Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/61318
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Rafael Moreira Claropt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7590790556493001pt_BR
dc.creatorPollyanna Costa Cardosopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1323749886848812pt_BR
dc.date.accessioned2023-11-23T21:42:42Z-
dc.date.available2023-11-23T21:42:42Z-
dc.date.issued2023-07-14-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/61318-
dc.description.abstractIntroduction: Sedentary behavior is associated with several adverse health outcomes, especially non-communicable chronic diseases (NCDs). In this context, screen time has been frequently adopted as an indicator of sedentary behavior, since populations are increasingly using screens, such as television (TV) and cell phones, computers and other screens passively, particularly for their discretionary activities. It is known that sedentary screen time has increased worldwide in recent decades, in parallel with low levels of physical activity, enhancing adverse health outcomes. This situation has worsened even more in recent years, due to the COVID-19 (coronavirus disease 2019) pandemic and its repercussions on the lifestyle of individuals. Objectives: To analyze the temporal trends of the prevalence of leisure screen time indicators, possible impact of the COVID-19 pandemic, and the co-occurrence of leisure screen use and physical activity among adults in Brazil. Methods: Study with a mixed design, consisting of time-series analysis of cross-sectional surveys and a cross-sectional study. Article 1 and manuscript 2 are based on data from the Surveillance System for Risk and Protective Factors for Chronic Diseases by Telephone Survey (Vigitel) (n=265,252). Estimates of the annual prevalence of screen time watching TV and using cell phone, computer or tablet (CCT) during leisure time were used to identify the temporal trend of such indicators from 2016 to 2021, among Brazilians (≥ 18 years old). Regression models were used to identify increasing or decreasing linear trends. Then, based on the 2016/19 trend, data for the years 2020 and 2021 were predicted (using regression models). Then, these data were compared to those observed in 2020 and 2021 (the most critical period of the COVID-19 pandemic), using the 95% confidence interval (CI). Additionally, data were predicted for the period from 2022 to 2025. In manuscript 3, data from the National Health Survey (NHS) 2019 (n=88,531) were used to analyze the co-occurrence of screen use during leisure time and practice of physical activity in the Brazilian adult population (≥ 18 years old). Clusters of screen time (TV and CCT during leisure) and physical activity (leisure, commuting, household and occupation) indicators were identified through cluster analysis (non-hierarchical K-means method), for the total population and stratified by sex. Multinomial logistic regression models were used to verify associations between the clusters and socioeconomic, demographic and health characteristics of the population. Results: Between 2016 and 2021, mean TV time and frequency of adults watching TV ≥ 3 hours/day remained stable, while CCT time and frequency of adults using CCT in their leisure time ≥ 3 hours/day increased, in the total population and in all investigated subgroups, especially in women, young adults (18-34 years) and with intermediate education (9-11 years) (article 1). In the period prior to the COVID-19 pandemic, between 2016 and 2019, there was a reduction in the habit of watching TV and a greater increase in the use of CCT during leisure in the country. Our findings indicate that the 2016/19 trend of screen exposure by the Brazilian population had its trajectory modified in the years 2020 and 2021, especially for TV, in the face of COVID-19. Considering the post-pandemic context, it is suggested that there will be a convergence to the trend observed in the pre-pandemic period in the near future (manuscript 2). Four clusters of screen use during leisure time and practice of physical activity in different domains were identified in the Brazilian population in 2019. Cluster 1 was characterized by low use of screens and active individuals (especially in occupation), cluster 2 by prolonged time of TV and predominance of inactive individuals, cluster 3 by prolonged time of CCT and predominance of active individuals (especially in leisure) and cluster 4 by low use of screens and predominance of active individuals. Although, in general, a large portion of Brazilians proved to be insufficiently active. Unlike cluster 1, represented in greater proportion by men and those of lower socioeconomic status, the other clusters were associated with women (cluster 2 with greater magnitude) and those with higher education and per capita income (cluster 3 with greater magnitude). Cluster 2 was more strongly associated with older individuals and cluster 3 with younger ones. Cluster 2 was the most strongly associated with individuals with obesity and NCDs, but clusters 3 and 4 also showed associations. Cluster 3 was more associated with those who did not live in rural areas and cluster 4 with those who did not live in the South, Southeast and Central-West regions. Socioeconomic and demographic factors reveal social and health inequalities in the country (manuscript 3). Conclusions: A considerable portion of the Brazilian population has shown prolonged exposure to screens during leisure, with a greater increase during the COVID-19 pandemic (especially for TV). Four clusters of screen use during leisure and practice of physical activity were identified, each associated with a specific set of socioeconomic, demographic and health characteristics.pt_BR
