Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/78868
Tipo: Dissertação
Título: Estudo do efeito de uma sessão de treino de força na musculação sobre as concentrações plasmáticas e urinárias de irisina em homens treinados
Autor(es): Larissa Ferreira Jacomini Tavares
Aline Silva de Miranda
Albená Nunes da Silva
Primeiro Orientador: Aline Silva de Miranda
Primeiro Coorientador: Albená Nunes da Silva
Primeiro membro da banca : Aline Silva de Miranda
Segundo membro da banca: Albená Nunes da Silva
Terceiro membro da banca: Paula Luciana Scalzo
Quarto membro da banca: Maicon Rodrigues Albuquerque
Resumo: Exercícios específicos para o fortalecimento do sistema musculoesquelético, tais como a musculação, são recomendados pela Organização Mundial da Saúde para a obtenção de benefícios para a saúde. De maneira geral, os benefícios à saúde promovidos pelo exercício físico (EF) são consequência das adaptações induzidas em diferentes tecidos do corpo. Parte destas adaptações ocorre por meio de mediadores de sinalização endócrina, tais como a irisina, que são liberados em resposta ao EF. A literatura científica tem construído uma robusta base de evidências que indicam que a irisina promove benefícios metabólicos e neuronais e que o EF aumenta os níveis de irisina circulante. Em sua maioria, os estudos que investigaram tal resposta, utilizaram exercícios aeróbicos. Entretanto, o efeito agudo do treino de força, especificamente na musculação, sobre as concentrações periféricas da irisina permanece pouco elucidado. Dessa forma, o objetivo geral desse estudo foi estudar o efeito de uma sessão de treino de força na musculação sobre as concentrações plasmáticas e urinárias de irisina em homens adultos treinados. Preencheram os critérios de inclusão, 14 homens saudáveis e experientes em treinamento de musculação, (idade: 40,81±5,77 anos; altura: 174,5±5,898 cm; peso: 85,37±10,61 kg). O protocolo de musculação foi composto por três exercícios, a saber: Supino reto, Leg press 45º e Pulley anterior fechado. O protocolo adotado foi composto por quatro séries de repetições máximas (RMs) a 60% de 1 RM, com intervalos de 120 segundos entre séries e exercícios. A cadência usada foi de um segundo de fase concêntrica e dois segundos de fase excêntrica (1"con:2"exc). O sangue foi coletado nos momentos antes (baseline), imediatamente após e uma hora após a realização do treino de força. Amostras de plasma foram coletadas em todos os momentos e de urina antes e até uma hora após o treino. A concentração de irisina no plasma e na urina foi mensurada pelo método ELISA sanduíche. A análise dos resultados mostra que, uma sessão de treino de força a 60% de 1RM foi capaz de elevar significativamente a concentração de lactato de 1,193±0,3852 para 15,69±2,226 mmol/L, a frequência cardíaca de 93,95±10,87 para 126,8±10,23 bpm e a PSE de 0 para 9,393±0,8069, entretanto não alterou as concentrações de irisina na urina ou no plasma dos voluntários. Uma correlação positiva foi observada entre a idade dos voluntários e a concentração plasmática de irisina antes da realização do treino de força. O presente estudo mostrou que, embora o treino de força tenha induzido respostas agudas próprias desse tipo de protocolo, uma única sessão de treino de força na musculação não alterou as concentrações plasmáticas e urinárias de irisina em homens adultos experientes em treinamento de força. Além disso, foi demonstrado que em homens muito ativos fisicamente, existe uma associação direta entre idade e a concentração plasmática basal de irisina.
Abstract: Specific exercises for strengthening the musculoskeletal system, such as weight training, are recommended by the World Health Organization to obtain health benefits. In general, the health benefits promoted by physical exercise (PE) are a consequence of the adaptations induced in different tissues of the body. Part of these adaptations occurs through endocrine signaling mediators, such as irisin, which are released in response to exercise. The scientific literature has built a robust evidence base indicating that irisin promotes metabolic and neuronal benefits and that PE increases circulating irisin levels. Most of the studies that investigated this response used aerobic exercises. However, the acute effect of strength training, specifically in weight training, on the peripheral concentrations of irisin remains poorly understood. As a result, the general objective of this study was to study the effect of a strength training session in bodybuilding on plasma and urinary concentrations of irisin in trained adult men. The inclusion criteria were met by 14 healthy men experienced in strength training (age: 40.81±5.77 years; height: 174.5±5.898 cm; weight: 85.37±10.61 kg). The weight training protocol was composed of three exercises - bench press, leg press 45º, and closed anterior pulley. The protocol adopted consisted of four sets of maximum repetitions (RM) at 60% of 1 RM, with 120-second intervals between sets and exercises. The cadence used was one second of the concentric phase and two seconds of the eccentric phase (1"con:2"exc). Blood was collected before (baseline), immediately after, and one hour after strength training. Plasma samples were collected three times and urine samples before and up to one hour after the exercise. The concentration of irisin in plasma and urine was measured by the sandwich ELISA method. The analysis of the results shows that a strength training session at 60% of 1RM was able to increase lactate concentration from 1.193±0.3852 to 15.69±2.226 mmol/L significantly, a heart rate of 93.95 ±10.87 to 126.8±10.23 bpm and SPE PSE from 0 to 9.393±0.8069, however it did not change the irisin concentrations in the urine or plasma of the volunteers. A positive correlation was observed between the age of the volunteers and the plasma concentration of irisin before the performance of strength training. The present study showed that, although strength training-induced acute responses were typical of this type of protocol, a single strength training session in weight training did not alter plasma and urinary irisin concentrations in adult men experienced in strength training. Furthermore, it has been shown that in very physically active men, there is a direct association between age and basal plasma irisin concentration.
Assunto: Neurociências
Exercício físico
Treinamento de força
Músculos
Irisina
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: ICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS
Curso: Programa de Pós-Graduação em Neurociências
Tipo de Acesso: Acesso Restrito
URI: http://hdl.handle.net/1843/78868
Data do documento: 28-Nov-2022
Término do Embargo: 29-Nov-2024
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