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http://hdl.handle.net/1843/68123
Tipo: | Dissertação |
Título: | O discurso psicanalítico na práxis do acompanhamento terapêutico do sujeito psicótico toxicômano : o fazer do analista e as parcerias possíveis |
Autor(es): | Hernani Luís Chevreux Oliveira Coelho Dias |
primer Tutor: | Márcia Maria Rosa Vieira Luchina |
primer miembro del tribunal : | Luís Flávio Silva Couto |
Segundo miembro del tribunal: | Pedro Teixeira Castilho |
Resumen: | Dentre as diversas maneiras de tratar o toxicômano e o sujeito psicótico, o Acompanhamento Terapêutico, sob a ótica da psicanálise, tem sido uma estratégia potente elencada por teóricos e exercida por profissionais da área da saúde. Entendemos que o tratamento do dito toxicômano e do psicótico deve acontecer em liberdade, por isso, destacamos o compromisso e responsabilidade dos profissionais envolvidos em desenvolver estratégias que garantam tal direito. O Acompanhamento Terapêutico, cada vez mais frequente nos contextos institucionais territoriais e familiares, tem sido objeto de investigação e vem se consolidando como mais um dispositivo da saúde mental. Todavia, sugerem-se alguns cuidados em sua indicação, como o de lidar com as expectativas de alcance de tal atendimento e a participação dos interessados no caso para pactuações e articulações necessárias em uma prática de vários. Ocorre, por vezes, a contratação de tal serviço sob um ideal de recuperação ou expectativa de que a figura do acompanhante terapêutico dê garantias da manutenção de abstinência às drogas pelo sujeito. Diante disso, esta pesquisa focaliza o dispositivo de tratamento denominado Acompanhamento Terapêutico sob o viés da psicanálise e visa discutir os efeitos e transformações que ocorreram no decorrer da práxis, dando ênfase ao fazer do analista e aos manejos possíveis de cada caso. Para isso, realizamos, em um primeiro momento, a pesquisa bibliográfica, que traz o panorama histórico da loucura até a constituição da prática do acompanhamento terapêutico. Posteriormente, delineamos o campo da psicanálise e do entendimento da loucura e da toxicomania. O recorte empreendido tanto no capítulo I quanto no capítulo II apresenta as lacunas discursivas que estão em jogo ao se pensar a loucura e o louco e como essas concepções ainda repercutem nas proposições de tratamento nos dias de hoje. Essas análises se fizeram à luz de autores como Foucault (1961/1978; 1973/2006); Amarante (1995); Herman (2010); Freud (1914-1915/1996; 1919-1920/1996) e Lacan (1969-70/2007; 1972-1973/1985). O capítulo III está dedicado à explanação do Laço Social, ponto nodal de intervenção na toxicomania. A hipótese de trabalho é de que o gozo não é perfeito, para tanto, o ínfimo espaço que marca uma desarmonia entre o objeto droga e o sujeito pode surgir o acompanhante terapêutico, encarnado na posição de analista, para se fazer presente diante da aparição de um sujeito. Complementando o percurso metodológico, a pesquisa dispõe de vinhetas e traços de casos clínicos que delineiam o funcionamento da prática em Acompanhamento Terapêutico. Esperamos que, assim, tenhamos conseguido alinhavar teoria, prática e cultura e disparar alguns questionamentos e reflexões para a continuidade de estudos. |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Institución: | UFMG |
Departamento: | FAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA |
Curso: | Programa de Pós-Graduação em Psicologia |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
metadata.dc.rights.uri: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/68123 |
Fecha del documento: | 24-feb-2023 |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado |
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