Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/72177
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dc.contributor.advisor1Charles Moreira Cunhapt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1253377311855009pt_BR
dc.contributor.referee1Kamille Vazpt_BR
dc.contributor.referee2Charles Moreira Cunhapt_BR
dc.contributor.referee3Juarez Rocha Guimarãespt_BR
dc.contributor.referee4Geraldo Marcio Alves dos Santospt_BR
dc.creatorAntonio Roberto Lambertuccipt_BR
dc.creator.Latteshttps://lattes.cnpq.br/1916292212591516pt_BR
dc.date.accessioned2024-07-31T12:03:25Z-
dc.date.available2024-07-31T12:03:25Z-
dc.date.issued2023-10-16-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/72177-
dc.description.resumoEsta pesquisa buscou registrar e analisar as memórias das lutas dos trabalhadores em educação básica pública de Minas Gerais e de sujeitos que contribuíram para a organização dos trabalhadores no período de 1979 a 2010, e que redundaram na resistência às reformas autoritárias de educação propostas pelos governos e na conquista de direitos à educação e espaços de participação e de expressão. Tais mobilizações ao lado das lutas de outras categorias profissionais extrapolaram seu sentido corporativo e avançaram na consolidação democrática e na resistência às formas mais desprezíveis de exploração do trabalho. Parte desse período foi marcado pela repressão política e pela censura, impostas pela ditadura civil-militar que vigorou de 1964 a 1985, mas caracterizado também pelas diversas formas de resistência ao arbítrio, e pela luta contra o arrocho salarial que redundou no surgimento de um novo sindicalismo de trabalhadores. Dentre essas lutas, a greve dos trabalhadores em educação de 1979, em Minas Gerais, inaugura um processo de mobilizações da categoria e possibilita a criação da União dos Trabalhadores do Ensino (UTE), da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e, ainda, contribuiu com a criação do Partido dos Trabalhadores (PT), colocando em cena novos atores na correlação de forças da sociedade, contribuindo assim para a configuração de um ambiente político inédito, com a maior longevidade democrática e a eleição de governos com perfil democrático-populares em municípios, estados e Presidência da República. Esta pesquisa recorreu aos conceitos da história oral orientados por Ecléa Bosi, Thompson e Michel Le Ven, na qual o recurso das entrevistas foi o principal método para obtenção de relatos sobre a vida e a militância dos entrevistados. Foram selecionados três mulheres e dois homens, militantes da UTE/Sind-UTE, que exerceram papéis variados nesse período. Todos foram dirigentes do sindicato e exerceram, em suas trajetórias, papéis distintos no movimento sindical, no partido político e na gestão pública. Os diversos temas abordados pelos entrevistados e pelos registros do sindicato dialogaram com as reflexões de Paulo Freire, Miguel Arroyo, Gaudêncio Frigotto e Antonio Gramsci, procurando tratar da construção do movimento como um ator central na crítica à Teoria do Capital Humano, e na luta por uma escola nova, democrática e criticizadora, que inclua trabalhadores da Educação, pais e estudantes como sujeitos dessa escola, assim como, tratar das relações pedagógicas como dinâmica de formação de novos intelectuais orgânicos da classe trabalhadora. As narrativas dos sujeitos entrevistados trouxeram olhares para esse passado, a partir das perspectivas de quem ajudou a construí-lo, revelando-se parte da história construída por centenas de milhares de trabalhadores em Educação que se engajaram na construção dessa luta. São narrativas que revelam processos formativos que ultrapassaram o ambiente escolar, constituindo-se em processos amplos os quais envolvem aspectos das relações sociais cotidianas vividas pelos trabalhadores, tais como greves, conferências e “chão da escola”. Esses processos formativos, em meio às lutas por democracia e dignidade no trabalho, contradizem as discriminações de gênero e de raça, criando-se e ampliando-se novos direitos na educação e na sociedade. Nesse processo, as ações da organização dos profissionais em educação se amparam em conceitos de classe e contribuem para as reflexões e construção de novas práticas docentes e novas políticas públicas de educação.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃOpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação e Docênciapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectDireito à educaçãopt_BR
dc.subjectMovimento dos trabalhadores da educaçãopt_BR
dc.subjectUTE/Sind-UTEpt_BR
dc.subjectMemórias da luta pelo direito à educaçãopt_BR
dc.subject.otherSindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Geraispt_BR
dc.subject.otherEducaçãopt_BR
dc.subject.otherMovimento sindicalpt_BR
dc.subject.otherSindicatos-Professorespt_BR
dc.subject.otherSindicalismo - História - Belo Horizonte (MG)pt_BR
dc.subject.otherProfessores - Narrativas pessoaispt_BR
dc.subject.otherRelações trabalhistas - Professores - Minas Geraispt_BR
dc.subject.otherDireito à educaçãopt_BR
dc.titleMemórias de uma luta pelo direito à educação em Minas Gerais: de 1979 aos governos Lula.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

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DISSERTAÇÃO COM PRODUTO - ficha catalográfica - para repositório 15nov2023.pdf7.18 MBAdobe PDFView/Open


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