Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/65323
Tipo: Monografia (especialização)
Título: Aproveitamento de gases provenientes da fabricação de ferro gusa para gerar termoeletricidade
Autor(es): Gabriela Ferrreira Pinto de Assis
Primeiro Orientador: Ricardo Teixeira Veiga
Primeiro membro da banca : Jacqueline Braga Paiva Orefici
Resumo: Este trabalho parte do pressuposto de mostrar o quão vantajoso pode ser, para a Siderurgia Alfa LTDA, produzir sua própria energia e o quanto são sustentáveis os seus processos. As informações obtidas foram fornecidas em uma entrevista sobre sua usina Termoelétrica, legislação, meio ambiente e através de pesquisas bibliográficas. Para a obtenção do ferro gusa é necessário uso de minério de ferro em sua forma de óxido de ferro e o carvão vegetal que é combustível reagente de redução deixando o ferro livre dentro do alto forno e durante o processo de fabricação as reações químicas eliminam gases e estes são reaproveitados na fabricação da termoeletricidade. A maioria das Termoelétricas movidas a gás recebem os gases da siderurgia e convergem os mesmos que eram energia térmica em mecânica e esta em energia elétrica ou termoelétrica. A empresa Alfa ampliou sua planta industrial para a construção de uma termoelétrica, demonstrando sua grande preocupação com o meio ambiente e contribuindo para o desenvolvimento sustentável, já que todo o excedente de energia é comercializado no mercado, reduzindo ainda mais a utilização de recursos naturais. Como sua produção injeta na economia cerca de 26.000 MW/ano de energia limpa e cada MW/ano de potência equivale a 8.760 MWh de energia e o valor do MWh de energia saiu em leilão pelo preço médio de R$ 67,70. Supondo a venda da termoeletricidade por este preço e multiplicando os valores, obtemos o lucro anual de R$ 15.419.352.000. Já através do cultivo de eucalipto para gerar carvão vegetal, supondo o gasto médio anual de 276.000 toneladas de carvão vegetal e que o mesmo custa cerca de R$ 380 a tonelada para a siderurgia de ferro gusa, sua economia é de R$ 104.880.000 por ano, sem contar seu excedente que é comercializado para diversos fins. Além desta economia de eucalipto utilizar este tipo de madeira de reflorestamento preserva o meio ambiente, reduz a extração de florestas nativas diminuindo o desmatamento, protege a biodiversidade, mantém puro os regimes hídricos, os solos férteis, a qualidade da água e do ar. Os resultados mais importantes não estão relacionados ao monetário, mas ao meio ambiente, como por exemplo a redução da emissão de gases da funilaria, o reaproveitamento da água utilizada em toda a siderurgia, não poluindo rios, o consumo de CO² pelo eucalipto. Conclui-se que novos estudos podem ser feitos para detalhar as vantagens da implementação de termoelétricas, não somente nas siderúrgicas mais em empresas de setores diversos que tem grande consumo de termoeletricidade em suas atividades.
Assunto: Administração de empresas
Sustentabilidade
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: FACE - FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICAS
Curso: Programa de Pós-Graduação em Administração
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/65323
Data do documento: 5-Mai-2023
Aparece nas coleções:Especialização em Gestão Estratégica



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