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http://hdl.handle.net/1843/66935
Tipo: | Dissertação |
Título: | Até a raiz : tessitura identitária pelas mestras e guardiãs do Sertão Veredas |
Autor(es): | Raíra Saloméa Nascimento |
Primeiro Orientador: | Vera Regina Veiga França. |
Primeiro membro da banca : | Luciana de Oliveira |
Segundo membro da banca: | Rennan Lanna Martins Mafra |
Terceiro membro da banca: | Paulo Bernardo Ferreira Vaz |
Resumo: | Até a raiz é uma travessia em busca da força e dos saberes das mulheres sertanejas. Nos Gerais de Minas, o Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu é território de povos e comunidades tradicionais que constroem outros modos de vida e formas de resistência utilizando os recursos do Cerrado com soberania e sustentabilidade. Em um percurso etnográfico pelo Sertão Veredas encontramos mulheres, líderes comunitárias, mestras e guardiãs de práticas culturais e artesanais, que partilham saberes ancestrais e sentidos de identidade construídos a partir da defesa do bioma. Com uma análise sócio-histórico, reconstituímos o tecido contextual da região. Do encontro com as mestras, suas narrativas orais bordaram interações e materialidades acerca da cultura, dos modos de vida e dos sentidos de pertencimento às comunidades onde vivem. Na Revista Manzuá, encontramos mulheres narradoras de si e de suas comunidades e o modo como essa comunicação é produzida e circula pelos povos. Com a análise de narrativas, destacamos desse tecido como os elementos identitários são continuamente construídos pelas mulheres em ofícios e práticas cotidianas. O olhar comunicacional nos guia à compreender como se constitui a tessitura identitária dos povos do Sertão Veredas Peruaçu a partir do protagonismo das mestras e guardiãs narradoras desta pesquisa. Encontramos elementos materiais e simbólicos que revelam as relações com o tempo, espaço, memória e ancestralidade e as táticas de apropriação e resistência operados pelas mulheres. (Re)existindo em identidades plurais, essas produtoras rurais, benzedeiras, fiandeiras, tecedeiras, bordadeiras, contadoras de versos, extrativistas, oleiras, entre muitos outros ofícios, representam um sertão feminino e guardam em suas práticas artesanais e culturais os sentidos de identidade e pertencimento que conectam povos geraizeiros, veredeiros, caatingueiros, vazanteiros, quilombolas, indígenas e muitos outros povos tradicionais do norte de Minas, do Cerrado e da América Latina. |
Assunto: | Comunicação - Teses Identidade - Teses Cultura - Teses Mulheres - Teses |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Instituição: | UFMG |
Departamento: | FAF - DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL |
Curso: | Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
metadata.dc.rights.uri: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/66935 |
Data do documento: | 17-Mai-2022 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado |
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