Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/59604
Tipo: Tese
Título: Evolutionary Ecology of Lutzomyia longipalpis: from Human and Canid-Inhabited Caves to Primary Vector of Leishmania infantum in South America
Título(s) alternativo(s): Ecologia do Adoecimento Aplicada às Interações Parasitárias
Autor(es): Sérvio Pontes Ribeiro
Primeiro Orientador: Nelder de Figueiredo Gontijo
Primeiro Coorientador: Marcos Horácio Pereira
metadata.dc.contributor.advisor-co2: Alexandre Barbosa Reis
Resumo: The first part of this Thesis dealt with human-evolved diseases and present degrading human ecosystems, exploring overall scenarios, and the case of dengue pandemic and Aedes aegypti. We explore the patterns of disease outbreaks and further dissemination to the level of pandemic events. We conclude discussing a series of articles from our group, in which we modelled the SARS-CoV-2 pandemic. The effect of human environments on Aedes aegypti in the borders of its climatic and ecological distribution - We describe the effect of heavy metal residuals in the insect distribution, focusing on a highly contaminated riparian forest in a mid-valley city. Also, we discuss the already documented invasion of Ae. aegypti into the montane towns in this river basin, in response to temperature increase along the last decades. The second part of this Thesis investigate a hypothetical evolutionary scenario for Lutzomyia longipalpis and visceral leishmaniasis. Ancient humans along with opportunistic, or properly domesticated, canid species, have produced large amounts of predictable organic matters, since humans settled in permanent locations. Canid feces, prey decaying carcasses, corpses and food remaining compose mounds and side disposals in human settlements from early and late Holocene. In central South America, the early Holocene settlements were around caves and the coast and the late, after Tupi-Guarani migrations, also in savanna wetlands, intensively managed. All these ecosystems are present-days habitats of L. longipalpis. We propose a hypothesis on how the L. longipalpis niche evolved around resources produced by humans, and how this might be a pre-adaptation to degraded urban environments. The third part of this Thesis is composed of a series of already published articles, in which we applied ecological principles to explore the SARS-CoV-2 pandemic and other coronavirus risks. In this series of articles on eco-epidemiology of the pandemic, we first investigated what where the ecological conditions in places where all Orthocoronavirinae species deposited in the GenBank were found (Ribeiro et al. 2022). Concerning the pandemic dynamic, we explored the virus dissemination worldwide (Ribeiro et al. 2020a) and inside Brazil (Ribeiro et al. 2020b) based on neutral ecological theory and algebraic (SIR – Susceptible-Infected-Recovered + metapopulation models) and statistical models. Finally, we explored the community transmission, with a special focus on Manaus city (Ribeiro et al. 2021; Silva et al. 2022).
Abstract: A primeira parte desta Tese tratou de doenças evoluídas em associação com humanos e apresenta ecossistemas humanos degradados, com foco na pandemia de dengue e Aedes aegypti. Concluímos discutindo uma série de artigos de nosso grupo, nos quais modelamos a pandemia de SARS-CoV-2. O efeito dos ambientes humanos sobre o Aedes aegypti nas fronteiras de sua distribuição climática e ecológica - Descrevemos o efeito de resíduos de metais pesados na distribuição de insetos, com foco em uma mata ciliar altamente contaminada em uma cidade no meio do vale. Além disso, discutimos a já documentada invasão de Ae. aegypti para os municípios montanhosos desta bacia hidrográfica, em resposta ao aumento da temperatura ao longo das últimas décadas. A segunda parte desta Tese investiga um cenário evolutivo hipotético para Lutzomyia longipalpis e leishmaniose visceral: adaptação de L. longipalpis à matéria orgânica rica em ferro como um mecanismo ecológico para uma interação especializada com ambientes antigos modificados pelo homem. O homem do Holoceno e espécies de canídeos oportunistas ou devidamente domesticados, produziram grandes quantidades de matéria orgânica previsível, desde que os humanos se estabeleceram em locais permanentes. Fezes de canídeos, carcaças de presas em decomposição, cadáveres e restos de comida compõem montes e descartes laterais em assentamentos humanos do Holoceno. Propomos uma hipótese sobre como o nicho de L. longipalpis evoluiu em torno de recursos produzidos pelo homem, e como isso pode ser uma pré-adaptação a ambientes urbanos degradados. A terceira parte desta Tese é composta por uma série de artigos já publicados, nos quais aplicamos princípios ecológicos para explorar a pandemia de SARS-CoV-2 e outras riscos do coronavírus. Nesta série de artigos sobre ecoepidemiologia da pandemia, primeiro investigamos quais eram as condições ecológicas nos locais onde foram encontradas todas as espécies de Orthocoronavirinae depositadas no GenBank (Ribeiro et al. 2022). Com relação à dinâmica da pandemia, exploramos a disseminação do vírus no mundo (Ribeiro et al. 2020a) e no Brasil (Ribeiro et al. 2020b), com base na teoria ecológica neutra e modelos algébricos (SIR – Susceptíveis-Infectados-Recuperados + metapopulacionais) e estatísticos. Por fim, exploramos a transmissão comunitária, com foco especial na cidade de Manaus (Ribeiro et al. 2021; Silva et al. 2022).
Assunto: Parasitologia
Pandemia
Leishmaniose Visceral
Insetos Vetores
Vírus da SARS
Psychodidae
Idioma: eng
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: ICB - DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA
Curso: Programa de Pós-Graduação em Parasitologia
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/59604
Data do documento: 24-Ago-2023
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