Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/76269
Type: Artigo de Periódico
Title: Metal source and fluid–rock interaction in the Archean BIF-hosted Lamego gold mineralization: Microthermometric and LA-ICP-MS analyses of fluid inclusions in quartz veins, Rio das Velhas greenstone belt, Brazil
Other Titles: Fonte de metal e interação fluido-rocha na mineralização aurífera de Lamego hospedada no BIF arqueano: análises microtermométricas e LA-ICP-MS de inclusões fluidas em veios de quartzo, cinturão de greenstone do Rio das Velhas, Brasil
Authors: Milton Julian Morales
Rosaline Cristina Figueiredo e Silva
Sylvio Dutra Gomes
Caio César Cardoso de Oliveira Gomes
Lydia Maria Lobato
David Banks
Abstract: The Lamego orogenic gold deposit (440,742 oz gold measured reserves and 2.4 million t measured resources, with an average grade of 5.71 g/t Au and a cut-off grade of 2.15 g/t Au; AngloGold Ashanti Córrego do Sítio Mineração S/A (AGA) personal communication, 2014) is located in the 5 km-long trend that includes the world-class Cuiabá deposit. It is hosted in the Neoarchean metavolcano–sedimentary rocks of the Rio das Velhas greenstone belt, Quadrilátero Ferrífero, Brazil. Mineralization is associated mainly with metachert–banded iron formation (BIF) and carbonaceous phyllites in the reclined Lamego fold, in which the Cabeça de Pedra orebody represents the hinge zone. Mineralization is concentrated in silicification zones and their quartz veins, as well as in sulfide minerals, product of BIF sulfidation. Hydrothermal alteration varies according to host rock, with abundant sulfide–carbonate in BIF, and sericite–chlorite in carbonaceous phyllite. Quartz vein classification according to structural relationships and host rocks identified three vein systems. The V1 system, mainly composed of smoky quartz (Qtz I) and pyrite, is extensional, crosscuts the bedding plane S0 of BIF, and is parallel to the fold axis. The V2 system, of the same composition, is represented by veins that are parallel to the S1–2 foliation and S0. This system is also characterized by silicification zones in the BIF–carbonaceous phyllite contact that has its maximum expression in the hinge zone of folds. The V3 system has milky quartz (Qtz II) veins, which result from the recrystallization of smoky quartz, located mainly in shear zones and faults; these veins form structures en echelon and vein arrays. The most common ore minerals are pyrite, As-pyrite and arsenopyrite. Fluid inclusion-FI trapped in all quartz veins present composition in the H2O–CO2 ± CH4–NaCl system. Fluid evolution can be interpreted in two stages: i) aqueous–carbonic fluid trapped in Qtz I, of low salinity (~2% equiv. wt.% NaCl), and ii) carbonic–aqueous fluid, of moderate salinity (average 9 eq. wt.% NaCl) hosted in Qtz II. Both stages are characterized by decrepitation temperatures in the range of 200 to N300 °C, and suggest a fluid of metamorphic origin. Applying an arsenopyrite geothermometer, the calculated formation temperature for the Cabeça de Pedra orebody is 300 to 375 °C. The vertical intersection of the isochors allows a minimum pressure calculation of 2.6 kbar. The composition of individual FIs of this orebody, obtained by LA-ICP-MS analyses, compared with results of FIs for the Carvoaria Velha deposit, Córrego do Sítio lineament, highlights a standard composition typical of metamorphic fluids with Na N K N Ca N Mg, which increase or decrease in concentration as a function of salinity in both deposits. Trace elements vary according to fluid–rock reactions, and are directly related to the host rock composition. The comparison of data sets of the two deposits shows that the Cabeça de Pedra FIs have a higher enrichment in Zn, while Cu, As and Sb are richer in Carvoaria Velha, suggesting influence of the host rock geochemistry. The suggested mechanisms for gold precipitation at the Cabeça de Pedra orebody, Lamego gold deposit are: i) hydrolysis of the carbonaceous matter of phyllite and BIF, affecting fO2, destabilizing sulfur complexes and enhancing gold precipitation; ii) replacement of BIF iron carbonates by sulfides; and iii) continuous pressure changes that lead to silica precipitation and free gold. Other than playing the long-recognized role of the carbonaceous phyllites as a fluid barrier, the data highlight their importance as a source of metals.
