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dc.contributor.advisor1Suzane Lilian Beierpt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7989058455676759pt_BR
dc.creatorMarina Lopes Castropt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4750012427401274pt_BR
dc.date.accessioned2023-11-13T12:07:35Z-
dc.date.available2023-11-13T12:07:35Z-
dc.date.issued2023-08-23-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/60844-
dc.description.resumoO tramadol é um fármaco analgésico de ação mista promissor no controle da dor em répteis, indicado para tratamento de dores leves a moderada. Possui diversos metabólitos, sendo o principal destes o O-desmetiltramadol (M1) por apresentar maior afinidade por receptores μ. As serpentes são consideradas pets não convencionais que estão se tornando mais populares no cotidiano dos médicos veterinários. Por não haver estudos demonstrando a farmacocinética do tramadol em serpentes, assim como a produção e concentração máxima de M1 nestes animais, torna-se necessário pesquisas que iniciem estas avaliações. Este estudo objetivou desenvolver um método analítico cromatográfico para determinação da farmacocinética do tramadol e da quantificação de O-desmetiltramadol (M1) por Cromatografia Líquida de alta eficiência com detector de fluorescência (CLAE-FL) em plasma de jiboias, após aplicação do tramadol pelas vias intravenosa (IV) e intramuscular (IM), na dose de 5mg.kg-1. A farmacocinética do tramadol foi avaliada em jiboias (Boa constrictor constrictor) em dose única de 5mg/kg-1 pelas vias intravenosa e intramuscular. Dez jiboias saudáveis, macho, em idade reprodutiva, pesando (4,33 ± 1,5 Kg), foram selecionadas. Todos os animais receberam dois tratamentos, com intervalo mínimo de 45 dias: o tratamento 1 (TRIM) continha tramadol 5mg/kg-1, sendo administrado na musculatura epaxial no final do terço inicial da serpente. O tratamento 2 (TRIV) continha tramadol 5mg/kg-1, sendo administrado na veia paravertebral no final do terço cranial da serpente. Foram coletados 15ml de sangue na veia paravertebral para obtenção do plasma, realizados nos momentos: tempo 0 (antes da injeção do tramadol), tempo1 (20 minutos após injeção do tramadol), tempo 2 (40 minutos após injeção do tramadol), tempo 3 (1 hora após injeção do tramadol), tempo 4 (2 horas após injeção do tramadol), T5 (4 horas após injeção do tramadol), T6 (8 horas após injeção do tramadol), T7 (12 horas após injeção do tramadol), T8 (18 horas após a injeção do tramadol) e T9 (26 horas após injeção do tramadol). A farmacocinética do tramadol foi calculada por um modelo independente. e por meio do software R 4.3.0. O nível de significância considerado para todas as análises foi de 5%. A concentração máxima de TRIM e TRIV foi de 2,58 e 3,39, respectivamente. A meia vida de eliminação foi de 19,96 ± 8,34 horas para TRIM e 17,32 ± 7,55 horas para TRIV. A biodisponibilidade do tramadol por via IM foi de 61% com meia via de eliminação longa independente da via de administração. O M1 obteve concentração máxima de 0,58 para TRIM e 0,59 para TRIV. A meia vida de eliminação do M1 foi de aproximadamente 49,89 ± 10,8 horas no TRIM e 35,66 ± 10,85 horas para TRIV. O tramadol é rapidamente biotransformado em M1, resultando em altas concentrações por período prolongado. A administração de tramadol por via IM pode ser uma boa alternativa visto que houve equivalência estatística de M1 entre as vias. Não foram observados efeitos adversos com a administração de tramadol no presente estudo.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciência Animalpt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Restritopt_BR
dc.subjectRépteispt_BR
dc.subjectDoençapt_BR
dc.subject.otherCiência animalpt_BR
dc.titlePerfil farmacocinético do tramadol e seu metabólito O- desmetiltramadol em jiboias (Boa constrictor constrictor) empregando a cromatografia a líquido com detecção por fluorescênciapt_BR
dc.title.alternativePharmacokinetic profile of tramadol and its metabolite O- desmethyltramadol in boa constrictors (Boa constrictor constrictor) using liquid chromatography with fluorescence detectionpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.embargo2025-08-23-
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0003-0616-3559pt_BR
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