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dc.contributor.advisor1Danielle Ferreira de Magalhães Soarespt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2562865167144191pt_BR
dc.creatorBrenda Oliveira Matiaspt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4822913487170185pt_BR
dc.date.accessioned2024-10-01T18:33:35Z-
dc.date.available2024-10-01T18:33:35Z-
dc.date.issued2023-07-14-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/77094-
dc.description.resumoA esporotricose é uma micose provocada por fungos pertencentes ao complexo Sporothrix sp. Ela acomete mamíferos, sobretudo os felinos domésticos, que albergam uma elevada carga fúngica em suas lesões, constituindo-se assim nos principais disseminadores da doença para seres humanos. O objetivo deste estudo foi avaliar como o contato entre seres humanos e animais infectados influencia o padrão de transmissão da doença. Para tanto, foi realizada uma entrevista, por meio de um questionário estruturado, com 104 indivíduos que tiveram esporotricose no período de 2016-2022, residentes em Belo Horizonte - MG, aleatoriamente sorteados a partir de um banco de dados da Secretaria Municipal de Saúde. Os resultados mostraram que a principal forma de aquisição do fungo (86,54% dos casos humanos) foi por meio de contato com felino infectado, que geralmente residia na casa do paciente e possuía contato frequente íntimo (frequentemente pegar no colo, dormir junto e/ou abraçar/beijar) com o mesmo. Entre os animais infectados, a maioria apresentava sinais clínicos de esporotricose no momento do acidente, com feridas na cabeça ou membros anteriores. O contato com os gatos ocorria, em mais de 70% dos casos, por mais de duas horas por dia e a transmissão foi principalmente por arranhadura (51,92%), contato com pelos e feridas (23,08%) e mordidas (11,54%), que juntas somaram 86,54%. As principais ações durante a transmissão foram medicar e conter os animais para atendimento veterinário. A quase totalidade dos pacientes afirmou ter procurado atendimento médico após o aparecimento das lesões e recebido orientações sobre a doença. No entanto, a maioria dos infectados não recebeu imunização contra raiva e tétano e mais da metade das pessoas não souberam informar o nome do fármaco utilizado no tratamento da doença. Foi recorrente o relato de tutoria anterior de gatos, o que demonstra familiaridade dos tutores no convívio com os felinos. Os resultados apontaram, então, a existência de um padrão de contato entre felinos e humanos infectados pela esporotricose intradomiciliar, com gatos conhecidos e contato íntimo e frequente em Belo Horizonte, descartando a hipótese de risco aumentado para pessoas que fazem resgate, profissionais de saúde ou protetores. Tais informações alertam os profissionais da vigilância e controle de zoonoses sobre a necessidade de direcionar ações educativas nos consultórios veterinários e com os agentes de combate a endemias para os padrões encontrados.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciência Animalpt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/*
dc.subjectZoonosespt_BR
dc.subjectGatospt_BR
dc.subject.otherCiência animalpt_BR
dc.titleEstudo do padrão de contato da esporotricose zoonótica em Belo Horizote, Minas Gerais.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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