Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/68984
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Milena Soriano Marcolinopt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5946557673998724pt_BR
dc.contributor.advisor2Antônio Lúcio Teixeira Júniorpt_BR
dc.contributor.advisor-co1Clara Rodrigues Alves de Oliveirapt_BR
dc.contributor.advisor-co2Thais Rotsen Correapt_BR
dc.contributor.referee1Cristina Gonçalves Alvimpt_BR
dc.contributor.referee2Andréa Maria Silveirapt_BR
dc.contributor.referee3Eliane Viana Mancuzopt_BR
dc.creatorLívia Paula Freire Bonfimpt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5894627019539763pt_BR
dc.date.accessioned2024-06-07T15:37:14Z-
dc.date.available2024-06-07T15:37:14Z-
dc.date.issued2023-10-18-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/68984-
dc.description.abstractBackground: Four years after the onset of the COVID-19 pandemic, the frequency of long-term post-COVID-19 cognitive symptoms is a matter of concern given the impact it may have on the work and quality of life of affected people. Objective: To evaluate the incidence of cognitive symptoms for at least 12 weeks after the acute infection, as well as the associated risk factors in COVID-19 outpatients assisted by a Brazilian public telehealth service. Methods: Retrospective cohort, which included outpatients who had laboratory-confirmed COVID-19 and were assisted by a public telehealth service provided by the Telehealth Network of Minas Gerais (TNMG), during the acute phase of the disease, between December/2020 and March/2022. Data were collected through a structured questionnaire, applied via phone calls, regarding COVID-19 symptoms during the acute phase and their persistence after 12 weeks of the disease. Cognitive symptoms were defined as any of the following: memory loss, problems concentrating, word finding difficulties, and difficulty thinking clearly. Results: From 630 patients who responded to the questionnaire, 23.7% presented cognitive symptoms at 12 weeks after infection. These patients had a higher median age (33 [IQR 25-46] vs 30 [IQR 24-42] years-old, p=0.042) with a higher incidence in the female sex (80.5% vs 62.2%, p<0.001) when compared to those who did not present cognitive symptoms, as well as a lower incidence of smoking (8.7% vs 16.2%, p=0.024). Furthermore, among patients infected in the second wave, 31.0% showed cognitive symptoms at least 12 weeks after infection, while only 21.3% reported the occurrence of these manifestations among those who were infected in the third wave.). In the group of patients with cognitive symptoms, 21.5% needed to seek in-person care in the acute phase of the disease, compared to 9.3% in the group that did not present cognitive symptoms. In multivariate logistic regression analysis, cognitive symptoms were associated with female sex (OR 2.24, CI 95% 1.41-3.57), fatigue (OR 2.33, CI 95% 1.19-4.56), depression (OR 5.37, CI 95% 2.19-13.15) and the need for seek in-person care during acute COVID-19 (OR 2.23, CI 95% 1.30-3.81). Conclusion: In this retrospective cohort of patients with mostly mild COVID-19, cognitive symptoms were present in 23.7% of patients with COVID-19 at 12 weeks after infection. Female sex, fatigue, depression and the need to seek in-person care during acute COVID-19 were the risk factors independently associated with this condition.pt_BR
dc.description.resumoIntrodução: Quatro anos após o início da pandemia de covid-19, a frequência de sintomas cognitivos pós-covid de longa duração é preocupante, dado o impacto que pode causar no trabalho e na qualidade de vida das pessoas afetadas. Objetivo: Avaliar a prevalência de sintomas cognitivos por, pelo menos, 12 semanas após a infecção aguda de covid-19, bem como os fatores de risco associados em pacientes ambulatoriais, atendidos por um serviço público de telessaúde brasileiro. Métodos: Coorte retrospectiva, que incluiu pacientes ambulatoriais que tiveram covid-19 confirmada laboratorialmente e foram atendidos por um serviço público de telessaúde da Rede de Telessaúde de Minas Gerais (RTMG), durante a fase aguda da doença, entre dezembro/2020 e março/2022. Os dados foram coletados por meio de um questionário estruturado, aplicado por telefone, a respeito dos sintomas de covid-19 durante a fase aguda e sua persistência por pelo menos 12 semanas após o início da doença. Os sintomas cognitivos foram definidos como um dos seguintes: perda de memória, problemas de concentração, dificuldade em encontrar a palavra certa e dificuldade em pensar com clareza. Resultados: Dos 630 pacientes que responderam ao questionário, 23,7% apresentaram sintomas cognitivos por pelo menos 12 semanas após a infecção. Esses pacientes tinham uma mediana de idade maior (33 [IQR 25-46] vs. 30 [IQR 24-42] anos, p=0,042) com maior frequência de mulheres (80,5% vs. 62,2%, p<0,001) quando comparados aos que não apresentavam sintomas cognitivos pós-covid-19, assim como menor prevalência de tabagismo (8,7% vs. 16,2%, p=0,024). Além disso, dentre os pacientes infectados na segunda onda, 31,0% permaneceram com sintomas cognitivos por pelo menos 12 semanas após a infecção, enquanto apenas 21,3% relataram a ocorrência destas manifestações entre os que foram infectados na terceira onda. No grupo de pacientes com sintomas cognitivos pós-covid-19, 21,5% haviam precisado buscar atendimento presencial na fase aguda da doença, contra 9,3% no grupo de pacientes sem sintomas cognitivos. Na análise de regressão logística multivariada, os sintomas cognitivos pós-covid-19 foram associados a sexo feminino (OR 2,24, IC 95% 1,41-3,57), fadiga (OR 2,33, IC 95% 1,19-4,56), depressão (OR 5,37, IC 95% 2,19-13,15) e necessidade de buscar atendimento presencial durante a fase aguda da covid-19 (OR 2,23, IC 95% 1,30-3,81). Conclusão: Nesta coorte retrospectiva de pacientes com covid-19 predominantemente leve, os sintomas cognitivos permaneceram presentes em 23,7% dos pacientes com covid-19, 12 semanas após a infecção. Sexo feminino, fadiga, depressão e necessidade de buscar atendimento presencial durante a fase aguda da covid-19 foram os fatores de risco independentemente associados a essa condição.pt_BR
dc.description.sponsorshipFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Geraispt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Infectologia e Medicina Tropicalpt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectSíndrome pós-covid-19 agudapt_BR
dc.subjectFadiga mentalpt_BR
dc.subjectDisfunção cognitivapt_BR
dc.subjectTranstornos da memóriapt_BR
dc.subjectFatores de riscopt_BR
dc.subject.otherSíndrome de COVID-19 Pós-Agudapt_BR
dc.subject.otherFadiga Mentalpt_BR
dc.subject.otherDisfunção Cognitivapt_BR
dc.subject.otherTranstornos da Memóriapt_BR
dc.subject.otherFatores de Riscopt_BR
dc.titleSintomas cognitivos em pacientes com síndrome pós-covid-19 aguda atendidos por um serviço de teleassistência: uma coorte retrospectivapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
DISSERTAÇÃO FINAL 07.06.pdf8.37 MBAdobe PDFView/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons