Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/59499
Tipo: Artigo de Periódico
Título: Desobediências epistêmicas: propostas feministas e antirracistas em direção a um projeto de ciência e sociedade decolonial
Título(s) alternativo(s): Epistemic disobediences: feminist and anti-racist proposals towards a decolonial Science and Society project
Autor(es): Tayane Rogeria Lino
Ricardo Dias de Castro
Cláudia Andréa Mayorga Borges
Resumo: Esse artigo objetivou apresentar uma breve contextualização da invenção da ciência moderna como projeto de conhecimento, sociedade e poder. Em seguida, apresentam-se algumas contribuições epistêmico-políticas de três campos de saber: o feminismo, o antirracismo e a decolonialidade. Esses campos foram apresentados como mobilizações que emergem de saberes e fazeres construídos nas lutas por emancipação de populações, historicamente, violentadas por sistemas de poder patriarcais, racistas e coloniais. Defende-se, por fim, a importância radical de se inspirar em propostas de conhecimentos que levem em consideração o potencial subversivo que é produzido a partir de lugares sociais e epistêmicos fronteiriços. De onde é possível não só reagir aos poderes hegemônicos, mas, sobretudo, reinventar uma nova consciência humana que se implique em desalojar, incansavelmente, o colonizador do nosso corpo-episteme que, ao mesmo tempo, é, também, colonizado.
Abstract: This article aimed to present a brief contextualization of the invention of modern science as a project of knowledge, society and power. Then, epistemic-political contributions from three fields of knowledge are presented: feminism, anti-racism and decoloniality. These fields were presented as mobilizations that emerge from knowledge and practices built in struggles for the emancipation of populations, historically violated by patriarchal, racist and colonial power systems. Finally, it defends the radical importance of being inspired by proposals of knowledge that take into account the subversive potential that is produced from social and epistemic frontier places. Whence it is possible not only to react to hegemonic powers, but, above all, to reinvent a new human conscience that implies relentlessly displacing the colonizer of our body-episteme who, at the same time, is also colonized.
Assunto: Feminismo
Antirracismo
Decolonialidade
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: FAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Identificador DOI: https://doi.org/10.55028/cesc.v2i24.11954
URI: http://hdl.handle.net/1843/59499
Data do documento: 2020
metadata.dc.url.externa: https://periodicos.ufms.br/index.php/cadec/article/view/11954
metadata.dc.relation.ispartof: Cadernos de Estudos Culturais
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