Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/75888
Tipo: Tese
Título: Cromotopônimos de Minas Gerais
Autor(es): Ludmila Reis Pinheiro
Primeiro Orientador: Maria Cândida Trindade Costa de Seabra
Primeiro membro da banca : Celina Márcia De Souza Abbade
Segundo membro da banca: Maria Antonieta Amarante Mendonça Cohen
Terceiro membro da banca: Andreza Marcião dos Santos
Quarto membro da banca: Ana Paula Mendes Alves de Carvalho
Resumo: O estado de Minas Gerais foi formado por e a partir das montanhas, das quais descem vales e correm rios. Constituiu-se seu povo, sua fixação à terra e seu modus operandi. Do escuro e desconhecido montanhoso se rumou aos claros sertões. Para dizer da língua e cultura desta região, estudo se vincula à disciplina da Toponímia que possibilita meios de descortinar realidades contextuais de povoamentos, seu ambiente, sua economia e seus costumes. O processo de nomeação, portanto, acontece a partir da relação homem e sociedade. Assim, este trabalho teve como objetivo realizar um estudo descritivo – línguo-cultural – dos topônimos relacionados às cores, isto é, cromotopônimos, presentes no estado de Minas Gerais. O arcabouço teórico que ampara esta é pesquisa parte do conceito de cultura de Duranti (2000), dos pressupostos teóricos-metodológicos de Dauzat (1926) e Dick (1990a, 1990b, 2004, 2006), além da teoria da variação de Labov (1974). A temática das cores é fascinante, ao analisá-la, percebe-se a quantidade de cores disponíveis no mundo; em um ambiente de céu aberto, iluminado, podem ser enxergadas tonalidades que, em ambientes escuros, não são vistas. Dessa forma, as cores vistas são nomeadas de acordo com o ambiente cultural. Elas influenciam as emoções, bem como comportamentos e interações sociais, a linguagem do semáforo é um exemplo dessa influencia e atuação das cores na vida humana. Assim sendo, para dissertar sobre a problemática das cores, tendo em vista sua percepção e sua conceitualização, esta pesquisa se pautou Guimarães (2000), Oliveira (2015), Pastoureau (1997) Farina et al. (2006) e Heller (2022). Foram trabalhados, também, com o conceito de protorregião (CARNEIRO, 2013) e as descrições econômicas e sociais (CUNHA; GODOY, 2003) para a realização das análises do léxico toponímico das cores em Minas Gerais. O corpus da pesquisa é proveniente do banco de dados do Projeto ATEMIG - Atlas Toponímico de Minas Gerais – desenvolvido, desde 2005, na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, sob a coordenação da Prof.ª Dr.ª Maria Cândida Trindade Costa de Seabra. Pertencem à categoria dos cromotopônimos 589 dados que foram analisados quantitativa e qualitativamente. Constatou-se, pois, através dos cromotopônimos, que a paleta de cores que caracteriza o estado de Minas Gerais é formada pelas escalas cromáticas de vermelho, preto, dourado, escuro, malhado e verde, revelando o ambiente físico (protorregiões de minas, matas, campos, currais e sertões), econômico e social das atividades mineradora, pecuária e de agricultura, tão fortemente presentes no estado quando de seu povoamento.
Assunto: Língua portuguesa – Lexicologia
Sociolinguística
Linguagem e cultura
Língua portuguesa – Variação – Minas Gerais
Toponímia
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Curso: Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/75888
Data do documento: 27-Mai-2024
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