Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/77874
Type: Dissertação
Title: Conhecimento, atitude e percepções de odontopediatras sobre más oclusões e o tratamento ortodôntico
Other Titles: Knowledge, attitude and perceptions of pediatric dentists about malocclusions and orthodontic treatment
Authors: Pâmella de Moura Dario
First Advisor: Lucas Guimarães Abreu
First Referee: Najara Barbosa da Rocha
Second Referee: Heloisa de Sousa Gomes
Abstract: Corrigir a má oclusão faz parte do atendimento odontológico integral de uma pessoa. Durante a infância, além de fatores genéticos, as crianças estão sujeitas a traumatismos dentários e outras influências externas como sucção de lábio/chupeta/dedo que podem levar ao desenvolvimento de alterações oclusais importantes. Tais alterações podem ser identificadas por um(a) odontopediatra, pois esse(a), muitas vezes, é o(a) primeiro(a) a ter contato com a criança, no momento que o atendimento odontológico é procurado. Considerando as possíveis diferenças de entendimento sobre a necessidade de intervenção ortodôntica por parte do(as) odontopediatras, o objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento do(a) odontopediatra e as atitudes e percepções deste profissional sobre má oclusão e seu diagnóstico. Todos(as) odontopediatras registrados(as) no Conselho Regional de Odontologia de Minas Gerais (CRO-MG) e na Associação Brasileira de Odontopediatria de Minas Gerais (ABOPED-MG) foram convidados a participar. Conhecimento, atitudes e percepções dos(as) odontopediatras foram mensurados por meio de um questionário desenvolvido pelos proponentes dessa pesquisa contendo 32 itens e enviado eletronicamente. O questionário teve 4 seções; a primeira seção continha oito perguntas para avaliação demográfica da amostra; a segunda seção possuía 14 itens sobre avaliação do conhecimento do(a) odontopediatra sobre desenvolvimento das más oclusões e seu diagnóstico; a terceira seção possuía 05 itens que mediram a atitude desses profissionais frente ao encaminhamento e diagnóstico. Já a quarta seção apresentava 05 itens que mediram a percepção do(a) odontopediatra sobre as necessidades e demandas do tratamento ortodôntico infantil. Cada item tinha cinco opções de resposta de acordo com a escala Likert que varia de 1 a 5, para a qual 1= discordo totalmente, 2= discordo, 3= não concordo/nem discordo, 4= concordo, 5= concordo totalmente. Quanto maior o escore, maior o conhecimento e mais positivas eram as atitudes e percepções do(a) odontopediatra em relação à má oclusão e seu diagnóstico em crianças e adolescentes. Foi realizada estatística descritiva e uma análise bivariada. A amostra foi composta por 90 odontopediatras, 80 (88,9%) eram do sexo feminino e 10 (11,1%) do sexo masculino. Em relação ao tipo de instituição em que obtiveram o título de especialista, 70 (77,8%) estudaram odontopediatria em instituições privadas e 20 (22,2%) em instituições públicas. Dos participantes da amostra, 75 (83,3%) relataram não possuírem também especialização em Ortodontia e 15 (16,7%) já tinham concluído especialização nesta área. Indivíduos do sexo masculino apresentaram um escore de percepção significativamente maior (percepção mais positiva em relação ao diagnóstico e desenvolvimento da má oclusão em crianças e adolescentes) em comparação aos indivíduos do sexo feminino (p = 0,04). Indivíduos que estudaram em instituição privada apresentaram uma percepção mais positiva em comparação aos indivíduos que estudaram em instituição pública (p = 0,03). Odontopediatras que também possuíam especialização em Ortodontia apresentaram um escore de conhecimento significativamente maior em comparação aos(as) odontopediatras que não possuíam especialização em Ortodontia (p = 0,02). Indivíduos que reuniam em seu currículo a graduação, especialização, mestrado e doutorado eram os que apresentavam os maiores escores de conhecimento (p = 0,03). Conclui-se que odontopediatras do sexo masculino e com graduação em instituição privada apresentavam percepções mais positivas sobre a abordagem da má oclusão e seu diagnóstico. Odontopediatras que possuíam especialização em Ortodontia e aqueles(as) com vários níveis de formação tinham um maior conhecimento sobre má oclusão e seus diagnósticos.
Abstract: Malocclusion treatment is part of a comprehensive oral health care. During childhood, in addition to genetic factors, children may be affected by dental trauma and other external influences, such as lip/pacifier/thumb sucking, which can lead to the development of significant occlusal changes. These alterations can be identified by a pediatric dentist, who is often the first professional to have contact with the child when oral health care is sought. Considering the possible differences in the understanding of the need for orthodontic intervention on the part of pediatric dentists, the aim of this study was to assess pediatric dentists' knowledge, attitudes, and perceptions about malocclusion and its diagnosis. All pediatric dentists registered within the Regional Dental Council of Minas Gerais (CRO-MG) and the Brazilian Association of Pediatric Dentistry of Minas Gerais (ABOPED-MG) were invited to take part in the study. Pediatric dentists' knowledge, attitudes, and perceptions were measured using a 32- item questionnaire developed by the proponents of this research and sent electronically. The questionnaire had four sections; the first section contained eight questions to assess the demographic characteristics of the sample; the second section had 14 items to assess the knowledge of pediatric dentists about the development of malocclusions and its diagnosis; the third section had five items to assess the attitudes of pediatric dentists about patients’ referral and diagnosis. The fourth section had five items that measured the pediatric dentist's perception of children’s needs and demand for orthodontic treatment. Each item had five response options according to a Likert scale ranging from 1 to 5, for which 1= strongly disagree, 2= disagree, 3= neither agree nor disagree, 4= agree, 5= strongly agree. Descriptive statistics and bivariate analyses were carried out. The sample consisted of 90 pediatric dentists, 80 (88.9%) females and 10 (11.1%) males. With regard to the type of institution from where they obtained the pediatric dentistry degree, 70 (77.8%) studied at private institutions and 20 (22.2%) at public institutions. Of the participants in the sample, 75 (83.3%) reported not having specialized in orthodontics and 15 (16.7%) had already specialized in this area. Males had a significantly higher perception score (more positive perception) than females (p = 0.04). Individuals who had studied pediatric dentistry at a private institution had a more positive perception compared to individuals who had studied at a public institution (p = 0.03). Pediatric dentists who also specialized in orthodontics had a significantly higher knowledge score compared to pediatric dentists who had not specialized in orthodontics (p = 0.02). Individuals who had an undergraduate degree, specialization, a master, and a doctoral degree were the ones who had the higher knowledge score (p = 0.03). One can conclude that male pediatric dentists with a dental degree from private institutions exhibited a more positive perception with respect to malocclusion and its diagnosis. Pediatric dentists who had specialized in orthodontics and those with various levels of training and graduation had a greater knowledge of malocclusion and its diagnosis.
Subject: Odontopediatria
Odontólogos
Ortodontia interceptativa
Ortodontia preventiva
Má oclusão
language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
metadata.dc.publisher.department: FAO - DEPARTAMENTO DE ODONTOPEDIATRIA E ORTODONTIA
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/77874
Issue Date: 28-May-2024
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

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