Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/62166
Type: Tese
Title: Neoborda : uma direção do tratamento de crianças que não falam
Authors: Julianne Gomes Correia de Oliveira
First Advisor: Ângela Maria Resende Vorcaro.
First Referee: Márcia Maria Rosa Vieira Luchina
Second Referee: Mônica Maria Farid Rahme
Third Referee: Ariana Lucero
metadata.dc.contributor.referee4: Ana Martha Wilson Mai
Abstract: Esta pesquisa se insere em um regime discursivo que dispensa o uso genérico do termo autismo, vigente na lógica capitalista atual, que define como autistas todas as crianças que tropeçam no exercício da função da fala e que se defendem do laço social. Trata-se de uma pesquisa qualitativa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (CEP/UFMG), a qual se baseia em uma análise longitudinal de um caso clínico atendido pela pesquisadora. O locus da pesquisa foi uma instituição clínica situada na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, onde tem sido realizado um estágio doutoral desde 2019. A coleta de dados da pesquisa foi realizada nas dependências da instituição, abrangendo desde a análise documental até entrevistas semiestruturadas, relatos de sessões, transcrições de vídeos de sessões e transcrições de vídeos caseiros cedidos pela família. Para fundamentá-la, partiu-se de três pressupostos epistemológicos da teoria psicanalítica — a foraclusão do furo (Laurent, 2012), a neoborda autística (Laurent, 2012) e a alienação retida (Maleval, 2021) —, que orientaram não só a escrita desta tese, como também a direção do tratamento de uma criança. O relato permite acompanhar a temporalidade da construção da linguagem, do corpo e do Outro e observar como esta possibilita ao sujeito tratar de sua alienação retida, da não-toda foraclusão de seu furo e, consequentemente, da construção de sua neoborda. Esta pesquisa evidencia que o ensino de Lacan oferece subsídios para nortear o que se pode propor como uma clínica de lalíngua, isto é, uma clínica voltada a privilegiar o que comparece na criança como detritos da linguagem, os quais fundamentam a junção de seu organismo à linguagem na tentativa de fazer corpo, mesmo que este permaneça incipiente para o laço social. Para concluir, no pós-escrito, os pais oferecem um testemunho sobre o tratamento psicanalítico da criança.
Subject: Psicologia - Teses
Autismo - Teses
Crianças - Teses
Linguagem - Teses
language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.department: FAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/62166
Issue Date: 2-Aug-2023
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

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