Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/65782
Type: Artigo de Periódico
Title: Consumo de hortaliças e sua relação com os alimentos ultraprocessados no Brasil
Other Titles: Consumption of vegetables and their relation with ultra-processed foods in Brazil
Authors: Daniela Silva Canella
Maria Laura da Costa Louzada
Rafael Moreira Claro
Janaina Calu Costa
Daniel Henrique Bandoni
Renata Bertazzi Levy
Ana Paula Bortoletto Martins
Abstract: OBJETIVO: Caracterizar a aquisição domiciliar e o consumo alimentar individual de hortaliças no Brasil e analisar sua relação com o consumo de alimentos ultraprocessados. MÉTODOS: Foram utilizados dados de aquisição de alimentos para consumo no domicílio e de consumo alimentar individual da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008–2009. A Pesquisa de Orçamentos Familiares estudou a aquisição de alimentos de 55.970 domicílios e o consumo alimentar de 34.003 indivíduos com 10 anos ou mais de idade. Os alimentos de interesse neste estudo foram as hortaliças (excluindo raízes e tubérculos) e os alimentos ultraprocessados. A quantidade de hortaliças (gramas) adquiridas e consumidas foi descrita para o conjunto dos brasileiros e segundo quintos da participação calórica de alimentos ultraprocessados na alimentação. Para tanto, foram calculados os valores brutos e preditos, obtidos por modelos de regressão ajustados por variáveis sociodemográficas. Analisaram-se os tipos mais adquiridos de hortaliças (% na quantidade total) e, em relação ao consumo alimentar individual, a variedade de hortaliças consumidas (número absoluto), a participação (%) dos tipos de preparação culinária à base de hortaliças e os horários de consumo. RESULTADOS: A aquisição domiciliar média ajustada de hortaliças foi 42,9 g/per capita/dia. O consumo individual médio ajustado foi 46,1 g. Verificou-se relação inversa entre aquisição domiciliar e consumo individual de hortaliças e de alimentos ultraprocessados. Dez tipos de hortaliças respondem por mais de 80% da quantidade total habitualmente adquirida. A variedade consumida foi, em média, 1,08 tipo/per capita/dia. Cerca de 60% das hortaliças foram consumidas cruas, sendo a quantidade consumida no almoço duas vezes maior que aquela do jantar e indivíduos com maior consumo de alimentos ultraprocessados tenderam a consumir quantidade ainda menor de hortaliças no jantar. CONCLUSÕES: O consumo de hortaliças no Brasil é insuficiente, sendo pior entre indivíduos com maior consumo de alimentos ultraprocessados. O hábito mais frequente foi consumir hortaliças cruas, no almoço e com limitada variedade.
Abstract: OBJECTIVE: To characterize the household purchase and the individual consumption of vegetables in Brazil and to analyze their relation with the consumption of ultra-processed foods. METHODS: We have used data on the purchase of food for household consumption and individual consumption from the 2008–2009 Brazilian Household Budget Survey. The Brazilian Household Budget Survey studied the purchase of food of 55,970 households and the food consumption of 34,003 individuals aged 10 years and over. The foods of interest in this study were vegetables (excluding roots and tubers) and ultra-processed foods. We have described the amount of vegetables (grams) purchased and consumed by all Brazilians and according to the quintiles of caloric intake of ultra-processed food. To this end, we have calculated the crude and predicted values obtained by regression models adjusted for sociodemographic variables. We have analyzed the most commonly purchased types of vegetables (% in the total amount) and, in relation to individual food consumption, the variety of vegetables consumed (absolute number), the participation (%) of the types of culinary preparations based on vegetables, and the time of consumption. RESULTS: The adjusted mean household purchase of vegetables was 42.9 g/per capita/day. The adjusted mean individual consumption was 46.1 g. There was an inverse relation between household purchase and individual consumption of vegetables and ultra-processed foods. Ten types of vegetables account for more than 80% of the total amount usually purchased. The variety consumed was, on average, 1.08 type/per capita/day. Approximately 60% of the vegetables were eaten raw, and the amount consumed at lunch was twice that consumed at dinner; individuals with higher consumption of ultra-processed foods tended to consume even less vegetables at dinner. CONCLUSIONS: The consumption of vegetables in Brazil is insufficient, and this is worse among individuals with higher consumption of ultra-processed foods. The most frequent habit was to consume raw vegetables at lunch and with limited variety.
Subject: Alimentos industrializados
Verduras
Economia
Ingestão de alimentos
Inquéritos sobre dietas
Alimentos, dieta e nutrição
language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.department: ENF - DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO
Rights: Acesso Aberto
metadata.dc.identifier.doi: https://doi.org/10.11606/S1518-8787.2018052000111
URI: http://hdl.handle.net/1843/65782
Issue Date: 2018
metadata.dc.url.externa: https://www.scielo.br/j/rsp/a/mpNDDFxBDBjFth78tmPhVGD/?lang=pt#
metadata.dc.relation.ispartof: Revista de saúde pública
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