Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/68294
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Vivian Resendept_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1290681403759825pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Rodrigo Gomes da Silvapt_BR
dc.contributor.referee1Fábio Guilherme Caserta Maryssael de Campospt_BR
dc.contributor.referee2Carlos Augusto Real Martinezpt_BR
dc.contributor.referee3Magda Maria Profeta da Luzpt_BR
dc.contributor.referee4Fabio Gontijo Rodriguespt_BR
dc.contributor.referee5Kelly Cristine de Lacerda Rodrigues Buzattipt_BR
dc.creatorRenato Gomes Campanatipt_BR
dc.creator.Latteshttps://lattes.cnpq.br/7394618730417224pt_BR
dc.date.accessioned2024-05-14T14:36:16Z-
dc.date.available2024-05-14T14:36:16Z-
dc.date.issued2023-04-05-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/68294-
dc.description.abstractThe extralevator abdominoperineal excision of the rectum (ELAPE) consists of the transection of the levator ani muscles at its lateral attachments on the pelvis, in order to reduce intraoperative rectal perforation and positive circumferential resection margin. However, the pelvic defect after ELAPE is wider than after conventional abdominoperineal resection and with a greater risk of perineal wound complications. Several different reconstruction techniques have been proposed from primary suture of the skin, to flap and mesh closure. This thesis aims to describe the technique of the modified vertical abdominis muscle flap reconstruction and to compare the perineal wound healing outcomes with that of other closure methods. This is a retrospective cohort from August 2013 to August 2022 of patients submitted to extralevator abdominoperineal excision of the rectum. Patients were categorized according to the pelvic reconstruction method. Primary outcome was perineal wound complications until 30 days of surgery. Secondary outcomes were total postoperative complications, mortality, perineal wound complications after 30 days, operative time, intraoperative transfusion rate and length of stay. Categorical variables were analyzed with the Chi-Square and the Fisher methods, while nonparametric continuous variables were compared using the Mann-Whitney test. In the given period 74 patients were submitted to extralevator abdominoperineal excision of the rectum, with 35,1% (n=26) being reconstructed with the mVRAM flap. Half of the patients (n=37) were male and 85,1% (n=63) were submitted to preoperative chemoradiation. The perineal wound complication rate until 30 days was 38,6% (n=27), being mostly surgical site infection (22.9%; n=16) and wound dehiscence (11.4%; n=8). The mVRAM presented lower incidence of perineal wound complication until 30 days in comparison to all other methods combined (12% vs 53.3%; p=0.001), to primary suture (12% vs 56.5%; p=0.001), to gluteus maximus flap (12% vs 46,7%; p=0.014) and to biological prosthesis of bovine pericardium (12% vs 57.1%; p=0.011). In addition, none of the complications of the mVRAM group were classified as major, Clavin-Dindo classification grades III and IV, compared to 35.6% (p=0,008) of all other methods combined. The median operative time of the mVRAM flap group was statistically different only in the analysis with the primary suture group (300 minutes vs 250 minutes; p=0.021). There was no donor site morbidity related to the mVRAM flap. In summary, pelvic reconstruction with the mVRAM flap after ELAPE showed a lower perineal wound complication rate until 30 days and lower major postoperative complication rate, with no difference on the operative time and length of stay.pt_BR
dc.description.resumoA amputação abdominoperineal extraelevadora do reto (ELAPE) foi uma modificação da técnica cirúrgica convencional que consiste na divisão da musculatura elevadora do ânus em suas inserções laterais e posterior, a fim de evitar estreitamento ao nível do canal anal e reduzir as taxas de perfuração intra-operatória do reto e de margens circunferenciais positivas. Entretanto, o defeito pélvico resultante é amplo e com maior incidência de complicações da ferida perineal. Não há consenso acerca do método ideal de reconstrução pélvica e perineal, que varia desde a sutura primária da pele e subcutâneo até diferentes tipos de retalhos musculares ou fáscio-cutâneos e telas biológicas. O objetivo desse trabalho é descrever a técnica do retalho vertical de músculo reto abdominal modificado (mVRAM) e comparar sua incidência de complicações perineais precoces, até 30 dias, a dos demais métodos de fechamento perineal. Trata-se de uma coorte retrospectiva a partir de uma base de dados mantida prospectivamente de uma mesma equipe de Coloproctologia de Belo Horizonte de agosto de 2013 a agosto de 2022. O desfecho primário foi a incidência de complicações perineais precoces, até 30 dias de pós-operatório. Os desfechos secundários foram complicações perineais tardias, após 30 dias, mortalidade, graduação de complicação pós-operatória pela classificação de Clavien-Dindo, tempo operatório e tempo de internação. A comparação entre variáveis categóricas foi realizada com o teste do Qui-Quadrado ou o teste de Fisher e as variáveis contínuas não paramétricas com o teste de Mann-Whitney. Ao longo do período avaliado, 74 pacientes foram submetidos a ELAPE, sendo 35,1% (n=26) reconstruídos com o retalho mVRAM. Metade dos pacientes (n=37) eram do sexo masculino e 85,1% (n=63) foram submetidos a quimiorradioterapia neoadjuvante. A incidência de complicações perineais até 30 dias foi de 38,6% (n=27) em toda amostra, destacando-se 22,9% (n=16) de infecção perineal e 11,4% (n=8) de deiscência perineal. O retalho mVRAM apresentou menor incidência de complicações perineais precoces em relação aos demais métodos combinados (12% vs 53,3%; p=0,001), à sutura primária (12% vs 56,5%; p=0,001), ao retalho de músculo glúteo máximo (12% vs 46,7%; p=0,014) e ao enxerto biológico com pericárdio bovino (12% vs 57,1%; p=0,011). Além disso, nenhuma complicação perineal relacionada ao retalho mVRAM foi classificada como maior, isto é, classificação de Clavien-Dindo III ou IV, em comparação a 35,6% (p=0,008) dos demais métodos avaliados. A mediana do tempo operatório foi diferente apenas na comparação entre o retalho mVRAM com a sutura primária (300 minutos vs 250 minutos; p=0,021). Não houve complicações relacionadas ao sítio doador nos pacientes submetidos ao retalho mVRAM. Em conclusão, a realização do retalho mVRAM na reconstrução perineal apresenta menor incidência de complicações perineais até 30 dias, menor incidência de complicações pós-operatórias maiores, sem diferença quanto ao tempo operatório ou tempo de internação.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentMED - DEPARTAMENTO DE CIRURGIApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à Oftalmologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/*
dc.subjectneoplasias retaispt_BR
dc.subjectprotectomiapt_BR
dc.subjectretalhos cirúrgicospt_BR
dc.subjectprocedimentos de cirurgia plásticapt_BR
dc.subjectcicatrizaçãopt_BR
dc.subject.otherNeoplasias Retaispt_BR
dc.subject.otherProtectomiapt_BR
dc.subject.otherRetalhos Cirúrgicospt_BR
dc.subject.otherProcedimentos de Cirurgia Plásticapt_BR
dc.subject.otherCicatrizaçãopt_BR
dc.titleResultados do Retalho Vertical do músculo Reto Abdominal modificado na cicatrização perineal após amputação abdominoperineal extraelevadora para Adenocarcinoma de Retopt_BR
dc.typeTesept_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Tese Doutorado Prof. Renato Gomes Campanati final.pdf1.64 MBAdobe PDFView/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons