Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/76165
Tipo: Artigo de Periódico
Título: Late Cryogenian and late Paleozoic ice ages on the São Francisco craton, east Brazil
Título(s) alternativo(s): Eras glaciais do Criogeniano tardio e do Paleozóico tardio no cráton do São Francisco, leste do Brasil
Autor(es): Gabriel J. Uhlein
Alexandre Uhlein
Resumo: The miniature paleocontinent in the region of the São Francisco River valley, in eastern Brazil, holds the record of two different glacial epochs. The late Cryogenian Jequitaí Formation from the Bambuí Group is up to 100 m thick and covers areas mainly in the central São Francisco craton. Evidences for glacial sedimentation are beautifully preserved E-W grooves and striations, dropstones within fine-grained rocks, and a full set of diamictites enclosing a rich and complex depositional history. The Jequitaí Formation is in close link with the tectonic evolution of the São Francisco paleocontinent and the West Gondwana amalgamation. From west, the precocious Paranapanema and São Francisco blocks collision in late Cryogenian flexured the foreland lithosphere and created depozones that were infilled by glacial sediments. Toward east, the rifting and opening of the Adamastor Ocean allowed thick glacial and nonglacial deposits to form through subaqueous gravitational sedimentation. From west to east, proximal and distal glaciomarine, glaciocontinental, and nonglacial resedimentation are identified and linked to the evolving continental masses and climate during the Cryogenian and beginning of Ediacaran. The late Paleozoic Santa Fé Group is the youngest record of glaciation on the São Francisco craton. It is 60–80 m thick and yields consistent and confident glacial evidences such as N-S striations on top of Cambrian sandstones, ice-rafted debris, and rain-out diamictite, all preserved in small and patchy areas in the west-central São Francisco craton. Paleocurrents suggest a northern ice center and sedimentary facies indicate deposition in continental lakes and rivers. Although late Paleozoic, its age is poorly constrained and likely correlated with the uppermost Itararé Group (Taciba Formation) of Paraná Basin in south Brazil. Deglaciation and strong isostatic adjustments make up the termination of the Santa Fé Group sedimentary record and depict a glaciocontinental system evolved on an interior stable continental crust. The late Neoproterozoic Jequitaí Formation and the late Paleozoic Santa Fé Group are parts of the earth’s sedimentary history preserving a rich record of climate, tectonic, and surface processes in part controlled by the evolving continental masses on the São Francisco craton.
Abstract: O paleocontinente em miniatura na região do vale do Rio São Francisco, no leste do Brasil, detém o registro de duas épocas glaciais diferentes. A Formação Jequitaí do final do Criogeniano do Grupo Bambuí tem até 100 m de espessura e cobre áreas principalmente no cráton central do São Francisco. Evidências de sedimentação glacial são sulcos e estrias E-W lindamente preservados, dropstones dentro de rochas de granulação fina e um conjunto completo de diamictitos encerrando uma rica e complexa história deposicional. A Formação Jequitaí está em estreita ligação com a evolução tectônica do paleocontinente São Francisco e a amálgama West Gondwana. Do oeste, a colisão precoce dos blocos Paranapanema e São Francisco no final do Criogeniano flexionou a litosfera do foreland e criou depozonas que foram preenchidas por sedimentos glaciais. Em direção ao leste, o rifteamento e a abertura do Oceano Adamastor permitiram que depósitos glaciais e não glaciais espessos se formassem por meio da sedimentação gravitacional subaquática. De oeste para leste, a ressedimentação glaciomarina proximal e distal, glaciocontinental e não glacial são identificadas e vinculadas às massas continentais evolutivas e ao clima durante o Criogeniano e o início do Ediacarano. O Grupo Santa Fé do Paleozóico tardio é o registro mais jovem de glaciação no cráton de São Francisco. Ele tem 60–80 m de espessura e produz evidências glaciais consistentes e confiáveis, como estrias N-S no topo de arenitos cambrianos, detritos transportados por gelo e diamictito de chuva, todos preservados em áreas pequenas e irregulares no cráton centro-oeste de São Francisco. Paleocorrentes sugerem um centro de gelo ao norte e fácies sedimentares indicam deposição em lagos e rios continentais. Embora seja do Paleozóico tardio, sua idade é mal limitada e provavelmente correlacionada com o Grupo Itararé superior (Formação Taciba) da Bacia do Paraná no sul Brasil. A deglaciação e fortes ajustes isostáticos compõem o término do registro sedimentar do Grupo Santa Fé e descrevem um sistema glaciocontinental evoluído em uma crosta continental estável interna. A Formação Jequitaí do Neoproterozóico tardio e o Grupo Santa Fé do Paleozóico tardio são partes da história sedimentar da Terra, preservando um rico registro de processos climáticos, tectônicos e de superfície em parte controlados pelas massas continentais em evolução no cráton de São Francisco.
Assunto: Tempo Geológico
Período Glacial
Bacias Hidrográficas
Idioma: eng
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: IGC - DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Identificador DOI: https://doi.org/10.3389/feart.2022.900101
URI: http://hdl.handle.net/1843/76165
Data do documento: 2022
metadata.dc.url.externa: https://www.frontiersin.org/journals/earth-science/articles/10.3389/feart.2022.900101/full
metadata.dc.relation.ispartof: Frontiers in Earth Science
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