dc.description.resumoIntrodução: O comportamento sedentário está associado a diversos desfechos adversos de saúde, especialmente relacionados às doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Nesse contexto, o tempo de tela tem sido um frequente indicador de comportamento sedentário, dado que as populações passaram a usar cada vez mais as telas, como assistir televisão (TV) e usar celular, computador e outras telas de forma passiva, particularmente para suas atividades discricionárias. Sabe-se que o tempo de tela sedentário tem aumentado em todo o mundo nas últimas décadas, em paralelo a baixos níveis de atividade física, potencializando desfechos adversos de saúde. Tal situação se agravou ainda mais nos últimos anos, em virtude da pandemia de COVID-19 (coronavirus disease 2019) e de suas repercussões sobre o estilo de vida dos indivíduos. Objetivos: Analisar as tendências temporais na prevalência de indicadores do tempo de tela no lazer, possíveis impactos da pandemia de COVID-19, e a coocorrência de uso de tela no lazer e prática de atividade física entre adultos no Brasil. Métodos: Trata-se de estudo com delineamento misto, composto por análise de série temporal de inquéritos transversais e por estudo transversal. O artigo 1 e o manuscrito 2 se baseiam em dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) (n=265.252). Estimativas da prevalência anual de indicadores de tempo de TV e de celular, computador ou tablet (CCT) no lazer foram utilizadas para identificação de sua tendência temporal no período de 2016 a 2021, entre adultos (≥ 18 anos de idade) brasileiros. Modelos de regressão foram empregados para identificação de tendências lineares de aumento ou diminuição. Em seguida, com base na tendência 2016/19, foram projetados dados para os anos 2020 e 2021 (valendo-se de modelos de regressão). Esses dados foram, então, comparados àqueles observados em 2020 e 2021 (período mais agudo da pandemia de COVID-19), usando intervalo de confiança (IC) de 95%. Adicionalmente, foram projetados dados para 2022/25. No manuscrito 3, dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019 (n=88.531) foram utilizados na análise da coocorrência de uso de tela no lazer e prática de atividade física na população adulta (≥ 18 anos de idade) brasileira. Aglomerados (ou clusters) de indicadores de tempo de tela (TV e de CCT no lazer) e de prática de atividade física (lazer, deslocamento, domicílio e trabalho) foram identificados por meio de análise de cluster (método não hierárquico K-means), para a população total e estratificado por sexo. Modelos de regressão logística multinomial foram empregados para verificar as associações entre os clusters e características socioeconômicas e demográficas e de saúde da população. Resultados: Entre 2016 e 2021, o tempo médio de TV e a frequência de adultos assistindo TV ≥ 3 horas/dia se mantiveram estáveis, enquanto o tempo de CCT e a frequência de adultos usando CCT no lazer ≥ 3 horas/dia aumentaram, na população total e em todos os subgrupos investigados, especialmente em mulheres, adultos jovens (18-34 anos) e com escolaridade intermediária (9-11 anos) (artigo 1). No período anterior à pandemia de COVID-19, entre 2016 e 2019, observou-se redução no hábito de assistir TV e aumento mais acentuado do uso do CCT no lazer no país. Nossos achados indicam que a tendência 2016/19 de exposição às telas pela população brasileira teve sua trajetória modificada nos anos de 2020 e 2021, especialmente para TV, diante da COVID-19. Considerando o contexto pós-pandemia, sugere-se que haverá uma convergência para a tendência observada no período pré-pandemia em um futuro próximo (manuscrito 2). Quatro clusters de uso de tela no lazer e prática de atividade física nos diferentes domínios foram identificados na população brasileira no ano de 2019. O cluster 1 foi caracterizado por baixo uso de telas e ativos (especialmente no trabalho), o cluster 2 por tempo prolongado de TV e predominância de inativos, o cluster 3 por tempo prolongado de CCT e predominância de ativos (especialmente no lazer) e o cluster 4 por baixo uso de telas e predominância de ativos. Embora, em geral, uma grande parcela de brasileiros mostrou-se ser insuficientemente ativa. Diferentemente do cluster 1, representado em maior proporção por homens e aqueles de menor nível socioeconômico, os outros clusters foram associados a mulheres (cluster 2 com maior magnitude) e aqueles com maior escolaridade e renda per capita (cluster 3 com maior magnitude). O cluster 2 foi mais fortemente associado a indivíduos mais velhos e o cluster 3 aos mais jovens. O cluster 2 foi mais fortemente associado a indivíduos com obesidade e DCNT, ainda que os clusters 3 e 4 mostraram associações. O cluster 3 foi mais associado aqueles que não residiam na zona rural e o cluster 4 aos que não residiam na região Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Os fatores socioeconômicos e demográficos revelam iniquidades sociais e de saúde no país (manuscrito 3). Conclusões: Uma parcela considerável da população brasileira tem apresentado exposição prolongada a telas durante o lazer, com um maior aumento durante a pandemia de COVID-19 (especialmente para TV). Quatro clusters de uso de tela no lazer e prática de atividade física foram identificados, cada qual associado a um conjunto específico de características socioeconômicas, demográficas e de saúde.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentMED - DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA SOCIALpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Restritopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectTempo de telapt_BR
dc.subjectAtividade físicapt_BR
dc.subjectPadrões de comportamentopt_BR
dc.subjectFatores de riscopt_BR
dc.subjectInquéritos epidemiológicospt_BR
dc.subjectSaúde públicapt_BR
dc.subject.otherTempo de Telapt_BR
dc.subject.otherExercício Físicopt_BR
dc.subject.otherFatores de riscopt_BR
dc.subject.otherInquéritos Epidemiológicospt_BR
dc.subject.otherComportamento Sedentáriopt_BR
dc.subject.otherSaúde Públicapt_BR
dc.subject.otherDissertação Acadêmicapt_BR
dc.titleTempo de tela no lazer no Brasil: tendência temporal e coocorrência com a atividade físicapt_BR
dc.title.alternativeLeisure screen time in Brazil: temporal trend and co-occurrence with physical activitypt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.embargo2025-07-14-
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
PCCardoso_Tese Doutorado_PPGSP UFMG_07.11.23_FINAL.pdf
???org.dspace.app.webui.jsptag.ItemTag.restrictionUntil??? 2025-07-14
1.93 MBAdobe PDFView/Open    Request a copy


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons