Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/72583
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Liza Figueiredo Felicori Vilelapt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4618441212905355pt_BR
dc.contributor.referee1Silvia Boscardinpt_BR
dc.contributor.referee2Andre Valept_BR
dc.contributor.referee3Gloria Regina Francopt_BR
dc.contributor.referee4Ana Maria Caetano de Fariapt_BR
dc.creatorCarlena Tahina Navasde Reyespt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3389230441424782pt_BR
dc.date.accessioned2024-08-05T14:53:25Z-
dc.date.available2024-08-05T14:53:25Z-
dc.date.issued2022-08-25-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/72583-
dc.description.abstractIn 1901, the first Nobel Prize in medicine was awarded for investigating immune serum against tetanus toxin produced by immunized horses. After that, polyclonal horse antibodies were produced and used for treating and prophylaxis diphtheria, tuberculosis, tetanus, and pneumonia. Today, in Brazil, it represents the specific treatment for spider accidents of the genus Loxosceles, and in some countries, it has even been used as a treatment for SARS-CoV- 2. More than 120 years have passed since the horse was first used to produce antibodies against different diseases. However, very little is known about the adaptive immune system of this species, especially at the molecular level. For that reason, we characterize horses' heavy chain repertoire (IGH) from non-immunized, and Loxosceles spider immunized horses using HTS technology. In the non-immunized horses, we obtained an average of 248,169 IgM clones and 66,141 unique IgG clones from four domestic adult horses. Although the horse uses all the functional gene segments of the IGHV, about 80% of its antibodies use only three gene segments, and about 55% use only one gene segment of the IGHJ. This limited diversity of VJ appears to be offset by the junctional diversity of these antibodies. In this study, it was seen that junctional diversity in horse antibodies is very frequent, present in more than 90% of horse antibodies. Furthermore, the length of this region appears to be longer in horse antibodies than in antibodies from other species. The addition of N1 and N2 nucleotides ranges from 0 to 111 nucleotides. This diversity mechanism may be one of the most important in providing variability to the equine antibody repertoire. In the case of immunized horses, we have found an average of 114,933 clones for IgG, with coverage determined by the rarefaction of 80%. Using the clones from the repertoires before, after immunization, and those expanded, we observed similar characteristics among them, except for the use of three IGHV gene segments and a lower hydrophobicity in the CDR-H3 region in the expanded clones. This study points out the need to characterize the molecules involved in the generation of equine antibody diversity, such as TdT, to better understand the characteristics of the horse antibody repertoire. In summary, our analyzes provide new insights on horse antibody composition, generation of diversity, and particularities compared to other species, such as frequency and length, and addition of N nucleotides, and may apply to the rational design of synthetic antibodies intended for therapeutic use.pt_BR
dc.description.resumoEm 1901, o primeiro prêmio Nobel de medicina foi concedido pela investigação de soro imune contra a toxina tetânica produzidas pela imunização de cavalos. Depois disso, anticorpos policlonais de cavalo foram produzidos e utilizados para tratamento e profilaxia da difteria, tuberculose, tétano e pneumonia. Hoje, a soroterapia no Brasil é o tratamento específico oferecido pelo SUS para acidentes de aranha do gênero Loxosceles e em alguns países chegou a ser usado como tratamento para SARS-CoV-2. Mais de 120 anos se passaram desde a primeira vez que o cavalo foi usado para produzir anticorpos contra diferentes doenças e o que se sabe sobre o sistema imunológico adaptativo desta espécie é muito pouco, principalmente a nível molecular. É por isso que apresentamos uma caracterização do repertório de cadeia pesada (IGH) de anticorpos de cavalo não imunizados e imunizados com veneno de aranha do gênero Loxosceles usando a tecnologia HTS. No estudo em cavalos não imunizados, obtivemos uma média de 248.169 clones IgM e 66.141 clones IgG únicos de quatro cavalos adultos domésticos. Observamos que apesar do cavalo usar todos os segmentos gênicos funcionais do IGHV, cerca de 80% de seus anticorpos utilizam apenas três segmentos gênicos, e cerca de 55% utilizam apenas um segmento gênico do IGHJ. Essa diversidade limitada de VJ parece ser compensada pela diversidade juncional desses anticorpos. Neste estudo foi visto que a diversidade juncional em anticorpos de cavalos é muito frequente, presente em mais de 90% dos anticorpos de cavalos. Além disso, o comprimento dessa região parece ser maior em anticorpos de cavalos do que em outras espécies. A adição de nucleotídeos N1 e N2 varia de 0 a 111 nucleotídeos. Esse mecanismo de diversidade pode ser um dos mais importantes para fornecer variabilidade ao repertório de anticorpos equinos. No caso dos cavalos imunizados, descrevemos uma média de 114.933 clones para IgG, com cobertura determinada pela rarefação de 80%. Utilizando os clones dos repertórios antes, após a imunização, e aqueles expandidos, observamos semelhanças entre as características do repertório, mas deve-se notar que no grupo de clones expandidos há três segmentos gênicos IGHV mais utilizados, além de menor hidrofobicidade na região de CDRH3. Este estudo aponta a necessidade de caracterização de outras moleculas envolvidas na geração da diversidade de anticorpos equinos, como a TdT, para melhor entendimento das características do repertório de anticorpos de cavalos. Em suma, nossas análises fornecem novas informações sobre a composição de anticorpos de cavalo, geração de diversidade e particularidades em comparação com outras espécies, como a frequência e o comprimento e adição de N nucleotídeos e pode ser aplicável ao desenho racional de anticorpos sintéticos destinados a uso terapêutico.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopt_BR
dc.description.sponsorshipFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Geraispt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICASpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Bioquímica e Imunologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAnticorpopt_BR
dc.subjectrepertório cavalopt_BR
dc.subjectcélula bpt_BR
dc.subjectloxoscelespt_BR
dc.subjectaranha marrompt_BR
dc.subject.otherBioquímica e imunologiapt_BR
dc.subject.otherAnticorpopt_BR
dc.subject.otherImunização Passivapt_BR
dc.subject.otherAranha Marrom Reclusapt_BR
dc.subject.otherToxina Tetânicapt_BR
dc.titleAnálise do repertório de anticorpos de cavalopt_BR
dc.title.alternativeHorse antibody repertoire analysispt_BR
dc.typeTesept_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
tese-carlena-26-03-2024.pdfTese-carlena12.08 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.