Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/59393
Tipo: Artigo de Periódico
Título: Gender differences and psychotropic polypharmacy in psychiatric patients in Brazil: a cross-sectional analysis of the PESSOAS Project
Título(s) alternativo(s): Diferenças de gênero e polifarmácia psicotrópica em pacientes psiquiátricos no Brasil: uma análise transversal do Projeto PESSOAS
Autor(es): Juliana de Oliveira Costa
Maria das Graças Braga Ceccato
Ana Paula Souto Melo
Francisco de Assis Acurcio
Mark Drew Crosland Guimarães
Resumo: We aimed to estimate the prevalence and correlates of psychotropic poly-pharmacy in Brazilian psychiatric patients by gender. Sociodemographic, behavioral and clinical data were obtained through face-to-face interviews and medical charts of 2,475 patients. Psychotropic polypharmacy was defined as the use of two or more psychotropic drugs and occurred in 85.7% of men (95%CI: 83.6%-87.6%) and 84.9% of women (95%CI: 82.8%-86.8%; p > 0.05). The mean number of psychotropic drugs/patient was 2.98 ± 1.23 and most common combinations included antipsychotics. Multivariate analysis showed that for both genders, previous hospitalization, severe mental illness, multi-ple psychiatric diagnoses and an insufficient number of professionals in the health care unit was associated with psychotropic polypharmacy. However, other correlates such as inpatient care, use of non-psychotropic drugs, living in unstable conditions and current smoking vary among them. Psychotropic polypharmacy was a common practice in this national sample. The results highlighted the need for national guidelines to manage patients with mental illness, considering the difference among genders and disease severity, to re-duce the burden of polyphamacy in this population.
Abstract: Os autores tiveram como objetivo estimar a prevalência da polifarmácia psicotrópica e fatores associados entre pacientes psiquiátricos brasileiros, segundo o gênero. Foram obtidos dados sociodemográficos, comportamentais e clínicos por meio de entrevistas presenciais e prontuários médicos de 2.475 pacientes. A polifarmácia psicotrópica foi definida como o uso de dois ou mais medicamentos psicotrópicos, e foi constatada em 85,7% dos homens (IC95%: 83,6%-87,6%) e 84,9% das mulheres (IC95%: 82,8%-86, 8%; p > 0,05). A média de medicamentos psicotrópicos por paciente foi 2,98 ± 1,23, e as combinações mais comuns incluíam os antipsicóticos. A análise multivariada mostrou que, para ambos os gêneros, internação hospitalar prévia, doença psiquiátrica grave, múltiplos diagnósticos psiquiátricos e número insuficiente de profissionais na unidade de saúde foram associados à polifarmácia psicotrópica. Entretanto, fatores como cuidados hospitalares, uso de drogas não-psicotrópicas, condições de vida instáveis e tabagismo atual variaram de acordo com o gênero. A polifarmácia psicotrópica foi uma prática comum nessa amostra nacional. Os resultados evidenciam a necessidade de diretrizes nacionais para o manejo de pacientes com transtornos mentais, considerando a diferença entre gêneros e a gravidade da doença, para reduzir a carga da polifarmácia nessa população de pacientes.
Assunto: Polimedicação
Psicotrópicos
Transtornos mentais
Saúde de gênero
Idioma: eng
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: FAR - DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA SOCIAL
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Identificador DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311X00168915
URI: http://hdl.handle.net/1843/59393
Data do documento: Abr-2017
metadata.dc.url.externa: https://cadernos.ensp.fiocruz.br/ojs/index.php/csp/article/view/6421
metadata.dc.relation.ispartof: Cadernos de Saúde Pública
Aparece nas coleções:Artigo de Periódico



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.