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http://hdl.handle.net/1843/78596| Tipo: | Tese |
| Título: | Desafios da transmissão da psicanálise na formação em psiquiatria |
| Autor(es): | Luís Fernando Duarte Couto |
| Primeiro Orientador: | Marcia Maria Rosa Vieira Luchina |
| Primeiro membro da banca : | Marcus Andre Vieira |
| Segundo membro da banca: | Marcelo Frederico Augusto dos Santos Veras |
| Terceiro membro da banca: | Nádia Laguardia de Lima |
| Quarto membro da banca: | Sergio Passos Ribeiro de Campos |
| Resumo: | Este trabalho tem sua origem com uma experiência de ensino da psicanálise de orientação lacaniana em uma residência de psiquiatria na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. Procuramos formular nessa tese os desafios concernentes a essa transmissão, partindo, para isso, da articulação entre a psiquiatria e a psicanálise, nos pontos em que se aproximam e naqueles que se distanciam, bem como em suas relações com a ciência. Buscamos nos orientar pelas questões epistêmicas e éticas que dizem respeito à psiquiatria e à psicanálise para justificar a nossa proposta: transmitir a psicanálise na formação em psiquiatria é necessário e legítimo. Nosso percurso seguirá, então, contextualizando os problemas de algumas alianças da psiquiatria no mundo atual, sobretudo a partir da junção do discurso científico com o discurso do capitalista. Com isso, indicamos os riscos de uma prática psiquiátrica que desconsidere a singularidade. Pesquisamos como se dá o ensino da psicanálise em Freud e Lacan em duas vertentes: como ensinam e como pensam o ensino. Encontramos, assim, o que nomeamos como uma falha de transmissão em Freud e, com Lacan, a transmissão de uma falha. Feita essa retomada, nossa investigação avança em direção a duas questões. A primeira diz respeito a como ensinar a psicanálise no século XXI. Diante das mudanças no estatuto do saber ao longo dos tempos, como ensinar o que não se ensina àquele que traz o saber no bolso? A outra questão se refere a o que leva um praticante da psicanálise a se dedicar ao impossível de ensinar. Ou, em outras palavras, o que podemos extrair do estilo mais singular daquele que ensina. Chegamos a algumas formulações que nos orientam sobre o que seria possível fazer diante de um suposto residente hipermoderno, aquele que crê em uma entidade composta pela trindade saber-verdade-objeto. Além disso, buscamos avançar a investigação de o que seria um ensino que se dê além da fantasia daquele que ensina. Algumas questões restam em aberto, sobretudo a respeito da função do objeto voz em uma prática de transmissão da psicanálise. |
| Assunto: | Psicologia - Teses Psicanálise - Teses Psiquiatria - Teses Ensino - Teses |
| Idioma: | por |
| País: | Brasil |
| Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
| Sigla da Instituição: | UFMG |
| Departamento: | FAF - DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA |
| Curso: | Programa de Pós-Graduação em Psicologia |
| Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
| metadata.dc.rights.uri: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
| URI: | http://hdl.handle.net/1843/78596 |
| Data do documento: | 5-Jul-2024 |
| Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado |
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| Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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