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dc.contributor.advisor1Deborah Carvalho Maltapt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3261263738543724pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Renato Azeredo Teixeirapt_BR
dc.contributor.referee1Otaliba Libânio de Morais Netopt_BR
dc.contributor.referee2Ana Maria Nogales Vasconcelospt_BR
dc.contributor.referee3Maria de Fátima Marinho de Souzapt_BR
dc.contributor.referee4Alexandra Dias Moreira D'assunçãopt_BR
dc.creatorLaís Santos de Magalhães Cardosopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0162601952628688pt_BR
dc.date.accessioned2024-04-02T14:45:19Z-
dc.date.available2024-04-02T14:45:19Z-
dc.date.issued2023-06-20-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/66777-
dc.description.resumoIntrodução: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo. A prevalência de DCNT, de seus fatores de risco e os óbitos por elas causados não se distribuem igualmente entre as populações e essa desigualdade se relaciona a fatores demográficos, socioeconômicos e ambientais. Objetivo geral: Investigar desigualdades socioespaciais na distribuição da mortalidade prematura por DCNT no Brasil e no município de Belo Horizonte. Métodos: Artigo 1 - Estudo ecológico com estimativa das taxas de mortalidade prematura por doenças cardiovasculares, respiratórias crônicas, neoplasias e diabetes nos municípios brasileiros, nos triênios de 2010 a 2012 e 2015 a 2017, e análise da distribuição espacial e temporal dessas taxas. Realizou-se redistribuição proporcional dos dados faltantes e das causas mal definidas, e aplicou-se coeficiente para correção de sub-registro. As taxas municipais de mortalidade foram calculadas pelo estimador bayesiano empírico local. Artigo 2 - Estudo ecológico descritivo. Os dados faltantes na base de óbitos foram tratados e os códigos garbage foram redistribuídos entre as causas específicas de óbito investigadas. Calculadas taxas de mortalidade prematura por DCNT para ambos os sexos, padronizadas por idade e referidas na base de 100.000 habitantes, referentes aos óbitos em Belo Horizonte nos triênios de 2010 a 2012 (T1) e 2017 a 2019 (T2). As taxas foram estimadas segundo estratos de privação material do Índice Brasileiro de Privação (IBP). Foram calculados os intervalos de confiança de 95% e realizada a análise comparativa dos valores das taxas e da variação percentual (VP) destas entre os estratos de IBP e entre os triênios. Artigo 3 - Estudo ecológico que analisou 3.936 setores censitários de BH, agregados em 152 AA, e estimou taxas de mortalidade por DCNT (neoplasias, diabetes, doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas), referentes aos triênios de 2010 a 2012 e 2017 a 2019, com o emprego do estimador bayesiano empírico local. Mapas coropléticos e tabelas com a variação percentual das taxas foram utilizados na análise dessas estimativas. O Índice de Moran Local bivariado foi calculado e construídos diagrama de espalhamento de Moran e o LISA Map para investigação da correlação entre distribuição das taxas e distribuição dos escores do IBP. Resultados: Artigo 1 - No Brasil, houve redução das taxas municipais para o conjunto das DCNT entre os triênios. No Sul, Sudeste e Centro-Oeste houve declínio das taxas para o total das DCNT, e acréscimo no Nordeste. As taxas de mortalidade por doenças cardiovasculares foram as mais altas, mas apresentaram os maiores declínios entre os períodos. As neoplasias representaram o segundo principal grupo de causas. Norte e Nordeste destacaram-se pelo aumento das taxas de mortalidade por neoplasias entre os triênios e pela concentração das taxas mais altas de mortalidade por diabetes no triênio 2015 a 2017. Artigo 2 - As taxas de mortalidade foram maiores no grupo de alta privação em ambos os triênios para: o conjunto das DCNT (T1 = 287,4 e T2 = 272,2), doenças cardiovasculares (T1= 132,7 e T2 = 105,1); diabetes (T1 = 18,0 e T2 = 22,1); e doenças respiratórias crônicas (T1 = 19,5 e T2 = 15,6). As taxas por neoplasias foram maiores no estrato de média privação em T1 (124,1). Entre os triênios, houve decréscimo das taxas por DCNT e doenças cardiovasculares em todos os estratos do IBP, e os maiores decréscimos foram observados nos agrupamentos de baixa privação (respectivamente, VP = -22,4% e VP = -37,2%). No período, houve acréscimo das taxas por neoplasias e diabetes no estrato de alta privação (respectivamente, VP = 10,4% e VP = 22,6%), e acréscimo das taxas por doenças respiratórias crônicas no estrato de baixa privação (VP = 5,3%). Artigo 3 - Taxas de mortalidade prematura pelo conjunto das DCNT e por doenças cardiovasculares reduziram em todo o município de Belo Horizonte. Os distritos sanitários (DS) Venda Nova, Norte e Nordeste concentraram áreas de abrangência com as taxas mais altas por DCNT, doenças cardiovasculares e neoplasias. Áreas de abrangência das unidades básicas de saúde (AA) desses DS, do DS Barreiro e porção sudeste do DS Leste apresentaram mais alta vulnerabilidade. Observou-se correlação espacial linear positiva entre a mortalidade prematura por DCNT e a vulnerabilidade social (I = 0,108), e agrupamentos de padrão de ocorrência alto-alto nos DS Norte, Nordeste e Leste. Conclusão: Os achados desta tese revelaram desigualdades na distribuição socioespacial das taxas de mortalidade prematura por DCNT entre municípios e regiões brasileiras, e no espaço intraurbano de Belo Horizonte. Novas propostas metodológicas devem ser estimuladas a fim de que estimativas de mortalidade mais próximas das realidades locais sejam produzidas e possam apoiar o monitoramento das metas nacionais e globais de redução da mortalidade prematura por DCNT e a vigilância dessas doenças.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEMpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Enfermagempt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectDoenças não transmissíveispt_BR
dc.subjectMortalidade prematurapt_BR
dc.subjectRegistros de mortalidadept_BR
dc.subjectAnálise de pequenas áreaspt_BR
dc.subjectAnálise espacialpt_BR
dc.subject.otherDoenças não Transmissíveispt_BR
dc.subject.otherMortalidade Prematurapt_BR
dc.subject.otherRegistros de Mortalidadept_BR
dc.subject.otherAnálise de Pequenas Áreaspt_BR
dc.subject.otherAnálise Espacialpt_BR
dc.subject.otherFatores de Risco.pt_BR
dc.titleDistribuição socioespacial da mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis no Brasil e em Belo Horizonte, Minas Geraispt_BR
dc.title.alternativeSocio-spatial distribution of premature mortality due to non-communicable diseases in Brazil and in Belo Horizonte, Minas Geraispt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-1114-5470pt_BR
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