Use este identificador para citar o ir al link de este elemento:
http://hdl.handle.net/1843/77094
Tipo: | Dissertação |
Título: | Estudo do padrão de contato da esporotricose zoonótica em Belo Horizote, Minas Gerais. |
Autor(es): | Brenda Oliveira Matias |
primer Tutor: | Danielle Ferreira de Magalhães Soares |
Resumen: | A esporotricose é uma micose provocada por fungos pertencentes ao complexo Sporothrix sp. Ela acomete mamíferos, sobretudo os felinos domésticos, que albergam uma elevada carga fúngica em suas lesões, constituindo-se assim nos principais disseminadores da doença para seres humanos. O objetivo deste estudo foi avaliar como o contato entre seres humanos e animais infectados influencia o padrão de transmissão da doença. Para tanto, foi realizada uma entrevista, por meio de um questionário estruturado, com 104 indivíduos que tiveram esporotricose no período de 2016-2022, residentes em Belo Horizonte - MG, aleatoriamente sorteados a partir de um banco de dados da Secretaria Municipal de Saúde. Os resultados mostraram que a principal forma de aquisição do fungo (86,54% dos casos humanos) foi por meio de contato com felino infectado, que geralmente residia na casa do paciente e possuía contato frequente íntimo (frequentemente pegar no colo, dormir junto e/ou abraçar/beijar) com o mesmo. Entre os animais infectados, a maioria apresentava sinais clínicos de esporotricose no momento do acidente, com feridas na cabeça ou membros anteriores. O contato com os gatos ocorria, em mais de 70% dos casos, por mais de duas horas por dia e a transmissão foi principalmente por arranhadura (51,92%), contato com pelos e feridas (23,08%) e mordidas (11,54%), que juntas somaram 86,54%. As principais ações durante a transmissão foram medicar e conter os animais para atendimento veterinário. A quase totalidade dos pacientes afirmou ter procurado atendimento médico após o aparecimento das lesões e recebido orientações sobre a doença. No entanto, a maioria dos infectados não recebeu imunização contra raiva e tétano e mais da metade das pessoas não souberam informar o nome do fármaco utilizado no tratamento da doença. Foi recorrente o relato de tutoria anterior de gatos, o que demonstra familiaridade dos tutores no convívio com os felinos. Os resultados apontaram, então, a existência de um padrão de contato entre felinos e humanos infectados pela esporotricose intradomiciliar, com gatos conhecidos e contato íntimo e frequente em Belo Horizonte, descartando a hipótese de risco aumentado para pessoas que fazem resgate, profissionais de saúde ou protetores. Tais informações alertam os profissionais da vigilância e controle de zoonoses sobre a necessidade de direcionar ações educativas nos consultórios veterinários e com os agentes de combate a endemias para os padrões encontrados. |
Asunto: | Ciência animal |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Institución: | UFMG |
Curso: | Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
metadata.dc.rights.uri: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/77094 |
Fecha del documento: | 14-jul-2023 |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado |
archivos asociados a este elemento:
archivo | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
Brenda Oliveira Matias - dissertaçao.pdf | 4.14 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Este elemento está licenciado bajo una Licencia Creative Commons