Abstract: O depósito de ouro orogênico de Lamego (440.742 oz de reservas medidas de ouro e 2,4 milhões de t de recursos medidos, com um teor médio de 5,71 g/t Au e um teor de corte de 2,15 g/t Au; AngloGold Ashanti Córrego do Sítio Mineração S/A (AGA) comunicação pessoal, 2014) está localizado na tendência de 5 km de comprimento que inclui o depósito Cuiabá de classe mundial. Ele está hospedado nas rochas metavulcânicas-sedimentares neoarqueanas do greenstone belt do Rio das Velhas, Quadrilátero Ferrífero, Brasil. A mineralização está associada principalmente à formação de ferro de bandas de metachert (BIF) e filitos carbonáceos na dobra reclinada de Lamego, na qual o corpo de minério Cabeça de Pedra representa a zona de dobradiça. A mineralização é concentrada em zonas de silicificação e suas veias de quartzo, bem como em minerais de sulfeto, produto da sulfetação do BIF. A alteração hidrotermal varia de acordo com a rocha hospedeira, com abundante sulfeto-carbonato no BIF e sericita-clorita no filito carbonáceo. A classificação das veias de quartzo de acordo com as relações estruturais e rochas hospedeiras identificou três sistemas de veias. O sistema V1, composto principalmente de quartzo fumê (Qtz I) e pirita, é extensional, corta o plano de estratificação S0 do BIF e é paralelo ao eixo de dobra. O sistema V2, da mesma composição, é representado por veias paralelas à foliação S1–2 e S0. Este sistema também é caracterizado por zonas de silicificação no contato BIF–filito carbonáceo que tem sua expressão máxima na zona de dobradiça das dobras. O sistema V3 tem veios de quartzo leitoso (Qtz II), que resultam da recristalização de quartzo fumê, localizados principalmente em zonas de cisalhamento e falhas; esses veios formam estruturas em conjuntos de veios e escalões. Os minerais de minério mais comuns são pirita, As-pirita e arsenopirita. A inclusão fluida-FI presa em todos os veios de quartzo apresenta composição no sistema H2O–CO2 ± CH4–NaCl. A evolução do fluido pode ser interpretada em dois estágios: i) fluido aquoso-carbônico preso em Qtz I, de baixa salinidade (~2% eq. wt.% NaCl), e ii) fluido carbônico-aquoso, de salinidade moderada (média de 9 eq. wt.% NaCl) hospedado em Qtz II. Ambos os estágios são caracterizados por temperaturas de decrepitação na faixa de 200 a N300 °C e sugerem um fluido de origem metamórfica. Aplicando um geotermômetro de arsenopirita, a temperatura de formação calculada para o corpo de minério de Cabeça de Pedra é de 300 a 375 °C. A intersecção vertical das isocorantes permite um cálculo de pressão mínima de 2,6 kbar. A composição de FIs individuais deste corpo de minério, obtida por análises LA-ICP-MS, comparada com resultados de FIs para o depósito de Carvoaria Velha, lineamento Córrego do Sítio, destaca uma composição padrão típica de fluidos metamórficos com Na N K N Ca N Mg, que aumentam ou diminuem em concentração em função da salinidade em ambos os depósitos. Os elementos traço variam de acordo com as reações fluido-rocha e estão diretamente relacionados à composição da rocha hospedeira . A comparação dos conjuntos de dados dos dois depósitos mostra que os FIs de Cabeça de Pedra têm um maior enriquecimento em Zn, enquanto Cu, As e Sb são mais ricos em Carvoaria Velha, sugerindo influência da geoquímica da rocha hospedeira. Os mecanismos sugeridos para precipitação de ouro no corpo de minério de Cabeça de Pedra, depósito de ouro de Lamego são: i) hidrólise da matéria carbonácea de filito e BIF, afetando fO2, desestabilizando complexos de enxofre e aumentando a precipitação de ouro; ii) substituição de carbonatos de ferro BIF por sulfetos; e iii) mudanças contínuas de pressão que levam à precipitação de sílica e ouro livre. Além de desempenhar o papel há muito reconhecido dos filitos carbonáceos como uma barreira de fluido, os dados destacam sua importância como fonte de metais.
Subject: Fluidização
Alteração Hidrotermal
Quartzo
Rochas Metamórficas
language: eng
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.department: IGC - DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
Rights: Acesso Aberto
metadata.dc.identifier.doi: https://doi.org/10.1016/j.oregeorev.2015.08.009
URI: http://hdl.handle.net/1843/76269
Issue Date: 2016
metadata.dc.url.externa: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0169136815300081
metadata.dc.relation.ispartof: Ore Geology Reviews
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