Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/58784
Tipo: Dissertação
Título: A repressão ao agricultores sem terra do Rio Grande do Sul no inicio dos anos 1960 e após o golpe de 1964
Autor(es): Bárbara De La Rosa Elia
Primeiro Orientador: Rodrigo Patto Sá Motta
Primeiro Coorientador: Alessandra Gasparotto
Primeiro membro da banca : Miriam Hermeto de Sá Motta
Segundo membro da banca: Pablo Francisco de Andrade Porfírio
Resumo: Consolidado no Rio Grande do Sul entre 1960 e 1964, o Movimento dos Agricultores Sem Terra do Rio Grande do Sul (Master), somou-se à luta pela reforma agrária, sendo o principal órgão de representação camponesa no estado. Nesse sentido, estimulou a criação e incremento das associações municipais de agricultores sem terra no estado e inaugurou uma nova forma de reinvindicação pela distribuição mais igualitária da terra, a formação de acampamentos. Contudo, este cenário também fora marcado por disputas, sejam elas envolvendo patronato rural, Igreja Católica e até mesmo diretrizes do Estado. Neste caso, a ênfase recai sobre a gestão do governador Ildo Meneghetti, a partir de 1963, em que devido ao acirramento da repressão ao campesinato, ficou marcado na historiografia como um ensaio para o que viria depois do Golpe Civil Militar de 1964. Já com a sucessão deste, o Master foi desarticulado, deixando, contudo, um saldo de acúmulos de experiências e saberes. Após retomarmos à trajetória do Master, a presente pesquisa pautar-se-á sobre as nuances que a repressão ditatorial assumiu no espaço rural, além das formas de resistência estabelecida pelos agricultores sem terra próximos ao Master. Para além disso, esta dissertação ao colocar a repressão do período ditatorial sobre os camponeses em perspectiva com a repressão aferida em um momento anterior, pretende apreender rupturas e continuidades de como o Master e seus militantes foram recebidos e protagonizaram os dois períodos históricos.
Abstract: Consolidated in Rio Grande do Sul between 1960 and 1964, the Movimento dos Agricultores Sem Terra do Rio Grande do Sul (Mestre), joined the struggle for agrarian reform, being the main organ of peasant representation in the state. In this sense, it stimulated the creation and increase of landless urban associations in the state and augured a new form of demand for a more egalitarian distribution of land, the formation of encampments. The Catholic Church even state directives, is also prone to disputes and they are marked by state patronage. In this case, the emphasis is on the administration of Governor Ildo Meneghetti, from 1963 onwards, in which from 1963 onwards, due to the intensification of pressure on the peasantry, it was marked in historiography as a rehearsal for what would come from the Civil Military Coup of 1964. With its succession, the Master was dismantled, leaving, however, a balance of accumulation of experiences and knowledge. After the Mestre's trajectory, we will investigate the nuances presented as a guide to the forms of resistance established in the rural space, in addition to landless nuances close to the Mestre. In addition, this dissertation, by putting on the pressure of the dictatorial period with the repression measured in a previous moment, intends to apprehend ruptures and its militants continuities of how the Mestre and his militants were received and played a leading role in the two historical periods.
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: FAF - DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
Curso: Programa de Pós-Graduação em História
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/58784
Data do documento: 2-Dez-2022
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