Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/61812
Tipo: Artigo de Periódico
Título: Incarcerated activity: The work of psychologists in prisons
Título(s) alternativo(s): Atividade encarcerada: o trabalho de psicólogos nas prisões
Autor(es): Rodrigo Padrini Monteiro
Jose Newton Garcia de Araújo
Joao Cesar de Freitas Fonseca
Cristina Miyuki Hashizume
Júlia Gonçalves
Suzana da Rosa Tolfo
Resumo: In Brazil, the presence of psychology in prisons was established by the Criminal Sentence Execution Act, in 1984, and it was intensified in the past three decades. In the paper, the results of a study are discussed to understand the activity of psychologists in the prisons in Minas Gerais, based on clinical approaches to the work. We performed a qualitative research, with content analysis of documents, observations in five pris-ons, and interviews with 14 psychologists who work at these prisons. We verified that the role of psychol-ogy in prisons has been controversial, with different institutional intersections resulting from the security and punishment logic, which seems to frequently oppose professional ethical principles. The institutional demand for classifying prisoners overlaps with the monitoring of rehabilitation programs, set forth by law. This scenario, worsened by the lack of professionals, results in obstructions in the activity, the distress of the worker, trivialization of the violation of rights, and uncritical adhesion to the repressive mechanism of the institution.
Abstract: No Brasil, a presença da psicologia nas prisões foi instituída pela Lei de Execução Penal, em 1984, e se intensificou nas últimas três décadas. No artigo, são discutidos os resultados de um estudo para compreender a atuação dos psicólogos nos presídios de Minas Gerais, a partir das Abordagens Clínicas do Trabalho. Realizamos uma pesquisa qualitativa, com análise de conteúdo de documentos, observações em cinco presídios e entrevistas com quatorze psicólogos que atuam nesses presídios. Verificamos que o papel da Psicologia nas prisões tem sido controverso, com diferentes atravessamentos institucionais decorrentes da lógica da segurança e da punição, e que parecem frequentemente contrariar os princípios éticos profissionais. A demanda institucional para a classificação dos presos se sobrepõe ao monitoramento dos programas de reabilitação, previstos em lei. Esse cenário, agravado pela escassez de profissionais, resulta em obstruções na atividade, angústia do trabalhador, naturalização da violação de direitos e adesão acrítica ao mecanismo repressivo da instituição.
Assunto: Psicologia
Prisões
Serviços de saúde ocupacional
Direitos humanos
Ética profissional
Idioma: eng
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: ENGENHARIA - ESCOLA DE ENGENHARIA
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Identificador DOI: https://doi.org/10.5935/1980-6906/ePTPSS15510.en
URI: http://hdl.handle.net/1843/61812
Data do documento: 2022
metadata.dc.url.externa: https://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/ptp/article/view/15510
metadata.dc.relation.ispartof: Revista Psicologia: Teoria e Prática
Aparece nas coleções:Artigo de Periódico

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Incarcerated activity_ The work of psychologists in prisons.pdf210.02 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.