Use este identificador para citar o ir al link de este elemento: http://hdl.handle.net/1843/74289
Tipo: Tese
Título: RESILIÊNCIA E COMPLEXIDADE ECONÔMICA: UMA NOVA ABORDAGEM PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Título(s) alternativo(s): RESILIENCE AND ECONOMIC COMPLEXITY: A NEW APPROACH TO SUSTAINABLE DEVELOPMENT
Autor(es): Jordana Ferreira da Silva
primer Tutor: Gustavo de Britto Rocha
primer Co-tutor: Diogo Ferraz
metadata.dc.contributor.advisor-co2: http://lattes.cnpq.br/4539063690990247
primer miembro del tribunal : Dominik Hartmann
Segundo miembro del tribunal: Igor Santos Tupy
Tercer miembro del tribunal: Ana Maria Hermeto Camilo de Oliveira
Cuarto miembro del tribunal: Pedro Vasconcelos Maia do Amaral
Resumen: Esta tese contribui por meio da proposição de uma abordagem teórica e testes empíricos acerca dos efeitos da relação entre resiliência e complexidade econômica na promoção do desenvolvimento sustentável. O objetivo geral, portanto, é fornecer uma abordagem integrada que conecta resiliência, complexidade econômica e desenvolvimento sustentável, oferecendo uma nova perspectiva para enfrentar os desafios globais contemporâneos. Em sistemas socioecológicos, como o econômico, a resiliência pode ser um fator determinante da capacidade de interagir e combinar uma multiplicidade de mecanismos, que possibilita que esses sistemas se adaptem ou se transformem diante de choques ou perturbações constantes. Por outro lado, a complexidade econômica expressa a capacidade produtiva e o desenvolvimento econômico de uma região ou país, com base na diversidade e sofisticação dos produtos que esta economia é capaz de produzir. Assim, a complexidade econômica também pode ser um fator determinante na criação de novas formas de produção, capacidade adaptativa e na transformação de sistemas econômicos e ambientais. A partir desses conceitos, argumenta-se que economias mais complexas geralmente têm maior capacidade de crescer e se desenvolver devido à sua habilidade de inovar e se adaptar a novos contextos, o que contribui para uma maior resiliência e, consequentemente, para o desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, tese avança ao evidenciar empiricamente que a relação entre resiliência e complexidade econômica tem efeitos sobre a adaptação de países frente aos impactos das mudanças climáticas, e sobre a capacidade de regiões de se recuperarem de crises econômicas ao mesmo tempo em que minimizam os impactos ambientais da retomada do crescimento econômico a longo prazo. Para testar empiricamente a abordagem proposta, o primeiro exercício empírico utilizou um modelo GMM System em uma amostra de 118 países, no qual a variável dependente é o Índice ND-GAIN que é utilizado na literatura para analisar a capacidade de adaptação dos países, enfatizando questões ambientais, econômicas e sociais que influenciam a resiliência frente às mudanças climáticas. Esse teste revelou que a complexidade econômica tem efeitos positivos e significativos sobre a resiliência climática, mesmo em países com diferentes níveis de renda. O segundo teste utilizou Spatial Seemingly Unrelated Regression Models (Spatial SUR) para 503 regiões imediatas do Brasil. Os modelos Spatial SUR permitem testar relações implícitas entre variáveis devido a externalidades espaciais, que são efeitos indiretos que uma unidade espacial pode ter sobre outras, sem que esses efeitos sejam diretamente observáveis ou intencionais. O resultado mostrou que os efeitos da complexidade econômica sobre as variáveis dependentes resiliência econômica e emissões de CO2 são não lineares, o que confirma a Curva Ambiental de Kuznets na equação da segunda variável. Além disso, verificou-se que existe relação implícita entre resiliência econômica e as emissões através da correlação positiva entre as equações do modelo. Por fim, os resultados desta tese têm implicações práticas relevantes, pois apresentam a complexidade econômica como alternativa estratégica para a resiliência e, em especial, para a adaptação frente às mudanças climáticas e recuperação econômica após crises com controle da degradação ambiental gerada pelo crescimento econômico.
Abstract: This thesis contributes by proposing a theoretical approach and conducting empirical tests on the effects of the relationship between resilience and economic complexity in promoting sustainable development. Therefore, the objective is to provide an integrated approach that connects resilience, economic complexity, and sustainable development, offering a new perspective to address contemporary global challenges. In socioecological systems, such as economic ones, resilience can determine the ability to interact and combine multiple factors, enabling these systems to adapt or transform in the face of constant shocks or disturbances. On the other hand, economic complexity reflects a region's productive capacity and economic development based on the diversity and sophistication of the products that this economy can produce. Thus, economic complexity can also be a determining factor in creating new forms of production, adaptive capacity, and the transformation of economic and environmental systems. Based on these concepts, more complex economies generally have a greater capacity for growth and development due to their ability to innovate and adapt to new contexts, contributing to greater resilience and sustainable development. In this context, the thesis advances by empirically demonstrating that the relationship between resilience and economic complexity affects countries' adaptation to climate change impacts and regions' ability to recover from economic crises while minimizing the environmental impacts of long-term economic growth. To empirically test the proposed approach, the first empirical exercise employed a GMM System model on a sample of 118 countries, where the dependent variable was the ND-GAIN Index. This index is used in the literature to analyze countries' adaptive capacity, emphasizing environmental, economic, and social issues that influence resilience to climate change. This test revealed that economic complexity positively and significantly affects climate resilience, even in countries with different income levels. The second test utilized Spatial Seemingly Unrelated Regression Models (Spatial SUR) for 503 immediate regions in Brazil. Spatial SUR models allow for testing implicit relationships between variables due to spatial externalities, which are indirect effects that one spatial unit can have on others without these effects being directly observable or intentional. The results showed that the effects of economic complexity on the dependent variables, economic resilience and CO2 emissions, are non-linear, confirming the Environmental Kuznets Curve in the equation of the second variable. Additionally, the test showed an implicit relationship between economic resilience and emissions through the positive correlation between the model's equations. Finally, the results of this thesis have relevant practical implications, as they present economic complexity as a strategic alternative for resilience, particularly for adaptation to climate change and economic recovery after crises, while controlling the environmental degradation caused by economic growth.
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Institución: UFMG
Departamento: FACE - FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICAS
Curso: Programa de Pós-Graduação em Economia
Tipo de acceso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/74289
Fecha del documento: 21-jun-2024
Aparece en las colecciones:Teses de Doutorado

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