa lacuna, a partir de uma revisão comparativa das principais publicações nesses dois âmbitos de divulgação das pesquisas, oferecendo algumas primeiras proposições teóricas para explicar as evidências encontradas. Fundamentação Teórica FGEs são entendidas como o encapsulamento de teorias de estratégia em frameworks e métodos de intervenção que tenham validade pragmática nas organizações. Sabe-se que essa praticidade de uma ferramenta influencia o quanto ela é usada e depende de: (a) um modo visual de representação do conhecimento em questão; (b) uma forma que favoreça a “abertura” necessária para facilitar ricas discussões entre múltiplas perspectivas relevantes; (c) a capacidade de ajudar a conduzir o processo de reflexão coletiva; e (d) uma simplicidade flexível para favorecer uma interação contextualizada; dentre outros. Metodologia Este trabalho consistiu em uma revisão comparativa de literaturas. Mais especificamente, foram levantadas e comparadas listas de FGEs citadas em publicações acadêmicas ou executivas. A partir dos critérios estabelecidos, foram revisadas as listas contidas em 17 artigos acadêmicos de repercussão internacional especializados no tema (cobrindo as últimas três décadas) e 9 relatórios da mais abrangente pesquisa estatística sobre o uso de FGEs no mundo, realizada pela consultoria Bain & Company Inc. (cobrindo as últimas duas décadas). Análise dos Resultados A análise das listagens corrobora com a tese de que ferramentas pragmaticamente úteis são ferramentas predominantemente de caráter “aberto”, que estimulam debates, análises sob diferentes perspectivas e que envolvam diferentes agentes para tomada de decisão. Além disso, nota-se maior recorrência de FGEs cuja aplicação seja flexível e adaptável a diferentes realidades, setores e níveis de maturidades, consolidando a universalização da estratégia. Observou-se, ainda, a baixa presença de ferramentas cuja metodologia seja predominantemente visual, como matrizes e tabelas. |
Subject: | Administração de empresas |
language: | por |
metadata.dc.publisher.country: | Brasil |
Publisher: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Publisher Initials: | UFMG |
metadata.dc.publisher.department: | FCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS |
Rights: | Acesso Aberto |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/58182 |
Issue Date: | 2019 |
metadata.dc.url.externa: | https://login.semead.com.br/22semead/anais/arquivos/408.pdf |
metadata.dc.relation.ispartof: | SEMEAD Seminários em Administração |
Appears in Collections: | Artigo de Evento |
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