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http://hdl.handle.net/1843/80475
Tipo: | Dissertação |
Título: | Can prey fish (Poecilia vivipara) develop the ability to recognize invasive predators through coexistence? |
Título(s) alternativo(s): | Presas (Poecilia vivipara) podem desenvolver a habilidade de reconhecer predadores invasores através da coexistência? |
Autor(es): | Lucas Santos Pires Dias Paulo Enrique Cardoso Peixoto Rafael Pereira Leitão |
primer Tutor: | Rafael Pereira Leitão |
primer Co-tutor: | Paulo Enrique Cardoso Peixoto |
primer miembro del tribunal : | Paula Cabral Eterovick |
Segundo miembro del tribunal: | Taise Miranda Lopes |
Resumen: | Through repeated interactions over time, predators and prey can develop traits that allow them to deal more effectively with each other, either through learning or evolutionary mechanisms. On the other hand, prey can suffer high predation levels when interacting with novel predators, due to the inability to recognize and respond to them, in a process known as prey naiveté. This scenario can result from the introduction of invasive predator species, which can severely impact native prey populations. While naiveté can be devastating for prey, coexistence with novel predators can lead to the acquired ability to recognize and react to them. To test this hypothesis, we conducted an aquarium experiment in which we exposed groups of the native fish Poecilia vivipara to visual cues from both an invasive (Cichla kelberi) and a native predator (Hoplias malabaricus), while measuring the antipredator responses of P. vivipara. The tested individuals of P. vivipara originated from two populations, one being from the Doce River Basin and the other from the Paraopeba River Basin. Both populations coexist with H. malabaricus, while only the Doce River Basin population coexists with C. kelberi. We expected both populations of P. vivipara to respond to H. malabaricus and only the population in coexistence with C. kelberi to respond to this invasive predator. While populations differed in their antipredator responses, these differences were not limited to the invasive predator cues. The coexisting population responded to all experimental cues, including the control treatment, suggesting a generalized fear of unfamiliar stimuli (i.e., neophobia). Neophobia can help prey respond more effectively to novel predators and could be partially responsible for this population’s persistence after the introduction of invasive predators. The non-coexisting population, on the other hand, did not respond to any experimental cues, which could be related to the lower predation pressure it is subject to in comparison with the coexisting population, and could suggest a greater vulnerability to non-native predators. |
Abstract: | Através de repetidas interações ao longo do tempo, predadores e presas podem desenvolver características que lhes permitem lidar de forma mais eficaz uns com os outros, seja por meio de aprendizado ou mecanismos evolutivos. Por outro lado, presas podem sofrer altos níveis de predação ao interagir com novos predadores, devido à incapacidade de reconhecê-los e de responder a eles, em um processo conhecido como ingenuidade de presas. Esse cenário pode resultar da introdução de predadores invasores, que podem impactar severamente as populações de presas nativas. Embora a ingenuidade possa ser devastadora para as presas, a coexistência com novos predadores pode levar à aquisição da capacidade de reconhecê-los e de reagir a eles. Para testar essa hipótese, realizamos um experimento em aquário no qual expusemos grupos do peixe nativo Poecilia vivipara a pistas visuais de um predador invasor (Cichla kelberi) e de um predador nativo (Hoplias malabaricus), e mensuramos as respostas antipredatórias de P. vivipara. Os indivíduos de P. vivipara utilizados no experimento pertenciam a duas populações, sendo uma delas originária da Bacia do Rio Doce e a outra da Bacia do Rio Paraopeba. Ambas as populações coexistem com H. malabaricus, enquanto apenas a população da Bacia do Rio Doce coexiste com C. kelberi. Esperávamos que ambas as populações de P. vivipara respondessem a H. malabaricus, e que apenas a população em coexistência com C. kelberi respondesse a esse predador invasor. Embora as populações tenham diferido em suas respostas antipredatórias, essas diferenças não se limitaram às pistas visuais do predador invasor. A população em coexistência com C. kelberi respondeu a todas as pistas experimentais, incluindo o tratamento controle, sugerindo um medo generalizado de estímulos desconhecidos (neofobia). A neofobia pode ajudar as presas a responder de forma mais eficaz a novos predadores, podendo ser parcialmente responsável pela persistência dessa população após a introdução de predadores invasores. A população que não coexiste com C. kelberi, por outro lado, não respondeu a nenhuma pista experimental, o que pode estar relacionado à menor pressão de predação à qual está sujeita, em comparação com a população coexistente, e pode sugerir uma maior vulnerabilidade a predadores não nativos. |
Asunto: | Ecologia Poecilia Ciclídeos Hoplias Malabaricus Comportamento Predatório |
Idioma: | eng |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Institución: | UFMG |
Departamento: | ICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS |
Curso: | Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Conservacao e Manejo da Vida Silvestre |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
metadata.dc.rights.uri: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/80475 |
Fecha del documento: | 28-nov-2024 |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado |
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