Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/64964
Tipo: Dissertação
Título: Hormonal Effect in Apetala3-dependent Parthenocarpic Fruit Development in Solanum lycopersicum
Título(s) alternativo(s): Efeito Hormonal no Desenvolvimento do Fruto Partenocárpico Dependente de Apetala3 em Solanum lycopersicum
Autor(es): Paulo Vitor Paiva Ribeiro
Primeiro Orientador: Joni Esrom Lima
Primeiro membro da banca : Lázaro Eustáquio Pereira Peres
Segundo membro da banca: Marcel Giovanni Costa França
Resumo: Fruit set is the initial phase of ovary growth. It is stimulated by successful fertilization, leading to the development of fruits with seeds. However, when fruit set occurs without pollination or fertilization, fruits without seeds are developed. These fruits are called parthenocarpic fruit and parthenocarpic fruit set and further development is called parthenocarpy. Since pollination is sensible to environmental factors, parthenocarpy reduces the impact of environmental factors over fruit set, parthenocarpy is useful for agriculture. Considerable evidence suggests that homeotic MADS-box genes are involved in the regulation of fruit growth, apart from its function in determining the identity of the floral organs. Here, we examined the Tomate APETALA3 (TAP3) MADS-box transcription factor function for the regulation of fruit set in tomato (Solanum lycopersicum). Using the cv. Micro Tom loss-of-function mutation in class B gene TAP3, we examined fruit set at the biochemical and genetic levels, using hormone treatments, and mutants that affect auxin, gibberellins (GAs), ethylene and cytokinins (CKs) biosynthesis or signaling. Lack of TAP3 expression in a expontaneous mutant tomato plant, called tap3, produced flower with aberrant stamens development and development of parthenocarpic and elongated fruit, that is smaller that pollination-dependent fruit in wild-type tomato. We observed increased parthenocarpic fruit growth by increased endogenous GA levels in tap3 mutant. The induced parthenocarpic fruit-set was associated with an increased auxin level in unpollinated tap3 ovaries, probably caused by reduced auxin transport from the ovary to the pedicel. This is supported by blocking polar auxin transport using diageotric mutant in tap3 mutant background. Furthermore, the distribution of ethylene decreased during pollination-independent ovary growth in tap3 mutant and suppression of ethylene response in mutant background resulted in larger parthenocarpic fruits. Taken together, our results suggest that TAP3 regulates auxin transport from the ovary and ethylene production by regulating the GA metabolism. Our current findings expand the paradigm for hormone action in TAP3-depedent fruit development by showing regulation of multiple hormones during parthenocarpic fruit development
Abstract: Estabelecimento do fruto representa a fase inicial do início do desenvolvimento do ovário após fertilização bem sucedida. Na partenocarpia, estabelecimento e desenvolvimento do fruto ocorrem sem que ocorra a polinização e fertilização, o que faz a formação do fruto ser menos afetada por fatores ambientais, tornando a partenocarpia como uma característica agronômica vantajosa. Evidência considerável sugere que alguns genes homeóticos MADS-box estão envolvidos no crescimento e desenvolvimento do fruto, além da sua função de determinar a identidade de órgãos florais. Nesse trabalho, a função do fator de transcrição do Tomato APETALA3 (TAP3) MADS-box na regulação do estabelecimento do fruto em tomateiro (Solanum lycopersicum) foi avaliada. Usando a mutação de perda de função no gene classe B, TAP3 no c.v Micro-Tom, nós examinamos o estabelecimento do fruto em níveis bioquímicos e genéticos, usando tratamentos hormonais e mutantes que afetam biossíntese ou sinalização de auxina, giberelinas (GAs), etileno e citocininas (CKs). Ausência de expressão do gene TAP3 no mutante expontâneo de tomateiro, batizado de tap3, produziu flores com desenvolvimento aberrante de estames e estabeleceram frutos partenocárpicos alongados, menores do que os frutos polinizados em plantas controle. Nós observamos que aumento dos níveis endógenos de GA no mutante tap3 resultaram em maior crescimento do fruto partenocárpico. A indução do estabelecimento de frutos partenocárpicos foi associada com o aumento dos níveis de auxina em ovários não polinizados em mutantes tap3, provávelmente causados pela redução do transporte de auxina do ovário para o pedicelo. Isso é evidenciado pelo bloqueio do transporte polar da auxina usando o mutante diagetropic (dgt) no background tap3. Além disso, a produção de etileno diminuiu durante o crescimento do ovário não polinizado do mutante tap3 e a supressão da sensibilidade ao etileno no background mutante tap3 resultou em frutos partenocárpicos maiores. Em conjunto, esses resultados sugerem que TAP3 tem um papel no estabelecimento do fruto regulando o transporte de auxina originado a partir do ovário e a produção de etileno através da modificação do metabolismo de giberelina. Esses resultados atuais expandem o paradigma para a ação hormonal no desenvolvimento do fruto dependente de TAP3 ao revelar uma regulação de múltiplos hormônios durante o desenvolvimento do fruto partenocárpico.
Assunto: Fenômenos Físiológicos Vegetais
Partecnocarpia
Lycopersicon esculentum
Idioma: eng
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: ICB - DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA
Curso: Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal
Tipo de Acesso: Acesso Restrito
metadata.dc.rights.uri: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
URI: http://hdl.handle.net/1843/64964
Data do documento: 30-Ago-2023
Término do Embargo: 30-Ago-2025
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