Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/72677
Tipo: Artigo de Evento
Título: Das experiências discentes autoconstruídas e os processos de formação do professor de Geografia - IGC/UFMG: 400 horas das disputas na construção de diálogos
Autor(es): Maria Luiza Grossi Araújo
Bruno Guerra Moura Von Sperling
Leandro Praes Xavier da Silva
Resumo: Apresentamos um registro do processo surgido a partir da mudança curricular na formação de professores, no curso de licenciatura do departamento de Geografia IGC/UFMG; imposta de maneira vertical pelo MEC por meio da Resolução nº02 de 01/07/2015-MEC. Esta resolução define as diretrizes curriculares nacionais para as licenciaturas com acréscimo de 400 horas nos currículos. Apesar da deliberação “de cima para baixo”, designada à uma comissão docente para elaboração desse novo currículo no IGC, os discentes do curso também se mobilizaram para pensar e contribuir na construção deste novo currículo. No decorrer da discussão, estabelece-se no curso de graduação em Geografia-IGC/UFMG concepções curriculares de formação: i) como campo disciplinar alinhado às competências na formação do professor; ii) como processo de experiências discentes autoconstruídas no curso de graduação em licenciaturas. A inserção dos discentes nas discussões dessas duas concepções curriculares ocorreu a partir da Semana do Geógrafa organizada em maio de 2017 pela AGB-BH, quando a comissão foi convidada para expor suas discussões aos estudantes. Nesse momento, escancarou-se o currículo enquanto um campo de disputas entre as concepções supracitadas. A primeira delas propõe uma grade que limita a formação universitária concebida de forma utilitarista e técnica, produzindo, assim, professoras e professores tendencialmente reprodutores da razão técnica em sua futura atividade docente. A outra concepção construída pelos discentes, desde então, que passaram a compor as reuniões junto à comissão e, de diversas maneiras, qualificaram sua presença: desde uma participação consultiva opinando nos debates, até um embate visando a apropriação do currículo por meio de suas experiências de processos autoconstruídos. Entende-se, destarte, o currículo como campo de formação aberta que possa contribuir para a construção de uma Universidade crítica e livre da recorrente influência heteronômica de interesses exteriores que, pelas costas ou abertamente, vêem organizar a formação universitária, especificamente do licenciando em geografia. O objetivo do artigo é refletir sobre esse movimento e os resultados das 400 horas no referido curso e, retomar no processo, uma reflexão epistemológica da natureza do currículo na teorização crítica da formação. Discutiremos, portanto, três problemas para nos aproximarmos da questão colocada, o entendimento de currículo, a formação de professores e a ativa participação discente em sua própria formação. A partir desse prisma, uma pergunta orienta o eixo deste registro, a formação aberta contribui para formação de professores?
Assunto: Professores - Formação
Universidades e faculdades - Currículos
Currículos - Legislação
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: IGC - DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
Tipo de Acesso: Acesso Restrito
URI: http://hdl.handle.net/1843/72677
Data do documento: 2018
metadata.dc.url.externa: http://www.eng2018.agb.org.br/site/anaiscomplementares2?AREA=20#B
metadata.dc.relation.ispartof: Encontro Nacional de Geógrafxs
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