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Type: Dissertação
Title: Efeitos do estresse por separação maternal no comportamento de camundongos machos e fêmeas pré-púberes wild-type ou CX3CR1-GFP heterozigotos
Authors: Beatriz Campos Codo
First Advisor: Bruno Rezende de Souza
First Referee: Antonio Carlos Pinheiro de Oliveira
Second Referee: Cleiton Lopes Aguiar
Abstract: O estresse crônico no início do desenvolvimento leva a alterações fisiológicas e comportamentais, sendo que algumas dessas alterações podem perdurar até a adolescência ou vida adulta. A exposição ao estresse pós-natal é fator de risco no desenvolvimento de diversos transtornos neuropsiquiátricos, como transtornos de ansiedade, de humor, e alimentares. O desenvolvimento do cérebro, assim como a resposta ao estresse, é de uma integração de diversos sistemas além do sistema nervoso, e tipos celulares além dos neurônios. As células gliais têm participação intensa na manutenção da homeostase. Em particular, as microglias exercem vários papéis fundamentais durante o neurodesenvolvimento. Um dos principais atores da comunicação microglias-neurônios é o receptor CX3CR1, presentes nas microglias. O animal CX3CR1-GFP heterozigoto (CX3CR1-GFP+/-) é utilizado nas pesquisas para estudo das respostas ao estresse na morfologia e funcionalidade de microglias. Porém, pouco se sabe sobre os efeitos comportamentais do estresse de separação maternal nesses animais, bem como a comparação desses efeitos entre estes animais e animais wild-type. Assim, neste trabalho, expomos animais CX3CR1GFP+/- e animais wild-type, machos e fêmeas, a 13 dias de separação maternal de 180 minutos, durante 13 dias. No início da adolescência, os animais foram submetidos a testes de comportamento exploratório, tipo-ansioso e tipo-depressivo. Nós observamos que animais CX3CR1-GFP+/- apresentaram maior comportamento exploratório e tipo-ansioso do que animais wild-type. Os animais que passaram pela separação maternal apresentaram menor comportamento tipo-depressivo do que animais controle. Machos apresentaram maior comportamento tipo-ansioso e menor comportamento exploratório do que fêmeas. Não encontramos diferenças entre os grupos nos testes de post-hoc de nenhum desses fatores. Isso demonstra que precisamos aumentar nosso número amostral. A princípio, nossos resultados sugerem que a separação maternal levou a um efeito sutil de resiliência em camundongos pré-púberes; que animais CX3CR1-GFP+/- apresentam fenótipos comportamentais diferentes de animais wild-type que devem ser considerados ao planejar experimentos; e machos e fêmeas pré-púberes apresentam comportamento tipo-ansioso sexualmente dimórfico. Mais estudos precisam ser feitos para entender melhor como esses fatores resultam nos fenótipos comportamentais observados.
Abstract: Chronic early-life stress leads to physiological and behavioral alterations, with some of these changes persisting into adolescence or adulthood. Postnatal stress exposure is a risk factor in the development of various neuropsychiatric disorders, such as anxiety, mood, and eating disorders. Brain development and stress response involve the integration of diverse systems beyond the nervous system and cell types beyond neurons. Glial cells play a significant role in maintaining homeostasis. Microglia play multiple fundamental roles during neurodevelopment. A key player in microglia-neuron communication is the CX3CR1 receptor, present in microglia. The heterozygous CX3CR1-GFP animal (CX3CR1-GFP+/-) is widely used in research to study stress responses in microglial morphology and functionality. However, little is known about the behavioral effects of maternal separation stress in these animals and the comparison of these effects between these animals and wild-type animals. In this study, we exposed CX3CR1GFP+/- animals and wild-type animals, both males and females, to 180 minutes of maternal separation early in life for 13 days. The animals underwent exploratory, anxiety-like, and depressive-like behavioral tests in early adolescence. We observed that CX3CR1-GFP+/- animals exhibited higher exploratory behavior and anxiety-like behavior than wild-type animals. Animals that experienced maternal separation displayed lower depressive-like behavior than animals that did not were submitted stress. Furthermore, males exhibited higher anxiety-like behavior and lower exploratory behavior than females. We did not find any differences between any groups in the post-hoc test. This shows we need to increase the number of animals per group. Our findings suggest that maternal separation led to a subtle resilience effect in prepubertal mice; that CX3CR1-GFP+/- animals exhibit distinct behavioral phenotypes from wild-type animals that should be considered when designing experiments; and that prepubertal males and females display sexually dimorphic anxiety-like behavior. Further studies are needed to better understand how these factors contribute to the observed behavioral phenotypes.
Subject: Fisiologia
Privação Materna
Estresse Fisiológico
Microglia
language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.department: ICB - DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA E BIOFÍSICA
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas - Fisiologia e Farmacologia
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/64970
Issue Date: 25-Sep-2023
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