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Type: Tese
Title: Satisfação com a vida, autoavaliação de saúde e aposentadoria: Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil)
Other Titles: Life satisfaction, self-rated health and retirement: Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil)
Authors: Jôsi Fernandes de Castro Rodrigues
First Advisor: Luana Giatti Gonçalves
First Co-advisor: Sandhi Maria Barreto
First Referee: Pricila Cristina Correa Ribeiro
Second Referee: Elaine Leandro Machado
Third Referee: Fabíola Bof de Andrade
metadata.dc.contributor.referee4: Camila Menezes Sabino de Castro
Abstract: A aposentadoria é um estágio da vida com repercussões multidimensionais que podem impactar o bem-estar e a saúde, especialmente no contexto de envelhecimento rápido da população brasileira. Esta tese investigou se a aposentadoria está associada à maior satisfação com a vida, identificou trajetórias de autoavaliação de saúde na transição da aposentadoria e examinou características sociodemográficas, ocupacionais e de saúde associadas. Foram utilizados dados do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). No Artigo 1, incluiu-se 13.645 participantes da visita 2 (2012-2014), ativos e aposentados. A satisfação com a vida foi obtida pela Escala de Satisfação com a Vida. As variáveis explicativas eram: situação ocupacional atual (não aposentado/aposentado); engajamento no trabalho depois da aposentadoria (não aposentado/ aposentado e trabalhando/ aposentado e não trabalhando) e tempo desde a aposentadoria (não aposentado/ >0-3/>3-8/>8-15/>15 anos). Modelos de regressão linear multivariada foram utilizados. Após ajustes, a satisfação com a vida foi maior em aposentados (β=0,50; IC95%:0,32-0,68) comparados aos não aposentados. Aposentados que não trabalhavam (β=0,56; IC95%:0,33-0,78) e aposentados que trabalhavam (β=0,46; IC95%:0,26-0,66) apresentaram maior satisfação com a vida do que não aposentados. Comparados aos não aposentados, aposentados com >0-3, >8-15 e >15 anos apresentaram maior satisfação com a vida. Essas associações não foram modificadas por gênero ou natureza da ocupação. No Artigo 2, utilizou-se dados das visitas 1 (2008-2010), 2 (2012-2014), 3 (2017-2019) e do seguimento anual (2009-2019), totalizando 11 anos de observações de 940 participantes aposentados entre as visitas 1 e 2. Trajetórias de autoavaliação de saúde foram identificadas por análise de Latent Class Growth. Modelos de regressão logística multinominal foram utilizados. Quatro trajetórias de autoavaliação de saúde foram identificadas: estável boa (66,2%), estável ruim (13,9%), instável com melhora após a aposentadoria (8%) e instável com piora após a aposentadoria (11,9%). As duas trajetórias instáveis foram agregadas em uma única trajetória denominada “saúde instável”. Após ajustes por covariáveis, idade, baixa escolaridade, ocupação manual (OR:1,76; IC95%: 1,10-2,82), tabagismo e inatividade física elevaram as chances da trajetória “saúde instável”, comparadas à “saúde estável boa”. Idade, baixa escolaridade (OR:2,40; IC95%: 1,35-4.27), baixo controle no trabalho (OR:2,03; IC95%: 1,05-3,94), ser fumante, fisicamente inativo e obesidade elevaram as chances da trajetória “saúde estável ruim”, comparadas à “saúde estável boa”. Em conclusão, aposentados eram mais satisfeitos com a vida do que não aposentados. A maior parte dos aposentados tinha trajetória de “saúde estável boa”. Características do trabalho pré-aposentadoria estão associadas às trajetórias de saúde menos favoráveis. Tais resultados podem subsidiar decisões coletivas e individuais relacionadas a saúde.
Abstract: Retirement is a life period with multidimensional repercussions that can affect well-being and health, especially in the context of the accelerated aging of the Brazilian population. Using the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil), this thesis investigated whether retirement is associated with greater life satisfaction, identifiedd trajectories of self-rated health around retirement, and examined their association with sociodemographic, occupational, and health characteristics. In Article 1, 13,645 participants from visit 2 (2012- 2014), active and retired, were included. Life satisfaction was obtained from the Satisfaction With Life Scale. The explanatory variables were: current occupational status (not retired, retired); work engagement after retirement (not retired, retired and working, retired and not working); time since retirement (not retired, >0-3, >3-8, >8-15, >15 years). Multiple linear regression models were used. After considering sociodemographic and health indicators, life satisfaction was higher for retired individuals (β= 0.50, 95%CI: 0.32;0.68) than not retired. Retirees who were not working (β:0.56, 95%CI: 0.33;0.78) seemed to be more satisfied than those working (β:0.46, 95%CI:0.26-0.66). Life satisfaction was greater among those who retired: >0-3 years (β:0.57, 95%CI: 0.33-0.81), >8-15 years (β:0.66, 95%CI: 0.34-0.98), and >15 years (β:0.51, 95%CI: 0.27-0.74) as compared to active workers. These associations were not modified by gender or type of work. Article 2 used data from visits 1 (2008-2010), 2 (2012-2014), 3 (2017-2019), and annual follow-up (2009-2019) over 11 years of observations from 940 retired participants between visits 1 and 2. We used Latent Class Growth analysis to identify trajectories of self-rated health. Multinomial logistic regression models were used. Four trajectories were identified: stable good (66.2%), stable poor (13.9%), unstable with improvement after retirement (8.0%), and unstable with worsening after retirement (11.9%). The two unstable trajectories were were categorized as "unstable health”. After adjustments, age, lower education, manual occupation (OR:1.76; 95%CI:1.10-2.82), smoking and physical inactivity increased the chances of an "unstable health" trajectory compared to "stable good”. Age, lower education (OR:2.40; 95%CI:1.35-4.27), low job control (OR:2.03; 95%CI:1.05- 3.94), smoking, physical inactivity, and obesity rose the chances of a “stable poor” trajectory, compared to the stable good one. In conclusion, retirees were more satisfied with life than non-retirees. Most retirees sustain a good health trajectory throughout the retirement transition. Preretirement occupational characteristics were associated with worse health trajectories. These findings can help collective and individua health-related decisions.
Subject: Aposentadoria
Envelhecimento
Satisfação Pessoal
Autoteste
language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.department: MED - DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA SOCIAL
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública
Rights: Acesso Restrito
URI: http://hdl.handle.net/1843/67127
Issue Date: 23-Feb-2023
metadata.dc.description.embargo: 23-Feb-2025
Appears in Collections:Teses de Doutorado

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