Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/76949
Type: Dissertação
Title: Efeito da imersão em própolis verde na estabilidade de cor e microdureza de resina composta: análise in vitro
Other Titles: Effect of green propolis immersion on the color stability and microhardness of composite resin: an in vitro analysis
Authors: Fabiana Costa Assis Magalhães
First Advisor: Amália Moreno
First Co-advisor: Thaís Yumi Umeda Suzuki
First Referee: Paulo Henrique dos Santos
Second Referee: Rodriho Richard da Silveira
Abstract: O manejo eficaz das complicações orais relacionadas à radioterapia é crucial, destacando-se o uso de enxaguantes bucais à base de própolis verde brasileira. As resinas compostas, comumente utilizadas em restaurações dentárias desses pacientes, podem sofrer alterações de cor e propriedades mecânicas quando expostas a essas soluções antissépticas, cujos efeitos ainda são desconhecidos. O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar o efeito da imersão de uma resina composta (Filtek Z350 XT – 3M ESPE) em soluções de extrato de própolis verde brasileiro na cor e microdureza. Foram avaliadas quatro cores da resina: A1B, A1E, CT e A1D. Quarenta espécimes em formato de disco (2×10 mm) de cada cor da resina composta foram aleatoriamente e igualmente divididas em quatro grupos, conforme as soluções propostas. Três grupos foram imersos em soluções de extrato de própolis verde: extrato aquoso a 11% (PAQ 11%), extrato alcoólico a 11% (PAL 11%) e a 20% (PAL 20%), e o grupo controle em água destilada (H2O). Os espécimes foram submetidos à imersão por 6 horas. A avaliação da cor foi realizada por meio de espectrofotometria de reflexão ultravioleta visível, utilizando o espectrofotômetro (CM-3700D, Konica Minolta). A microdureza (Vickers) foi mensurada com um microdurômetro (Wilson VH1102, Buehler). As diferenças de cor (ΔE) foram calculadas utilizando os sistemas CIELAB e CIEDE2000. A análise de cor e a microdureza foram determinadas no início e após a imersão dos espécimes. Entre as leituras, os espécimes permaneceram em local fechado e escuro, simulando o envelhecimento natural durante 365 dias. Os dados foram analisados por meio de análise de variância paramétrica e não paramétrica, bem como por testes de comparação múltipla (α=0,05). Os valores de ΔE de todas os espécimes não foram clinicamente aceitáveis. Os valores de ΔE dos espécimes imersos em PAL 11% e 20% não foram clinicamente aceitáveis para as cores A1B e A1D. A solução e o período de imersão afetaram a microdureza da resina, com exceção da água, que apresentou diminuição após 6 horas. As soluções de extrato de própolis verde brasileira testada apresentou alterações inaceitáveis na cor da resina composta. As resinas imersas em extrato alcoólico de própolis verde 20% apresentaram alterações de cor significativamente maiores para as cores A1D. Os valores de microdureza dos espécimes nas soluções alcoólicas de própolis verde aumentaram significativamente em todas as cores após a imersão.
Abstract: Effective management of oral complications related to radiotherapy is crucial, with a particular emphasis on the use of mouthwashes containing Brazilian green propolis. Composite resins, commonly used in dental restorations for these patients, may undergo changes in color and mechanical properties when exposed to these antiseptic solutions, whose effects are still unknown. This in vitro study aimed to evaluate the effect of immersing a composite resin (Filtek Z350 XT – 3M ESPE) in Brazilian green propolis extract solutions on color change and microhardness. Four shades of the resin were evaluated: A1B, A1E, CT, and A1D. Forty disc-shaped samples (2×10 mm) of each resin shade were randomly and equally divided into four groups according to the proposed solutions. Three groups were immersed in green propolis extract solutions: 11% aqueous extract (PAQ 11%), 11% alcoholic extract (PAL 11%), and 20% alcoholic extract (PAL 20%), while the control group was immersed in distilled water (H2O). The specimens were subjected to 6 hours of immersion. Color change was assessed using ultraviolet-visible reflection spectrophotometry with a spectrophotometer (CM-3700D, Konica Minolta). Microhardness (Vickers) was measured using a microhardness tester (Wilson VH1102, Buehler). Color differences (ΔE) were calculated using the CIELAB and CIEDE2000 systems. Color and microhardness were determined at the start and after immersion of the samples. Between readings, the samples were kept in a closed, dark place to simulate natural aging over 365 days. Data were analyzed using parametric and non-parametric analysis of variance, as well as multiple comparison tests (α=0.05). The ΔE values of all samples were not clinically acceptable. The ΔE values of the samples immersed in PAL 11% and 20% were not clinically acceptable for shades A1B and A1D. The solution and immersion period affected the resin's microhardness, except for water, which showed a decrease after 6 hours. The tested Brazilian green propolis extract solutions caused unacceptable color changes in the composite resin. Resins immersed in 20% alcoholic extract of green propolis exhibited significantly greater color changes to A1D shades. The microhardness values of the specimens in alcoholic solutions significantly increased in all colors after immersion.
Subject: Mucosite
Própole
Imersão
Resinas compostas
Teste de materiais
language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.department: FAO - FACULDADE DE ODONTOLOGIA
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Rights: Acesso Aberto
metadata.dc.rights.uri: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
URI: http://hdl.handle.net/1843/76949
Issue Date: 29-Jul-2024
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
DISSERTAÇÃO 100% PRONTA.pdf1.93 MBAdobe PDFView/Open


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons